O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 57

Resumo de 57 - VOCÊ PRECISA CONFIAR EM MIM: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 57 - VOCÊ PRECISA CONFIAR EM MIM – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 57 - VOCÊ PRECISA CONFIAR EM MIM é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Ela abriu os olhos devagar, sentindo o corpo pesado, os olhos um pouco inchados. A primeira coisa que viu foi o espaço vazio na cama. Depois, ouviu o som da água correndo no banheiro.

Por instinto, pensou em levantar, ir até lá e entrar no banho com ele. Sentir a água quente sobre os dois, os corpos se encontrando de novo. Mas a lembrança da madrugada... da dor, da fragilidade que expôs sem querer... aquilo ainda estava nela. Não conseguia fingir que nada havia acontecido. Não dava para simplesmente ignorar o que sentiu. O medo ainda estava ali.

Então desistiu.

Continuou deitada por alguns minutos, até ouvir o som da água cessando.

Thor saiu do banheiro envolto em uma toalha, os cabelos ainda pingando. Ao vê-la acordada, parou por um instante na porta. Os olhares se encontraram.

Celina puxou o lençol até o peito, meio sem jeito, mas tentou sorrir.

— Bom dia...

— Bom dia — ele respondeu, com um tom calmo, mas um olhar mergulhado em pensamentos que ela não conseguia decifrar.

Por um momento, nenhum dos dois disse nada. Havia uma delicadeza no ar, como se qualquer gesto mal calculado pudesse quebrar algo invisível.

Então Thor se aproximou, sentando-se na beirada da cama.

— Hoje nós vamos tomar café no restaurante do hotel, tudo bem? — perguntou, passando a mão nos cabelos ainda úmidos.

— Tudo — ela respondeu com um aceno de cabeça e um sorriso pequeno.

Assim que ele se levantou para colocar a roupa, Celina levantou também e foi direto para o banheiro. Encarou seu reflexo por um tempo antes de entrar no chuveiro. Quando a água quente começou a cair sobre seu corpo, ela fechou os olhos e respirou fundo.

— Você precisa contar pra ele — murmurou, com a voz embargada. — Não dá mais pra esconder isso, Celina... ou vai perdê-lo. Se é que já não perdeu.

Terminou o banho em silêncio, enxugou-se com calma e cuidou da pele, como fazia todas as manhãs. Escovou os dentes devagar, tentando organizar os pensamentos, ensaiando o que diria, como começaria. Mas nenhuma frase parecia boa o bastante.

Quando saiu do banheiro, Thor não estava mais no quarto.

O coração dela apertou. Pequenos pensamentos começaram a surgir, involuntariamente:

"Ele está distante... está mudando... talvez já esteja se afastando..."

Sacudiu a cabeça, como se pudesse expulsar as vozes que gritavam inseguranças. Caminhou até o armário, escolheu uma roupa leve, algo simples, mas bonito. Antes de se vestir, parou diante do enorme espelho que tinha no quarto.

Colocou uma lingerie branca, rendada. Sentiu-se vulnerável. Sentiu-se exposta.

Estava prestes a vestir a roupa quando ouviu a porta do quarto se abrindo.

Thor entrou, parou por um segundo ao vê-la ali de frente para o espelho, ainda de lingerie. Celina abaixou os olhos, sem coragem de encará-lo.

Ele caminhou até ela. Parou atrás. Suas mãos firmes, porém gentis, a envolveram pela cintura, e ele a puxou de leve contra o próprio corpo. O calor dele invadiu o dela.

— Obrigada... — sussurrou. — Por ficar. Por cuidar de mim. Por me esperar.

Thor apenas a envolveu mais. Em silêncio. Como se dissesse com o corpo tudo o que ainda não sabia como colocar em palavras.

Depois de se vestirem, Celina foi a primeira a sair do quarto. Caminhou até a pequena cozinha da suíte, o remédio de enjoo em mãos. Pegou um copo de vidro no armário e encheu com água gelada. Tomou o comprimido em silêncio, tentando afastar os pensamentos que insistiam em persegui-la desde a madrugada.

Thor estava na varanda, ao celular. Falava com a voz baixa, mas firme. Assim que desligou, entrou e caminhou até ela.

— Está pronta? — perguntou, com um olhar atento.

Celina assentiu com a cabeça. — Sim.

Saíram da suíte juntos. No elevador, Thor a puxou suavemente para perto e a envolveu pela cintura. Ela ficou de costas para ele, apoiada em seu peito. Ele fechou os olhos por um instante e inspirou profundamente, sentindo o cheiro do cabelo dela. Amava aquele cheiro. Aquilo o acalmava como poucas coisas no mundo.

Ao chegar ao térreo, saíram do elevador de mãos dadas. O caminho até o restaurante do hotel foi marcado por olhares curiosos e admirados. Celina parecia brilhar mesmo nos momentos mais frágeis, e Thor percebia cada olhar direcionado a ela com um misto de orgulho e cuidado.

No restaurante, havia uma movimentação considerável. Pessoas tomando café, conversando, rindo. Eles se acomodaram em uma mesa reservada perto da janela, onde o sol da manhã filtrava com suavidade pelas cortinas.

Celina pegou um pouco de mamão e iogurte. Thor serviu café para ele.

Estavam em silêncio, quando o celular dele vibrou.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR