O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 58

Resumo de 58 - ESTOU ME PERMITINDO SER FELIZ: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 58 - ESTOU ME PERMITINDO SER FELIZ de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Thor olhou a tela e bufou, impaciente. Atendeu.

— Oi.

A voz do outro lado era doce, mas carregada de um tom forçado de carinho.

— Amor... você não me liga mais. Não quer saber como estou?

Thor franziu o cenho, revirou os olhos e respondeu, seco:

— Isabela, agora?

— Poxa, amor... — insistiu ela. — Sinto sua falta. Estou com saudade...

Thor fechou os olhos com força, tentando manter a calma.

— Estou muito ocupado. Conversamos depois.

— Precisamos conversar. — ela insistiu, a voz mais baixa, quase melosa.

— Assim que eu voltar, te procuro. — E sem dar espaço para mais nada, desligou.

Assim que Thor desligou a ligação abruptamente, Isabela ficou olhando para o celular em sua mão, os olhos brilhando de raiva.

— Maldito... — sussurrou entre dentes, apertando o aparelho com força.

Ela jogou o telefone em cima da cama com violência e começou a andar de um lado para o outro, furiosa.

— Tem alguma coisa errada... — murmurou para si mesma. — Ele nunca foi de me tratar assim, nunca me deixou no vácuo desse jeito, como tem sido ultimamente.

Seu olhar se estreitou, e uma determinação fria tomou conta de suas feições.

— O controle não pode escapar das minhas mãos. Não agora. — Ela respirou fundo, tentando se acalmar, mas a raiva latejava em suas têmporas. — Seja o que for, eu vou descobrir. Mais cedo ou mais tarde...

Isabela cruzou os braços, com um sorriso amargo se formando no canto da boca.

— E se Thor está pensando que vai se livrar de mim tão facilmente... está muito enganado. — Seus olhos faiscavam de malícia. — Agora eu tenho um trunfo nas mãos.

Ela se jogou na poltrona do quarto em seu apartamento, traçando mentalmente seus próximos passos.

No jogo dela, não existia perder.

No restaurante, Celina quieta estava, quieta permaneceu. Apenas mexia no prato, tentando disfarçar a angústia que lhe subia à garganta.

Thor notou. Pegou a mão dela com delicadeza e a beijou no dorso.

— Você está me fazendo tão bem — disse com sinceridade no olhar.

Celina forçou um sorriso e respondeu com doçura:

— Você também está me fazendo bem...

Eles terminaram o café sem pressa, em um silêncio confortável, cada um digerindo seus próprios pensamentos. Depois, levantaram-se e seguiram juntos para a empresa, prontos — ou quase — para enfrentar o que o dia ainda traria.

A manhã seguia ensolarada quando Thor e Celina chegaram à empresa. Logo na entrada, a secretária se levantou com um sorriso discreto, mas com um certo ar de urgência no olhar.

— Senhor Thor — ela disse, parando-o antes que entrasse na sala — tem uma pessoa esperando pelo senhor em sua sala. Chegou há alguns minutos.

Thor ergueu as sobrancelhas, surpreso. Celina, ao lado dele, sorriu com leveza e disse:

— Eu vou ao banheiro aqui mesmo e depois te encontro lá dentro.

Ele assentiu e seguiu em direção à sala. Quando empurrou a porta, deparou-se com Verônica, de pé, olhando pela janela. Ela se virou rapidamente, abrindo um sorriso radiante.

— Fui hipnotizado por um par de olhos verdes. — O tom foi suave, cheio de admiração.

Verônica riu alto.

— Essa foi nova. Nunca te vi assim.

— Estou me permitindo ser feliz — disse Thor, sincero.

— E eu fico muito feliz por você, de verdade — respondeu ela, com um olhar que percorria Celina de cima a baixo, como quem analisava cada detalhe da mulher que o tinha mudado.

Celina permaneceu em silêncio, apenas observando e absorvendo.

— Mas vamos ao que interessa — disse Verônica, voltando ao tom profissional. — Eu queria te convidar para uma entrevista ao vivo, hoje à noite, durante o jantar de gala. A emissora está cobrindo o evento, e seria incrível ter você lá, Thor.

— Só vou aceitar porque é você — disse ele, descontraído.

Eles conversaram mais alguns minutos, até que Verônica se levantou para se despedir. Antes de sair, deu outro abraço apertado em Thor — mais um daqueles longos demais para o conforto de Celina. Ela manteve o semblante calmo, mas por dentro algo se contorcia.

Quando a porta se fechou atrás de Verônica, Celina quebrou o silêncio:

— Vocês se conhecem há muito tempo?

Thor olhou para ela, ainda sentado.

— Sim. De outros tempos... antes de tudo isso.

Celina apenas assentiu com a cabeça, se levantou e caminhou até o armário. Pegou uma pasta com documentos.

— Esses precisam da sua assinatura — disse, sem alterar o tom.

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