Resumo de 80 - VOCÊ É UMA MULHER INCRÍVEL – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 80 - VOCÊ É UMA MULHER INCRÍVEL é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Gabriel voltou para o quarto já vestido, com os cabelos ainda um pouco úmidos, mas com o sorriso calmo de sempre no rosto.
— Ei, que tal ir pra cozinha comigo? Vou preparar nosso café — disse ele, com a voz suave.
Celina se sentou na cama e balançou a cabeça com um sorriso sem graça.
— Não precisa, Gabriel... Eu já dei trabalho demais. Na verdade, eu acho que já está mais do que na hora de eu ir pra casa.
— De jeito nenhum. Não aceito você sair daqui sem tomar café comigo. É o mínimo que posso fazer, depois de ontem — respondeu ele com aquele jeito encantador que a fazia se sentir acolhida.
Celina cedeu com um suspiro leve e o acompanhou até a cozinha. Enquanto ele pegava as xícaras e ligava a cafeteira, virou-se para ela.
— Como você está se sentindo hoje?
Ela apoiou os cotovelos sobre a mesa e cruzou os dedos, respirando fundo.
— Melhor que ontem, sem dúvidas... — fez uma pausa e o encarou com ternura — Obrigada, Gabriel. Por tudo. Por ter me acolhido aqui, por ter ido atrás de mim. Eu... eu não sabia o que fazer ontem. Eu estava completamente desnorteada.
Gabriel se aproximou com uma xícara para ela e outra para si. Sentou-se à frente dela.
— Você não precisa agradecer, Celina. Faria tudo de novo se fosse preciso. Eu só quero que você esteja bem. Se quiser conversar... estou aqui.
Celina hesitou, mordendo o lábio inferior.
— É uma história longa... você não vai querer perder tempo com isso.
— Se eu não quisesse, não teria ido atrás de você ontem, lembra? — disse ele, olhando diretamente em seus olhos. — Hoje é minha folga. Só tenho compromisso à noite. Vou cantar num casamento. Então... tenho tempo de sobra.
Ela riu, apesar do peso no peito.
— Tá bom... Mas promete que não vai me julgar?
— Prometo. E olha, no nosso primeiro encontro eu te julguei em algum momento?
Celina sorriu com mais sinceridade dessa vez.
— Não, você foi super gente boa.
— Então pronto. Pode começar.
Celina respirou fundo, baixou os olhos para a xícara de café e começou:
— Tudo começou quando eu descobri a traição do meu marido, César. Peguei ele com a secretária dele, dentro do escritório da empresa. Foi horrível... parecia que o chão tinha sumido. Saí de lá completamente em choque, dirigindo sem rumo... — ela fez uma pausa, engolindo seco. — E, no meio daquela noite, conheci um cara. Um desconhecido. A gente acabou se envolvendo, foi um impulso, eu estava tão... perdida. No dia seguinte, fui embora como uma fugitiva.
Gabriel escutava em silêncio, sem interromper, apenas fazendo um gesto com a cabeça para ela continuar.
— Quando cheguei em casa, o César já sabia. Me agrediu, me expulsou de casa... e eu fui embora uns dias depois. Pouco tempo depois, descobri que estava grávida... do desconhecido. E decidi ter o bebê. Os bebês, na verdade... são gêmeos.
Celina suspirou, sentindo o coração apertar de novo.
— Quando voltamos, fomos pra cobertura dele. E lá... estavam a noiva e os pais dele, com um jantar surpresa. Eu participei do jantar. No meio da noite, a noiva dele anunciou que estava grávida... e os pais dele ficaram radiantes. O pai disse que agora o casamento tinha que sair.
Ela precisou de um momento para conter o choro, e Gabriel apenas a observava com empatia nos olhos.
— Ele não me disse nada sobre esse casamento. Nada. E no final da noite, ele foi conversar com ela no quarto. Eu ouvi... estavam brigando. A mãe dele percebeu tudo, percebeu que havia algo entre mim e o Thor. Eu não consegui suportar... saí de lá sem rumo pela rua, sem saber pra onde ir. — Ela respirou fundo. — E foi justamente ontem... que tomei a decisão de contar sobre a gravidez. E tudo... desabou.
Um silêncio respeitoso tomou conta do ambiente. Gabriel segurou a mão dela por sobre a mesa.
— Celina... você é uma mulher incrível. Forte. Não sou a favor de mentiras, mas naquele momento, você fez o que pra você era o certo. Estava protegendo seus filhos. E eu admiro muito isso.
Celina olhou para ele com os olhos brilhando, emocionada.
— Obrigada por me ouvir. Precisava muito disso hoje.
— E sempre que precisar... você sabe onde me encontrar.
Gabriel olhou com carinho para ela, seus olhos atentos, mas suaves.
— Posso te dar um conselho?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...