Resumo do capítulo 86 - O DESPREZO DELE ERA PALPÁVEL de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Após as apresentações, a senhora perguntou:
— Vão querer alguma coisa pro lanche? Pro jantar?
— Hoje não, dona Lúcia. Amanhã a senhora faz algo bem gostoso pra gente. Hoje é só descanso, tá bom?
Ela sorriu e assentiu, indo embora com o marido.
Thor entrou na casa, Celina logo atrás. Ele subiu as escadas caminhando pelo corredor e, sem sequer olhar para ela, falou:
— Vou te mostrar o quarto que você vai dormir.
Celina parou por um segundo. O peso da frase caiu sobre seus ombros como uma rocha. Não era o quarto deles, era o quarto dela. O afastamento era claro. O desprezo dele era palpável.
E, mais do que nunca, ela sentiu o que era estar distante de quem ainda se ama.
Thor empurrou a porta do quarto com suavidade. O espaço era amplo, arejado, com uma decoração que mesclava o rústico ao acolhedor. Entrou primeiro e colocou a mala de Celina com cuidado sobre a poltrona de couro que ficava perto da janela.
Sem virar-se completamente para ela, apenas com o corpo inclinado de lado, disse com a voz contida, sem emoção:
— Fica à vontade. Vai conhecendo a casa... você tá em casa, afinal.
A frase soou oca, impessoal. Como se ele dissesse aquilo mais por obrigação do que por real sentimento. Celina sentiu o peso daquelas palavras. A ausência de afeto nelas doía mais do que qualquer grito. Ele estava lá... mas não estava.
Thor deu passos em direção à porta. Parou, segurou a maçaneta. O silêncio entre eles cresceu como uma tempestade prestes a cair. Quando ele começou a abrir a porta, a voz dela, baixa, quase frágil, o alcançou:
— A gente... a gente não vai conversar?
Ele permaneceu de costas por um momento, a mão ainda firme na maçaneta. Depois, virou apenas o rosto de lado, o suficiente para que ela visse parte de seu perfil tenso, a mandíbula travada, os olhos baixos e frios.
— Não agora.
Houve uma pausa, longa e doída, antes de completar:
— Tenho coisas mais importantes pra resolver.
Aquelas palavras atravessaram Celina como uma lâmina. Mais importantes? Como se ela e tudo o que viveram juntos tivessem sido rebaixados a uma nota de rodapé. Como se o relacionamento deles tivesse sido varrido para baixo do tapete.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...