O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 82

Resumo de 82 - EU NUNCA QUIS QUE ISSO ACONTECESSE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 82 - EU NUNCA QUIS QUE ISSO ACONTECESSE – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

82 - EU NUNCA QUIS QUE ISSO ACONTECESSE mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Mas antes que pudesse concluir, Thor a agarrou pelo braço, a mão forte como um grito silencioso.

— Vem comigo agora. — disse entre os dentes, já a conduzindo em direção ao carro.

Celina tentou resistir, o coração acelerado.

— Me solta, Thor! — protestou, tentando se livrar da pressão da mão dele, que apertava com mais força do que ele imaginava.

Gabriel avançou.

— Você não ouviu o que ela disse? — a voz dele firme, autoritária, sem levantar o tom.

Ele segurou o braço de Thor, num gesto de contenção. Foi o estopim.

Thor, no auge do cansaço, do ciúme e da preocupação, explodiu. Num impulso cego, o punho dele se fechou e avançou antes mesmo que a razão pudesse contê-lo.

O soco atingiu Gabriel com força.

O som seco do impacto ecoou no ar.

Gabriel cambaleou e caiu no chão, levando a mão ao rosto atingido.

— Gabriel! — gritou Celina, o coração disparado. Ela correu até ele, se ajoelhando ao seu lado com desespero.

— Você tá bem? Fala comigo, por favor... — disse ela, com a voz trêmula e os olhos marejados.

Gabriel gemeu de dor, tentando levantar a cabeça devagar. O rosto já começava a inchar, o sangue latejava na região atingida.

Celina se virou para Thor, agora com os olhos cheios de lágrimas, incendiados de indignação.

— O que você fez?! — gritou, sentindo o peito rasgar por dentro. — Vai embora, Thor!

As palavras cortaram o ar como navalhas.

Thor parou onde estava. O punho ainda fechado, o peito arfando. Ele a olhou como se tivesse levado um golpe ainda mais duro. Seu olhar ficou fixo nela, e a expressão que tomou seu rosto era uma mistura devastadora de dor, confusão e orgulho ferido.

Nesse momento, a porta da mansão se escancarou. Tatiana surgiu, seguida por Roberto. Ambos assustados pela gritaria.

— O que tá acontecendo aqui?! — exclamou Tatiana, em choque ao ver Gabriel no chão e Celina em prantos.

Roberto correu até Thor, tentando contê-lo.

Celina se ergueu. O corpo inteiro tremia, mas ela encontrou força em meio ao caos. Avançou até Thor e o empurrou com as duas mãos, tomada por uma raiva descontrolada.

— Vai embora! Sai daqui! — gritou, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

Thor hesitou. Seus olhos procuraram os dela, como se ainda houvesse esperança, como se precisasse ouvir outra coisa, qualquer coisa diferente daquelas palavras.

— É isso mesmo que você quer, Celina? — perguntou ele, a voz trêmula, quebrada. — Quer que eu vá embora?

O silêncio de Celina foi mais devastador do que qualquer resposta.

Roberto se aproximou e segurou o braço de Thor com firmeza.

Gabriel forçou um sorriso. O orgulho ferido e o rosto doendo muito mais do que ele deixava transparecer.

— Obrigado... mas prefiro ir pra casa. Preciso de um tempo pra processar tudo isso. — sua voz era baixa, carregada de frustração e uma tristeza contida

Ele olhou para Celina mais uma vez, com um carinho silencioso, e disse:

— Se precisar de mim, é só ligar. Ou você sabe onde me encontrar. — completou, firme, mas com uma ternura que apertou o peito dela.

Celina apenas assentiu com um leve movimento de cabeça, ainda sem conseguir falar mais nada.

Gabriel foi até o carro, abriu a porta e pegou a pequena mala de Celina. Caminhou até elas novamente e a entregou para Tatiana, como quem entrega algo precioso.

— Cuida dela, por favor. — disse num tom quase inaudível, antes de encarar Celina pela última vez. — Fica bem. Cuida dos bebês... e de você.

Tatiana e Celina observaram em silêncio enquanto Gabriel se afastava, caminhando com dignidade, apesar da dor que se escondia em cada passo.

Assim que a porta do carro bateu e o motor se afastou, Tatiana puxou Celina com delicadeza pela mão.

— Vamos entrar. Chega de dor por hoje.

Tatiana passou o braço pelas costas de Celina, conduzindo-a com delicadeza para dentro da mansão. O silêncio entre elas era carregado de sentimentos que ainda não tinham nome — mágoa, culpa, exaustão... e uma dor que não parecia ter fim.

A porta se fechou atrás das duas, selando um novo capítulo.

E lá fora, sob o céu da manhã, a história entre Celina e Thor, entre Celina e Gabriel, ainda queimava em brasas vivas.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR