O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 55

Resumo de 55 - PRECISO DE ALGO DOCE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 55 - PRECISO DE ALGO DOCE do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 55 - PRECISO DE ALGO DOCE, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

A madrugada estava silenciosa, envolta apenas pelo som sutil do ar-condicionado e da respiração compassada de Thor. Celina, aninhada em seus braços, sentia o calor do corpo dele aquecê-la como um cobertor. Dormiam de conchinha, e ela se sentia protegida ali, encaixada perfeitamente em seus braços. Mas algo inesperado começou a incomodá-la. Um desejo incontrolável, insistente, fez seus olhos se abrirem de repente.

“Preciso de algo doce.”

O pensamento veio como uma urgência.

Com cuidado, ela tirou as mãos de Thor da cintura, movendo-se com delicadeza para não despertá-lo. Ele resmungou baixinho, mas não acordou. Celina se levantou, calçando os chinelos e pegando o celular da mesinha de cabeceira: 03:00 da madrugada.

Ela caminhou até a pequena cozinha da suite. Abriu os armários um por um, mas nada ali parecia atrativo. Foi até a geladeira e, ao abrir a porta, seus olhos brilharam: duas embalagens com fatias de bolo red velvet, perfeitamente embaladas. Ela sorriu como uma criança que acabara de encontrar um tesouro.

— Aí sim… — murmurou, salivando.

Pegou uma das fatias, abriu a gaveta do armário e retirou um talher. Sentou-se à mesa de jantar, que ainda estava posta, com os guardanapos elegantemente dobrados, a taça de Thor vazia e a sua ainda cheia, pois não bebeu por conta da gravidez. O aroma do vinho ainda estava no ar. Ela sorriu, recordando-se da noite maravilhosa que haviam vivido.

Cortou um pedaço generoso e o levou à boca. O sabor invadiu seu paladar como um abraço quente. Mastigou devagar, saboreando cada nota doce. Era como se aquele bolo tivesse sido feito sob medida para o momento.

— Meu primeiro desejo… — disse, entre um suspiro e outro.

Pegou outro pedaço... e mais outro. Estava achando o máximo viver o primeiro desejo da gravidez. Ela olhou para o ventre com olhos marejando e começou acariciar a barriga sussurrando com carinho:

— Meus amores... foi o papai de vocês que comprou esse bolo. — Sorriu com ternura. — Filhos... vocês têm um papai. E a gente está tentando dar certo... ele só ainda não sabe da existência de vocês dois.

Com um sorriso bobo, tirou uma foto do prato com o bolo e mandou para Tatiana no W******p com a legenda:

"O primeiro desejo da madrugada da gravidinha"

E colocou um coração.

Tatiana respondeu em segundos:

"Ai meu Deus! Já começou? Avisa os gêmeos que a mamãe tá oficialmente ativada! Amo!"

Celina riu baixo, bloqueou o celular e voltou a saborear o bolo, completamente entregue àquele momento.

No quarto, Thor se mexeu na cama. Esticou o braço e, ao não sentir o corpo de Celina ali, abriu os olhos, jogou as cobertas de lado e levantou-se. Caminhou até o banheiro e deu uma leve batidinha na porta.

— Celina?

Nenhuma resposta.

Abriu a porta devagar e viu que estava vazio. Com o cenho franzido, voltou até a cama, pegou o celular e viu que eram 03:30h da madrugada. Preocupado, saiu do quarto — ainda só de cueca box — e seguiu pela suíte.

Ao se aproximar da área de jantar, viu Celina sentada à mesa comendo o bolo, e achou aquilo inusitado pela hora.

Ficou de pé próximo à mesa, observando-a, e perguntou com um tom divertido:

— Você tem o costume de sair comendo de madrugada?

Celina, meio sem graça, sorriu de lado.

— Thor… — ela sussurrou, olhando para baixo, sem saber onde enfiar os olhos.

Ele levantou o rosto dela com delicadeza, segurando pelo queixo, e se aproximou do ouvido dela.

— Quero comer esse bolo delicioso… porque tô viciado — disse com a voz carregada de intenção.

Ele encostou o rosto no pescoço dela, inalou o cheiro da pele, beijando suavemente até alcançar a boca. O beijo foi calmo no início, mas logo se aprofundou, e Celina sentiu borboletas agitadas em seu estômago. Um calor percorreu seu corpo inteiro.

Mas de repente, ela o empurrou com força e correu em disparada até o banheiro, se trancando.

Thor ficou parado, confuso, o coração acelerado e sem entender o que havia acontecido.

No banheiro, Celina se trancou, caiu de joelhos diante do vaso e começou a vomitar. O bolo… toda a emoção… o beijo… tudo parecia misturado em uma tempestade dentro dela.

Thor bateu na porta, preocupado.

— Celina? O que houve?

Ela não respondeu, apenas chorava, ajoelhada, com as mãos apoiadas no vaso e o corpo tremendo.

Do lado de fora, ele permanecia parado, confuso e preocupado. Seus pensamentos estavam acelerados. A reação de Celina não parecia apenas uma indisposição comum, havia algo mais ali... e ele sentia isso.

Depois que o mal-estar passou, Celina apoiava os cotovelos na pia de mármore enquanto enxaguava o rosto. Depois, escovou os dentes lentamente, tentando controlar a ânsia e o coração acelerado. Olhou-se no espelho e inspirou profundamente, buscando forças para manter a mentira. Ela ainda não estava pronta para contar. Não agora. Não com tanto medo do que isso poderia significar para eles.

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