O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 84

Resumo de 84 - É PRA VOCÊS SE ENTENDEREM: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 84 - É PRA VOCÊS SE ENTENDEREM – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

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Depois de umas duas horas, o quarto de Celina estava mergulhado em uma penumbra suave. As cortinas semiabertas deixavam entrar uma luz tímida, pintando as paredes com tons de melancolia. Celina estava deitada, coberta até a cintura, os cabelos soltos e levemente bagunçados. Seu olhar perdido no teto denunciava o turbilhão interno que ainda não cessara. Sentada ao seu lado, Tatiana ajeitava uma compressa fria em sua testa, como quem cuidava de uma irmã ferida — não no corpo, mas na alma.

— Amiga… — disse Tatiana com a voz baixa, mas firme — agora que está mais calma, vamos conversar. Eu entendo o que você passou, de verdade. Thor esteve aqui. Contou tudo que aconteceu… — ela fez uma pausa curta — tudo o que rolou naquele jantar horrível.

Celina desviou os olhos para ela, sem força para reagir.

— Não tô dizendo que ele tá certo, tá? Mas eu quero que você se coloque no lugar dele um pouquinho. Você sumiu. Ele veio aqui desesperado atrás de você. Eu vi, Cê. Desesperado mesmo. E você… você tava na casa do Gabriel, né?

Celina assentiu com a cabeça lentamente, os olhos marejando, mas ainda sem cair em pranto.

— Como você quer que o Thor aceite essa situação assim, de boa? — continuou Tatiana, sem dureza, mas com sinceridade — Ele achou que tinha acontecido alguma coisa séria com você. Ele me dizia isso toda hora. E você… não atendia o telefone, não respondia mensagem. A única pessoa que você respondeu foi a mim.

Celina respirou fundo, como se cada palavra fosse um peso a mais em seu peito.

— Amiga… eu estava tão devastada que… eu dormi. — murmurou, com a voz embargada — Eu simplesmente apaguei no sofá do Gabriel. Eu não planejei nada. Só desabei.

Tatiana a observou com um olhar misto de compaixão e preocupação.

— No outro dia eu acordei na cama dele, mas ele dormiu no sofá. Ele foi respeitoso o tempo todo. Me deixou tomar um banho, pediu pra eu tomar café com ele. E eu aceitei… porque era o mínimo que eu podia fazer. Ele me socorreu no pior momento da minha vida. Quando eu saí do apartamento, eu tava em choque. Desnorteada. Sem saber o que pensar, o que fazer…

Ela parou de falar, fechando os olhos, como se revivesse cada minuto daquela madrugada. Tatiana segurou sua mão com delicadeza.

— Eu sei, Celina. Sei mesmo. Mas agora vocês precisam conversar. Com calma. O Thor tá ferido. Você também tá. Mas um precisa entender a dor do outro, senão… — ela hesitou, não querendo concluir.

— Vai tudo desmoronar — Celina completou, com a voz fraca.

Tatiana apenas assentiu, sem conseguir negar.

O silêncio que se instalou entre as duas era denso, cheio de palavras não ditas. Mas também havia nele uma esperança sutil — a de que, depois da tempestade, ainda poderia haver reconciliação.

Celina se sentou devagar na beirada da cama, a cabeça baixa, os dedos entrelaçados. Respirou fundo, como se reunisse forças para aceitar a própria vulnerabilidade. Depois de alguns segundos em silêncio, ergueu os olhos para Tatiana, ainda ao seu lado.

— Amiga… ele ficou tão mal assim? — perguntou, com a voz embargada, quase temendo a resposta.

Tatiana arqueou uma sobrancelha, se levantando e cruzando os braços.

— Celina… você ainda pergunta?

A voz dela soou firme, não por impaciência, mas por uma verdade que precisava ser ouvida.

— Se você olhar pra ele de verdade, vai ver que ele tá com a cara arrasada. Tá com cara de quem não dormiu a noite toda. Ele não comeu nada. Se abriu com Roberto na adega. Ele andava de um lado pro outro, com o rosto pálido, os olhos vermelhos. E sabe por quê?

Ela deu um passo à frente, se inclinando um pouco.

— Porque você sumiu a noite toda. A noite inteira, Celina! Você não mandou uma mensagem. Não atendeu o telefone. Você desapareceu. E eu entendo a sua dor, eu entendo mesmo, mas... ele também tava do outro lado, sofrendo, sem saber o que tinha acontecido com você. Isso não se faz.

Celina abaixou os olhos, apertando as mãos com força.

84 - É PRA VOCÊS SE ENTENDEREM 1

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