O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 85

Resumo de 85 - TENHA PACIÊNCIA VOCÊ TAMBÉM ERROU: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 85 - TENHA PACIÊNCIA VOCÊ TAMBÉM ERROU – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 85 - TENHA PACIÊNCIA VOCÊ TAMBÉM ERROU é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Thor subiu devagar, cada passo ecoando no silêncio da casa. Quando chegou diante da porta do quarto, parou por um instante. Respirou fundo e, com delicadeza, empurrou a porta, entrando.

Lá dentro, Celina estava de pé, olhando pela janela. O som suave da porta se fechando fez com que ela se virasse lentamente.

Os olhos dos dois se encontraram.

Thor ficou parado próximo à porta. Celina, ao lado da janela. Nenhuma palavra foi dita. Não ainda. Mas naquele silêncio, havia uma tempestade de sentimentos.

O olhar de Thor estava triste, cansado, quebrado. O de Celina, profundamente ferido, mas cheio de amor não dito.

As lágrimas começaram a escorrer dos olhos dela, sem que ela pudesse controlar. Um soluço contido escapou de sua garganta, enquanto ela apenas o encarava.

Durante dois minutos, eles ficaram assim.

Um diante do outro.

Silenciosos.

Partidos.

Mas conectados por algo que nem mesmo a dor conseguiu apagar.

Thor quebrou o silêncio, a voz firme, mas sem agressividade.

— A gente precisa conversar, mas... não aqui. — Olhou ao redor, depois para Celina. — Tatiana e Roberto estão sendo incríveis, mas eu não tô conseguindo me sentir à vontade.

Celina assentiu, compreensiva.

— Tudo bem. Onde você quer ir?

Ele a encarou por um segundo antes de responder:

— Arruma uma mala pequena, com roupas de frio. A gente vai pra outro lugar. Segunda seguimos direto pra empresa.

— Tá bom — disse ela, sem contestar.

Thor se sentou na beira da cama, os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos entrelaçadas sobre a nuca, o olhar perdido em algum ponto do chão. Celina começou a arrumar suas coisas em silêncio. De vez em quando lançava olhares para ele. O corpo dele parecia tenso, cansado. Em certo momento, ele se levantou e caminhou até a janela, ficando ali parado, olhando o mundo lá fora, como se procurasse respostas no horizonte.

Celina continuou a arrumar a mala. Depois, começou a se trocar. Ficou de costas para ele, em frente ao guarda-roupa, vestindo apenas a lingerie. Ela sabia que ele estava olhando, sentia o calor do olhar dele sobre sua pele. — Era impossível não olhar. — Seu corpo se arrepiou por inteiro. Quando virou o rosto devagar, cruzou os olhos dele. Thor desviou no mesmo instante, virou-se de volta para a janela com um movimento seco. Não voltou a encará-la até que estivesse completamente vestida.

Aquela atitude mexeu com ela. A frieza, o distanciamento, a barreira invisível que ele parecia erguer entre os dois. Quando terminou de se arrumar, falou:

— Estou pronta.

Thor assentiu em silêncio, pegou a mala dela na poltrona.

— Vamos. — A voz dele foi baixa, mas carregada de firmeza.

Desceram as escadas. Tatiana e Roberto estavam na sala. Celina respirou fundo antes de falar:

— A gente vai sair. Eu só volto na segunda, depois do trabalho.

Tatiana sentiu o peso no ar, o clima carregado entre eles. Levantou-se e foi até Celina, puxando-a para um abraço apertado.

— Tenha paciência... você também errou, amiga — sussurrou ao seu ouvido.

Celina apenas assentiu com um aceno quase imperceptível.

Depois de uns minutinhos, Celina decidiu ir também. Precisava lavar as mãos. Quando se aproximava do corredor externo onde ficava o lavabo, ouviu uma voz feminina:

— Se não estivesse acompanhado, me trancaria aqui dentro com você. Faríamos loucuras nesse pequeno espaço.

Era uma mulher linda, escultural, dando em cima de Thor descaradamente. Ele sorriu, pois nunca foi de recusar um mulherão antes de Celina entrar em sua vida.

— Thor — chamou Celina com a voz firme.

A mulher se afastou constrangida.

— O que foi isso aqui? — perguntou Celina, o ciúme evidente nos olhos marejados.

Thor olhou diretamente para ela, a dor cravada nas palavras:

— Agora você sabe um pouco do que eu senti hoje. A diferença... é que eu não dormi na casa dela. E você também não me pegou abraçando ela.

As lágrimas desceram pelo rosto de Celina instantaneamente. Antes que ela pudesse responder, Thor virou as costas e saiu do corredor, voltando para a mesa.

Celina permaneceu ali por um tempo, encarando o próprio reflexo no espelho. Lavou as mãos, depois o rosto. Mas as lágrimas insistiam em cair. Pegou papel, se secou, respirou fundo e voltou para a mesa. Lancharam em silêncio, sem trocar uma palavra sequer.

Pegaram a estrada novamente. Mais três horas de silêncio, até finalmente chegarem à casa de campo. Um casal de caseiros idosos veio recebê-los. Thor foi carinhoso com eles, sorriu, abraçou, perguntou como estavam. Celina observava, silenciosa.

— Essa aqui é a Celina, minha namorada — disse Thor, apresentando-a.

A senhora sorriu com doçura:

— Ah, eu vi esse menino crescer! — exclamou, com brilho nos olhos.

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