O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 87

Resumo de 87 - NO OUTRO DIA EU ACORDEI NA CAMA DELE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 87 - NO OUTRO DIA EU ACORDEI NA CAMA DELE – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

87 - NO OUTRO DIA EU ACORDEI NA CAMA DELE mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Sentada na rede, ajeitou os cabelos com os dedos, tentando se recompor. Lembrou-se do copo de água e o pegou do chão ao lado da rede. Caminhou lentamente até a cozinha.

Colocou o copo na pia com cuidado e foi então que percebeu uma fruteira de madeira sobre a bancada, cheia de frutas frescas. Pegou uma banana e comeu. Estava tão madura e doce que, ao terminar, pegou outra sem pensar. Só então percebeu o quanto estava com fome. A falta de apetite dos últimos dias começava a dar lugar a uma necessidade física que seu corpo não conseguia mais ignorar.

Abriu a geladeira à procura de algo mais. Seus olhos pousaram sobre uma garrafa de iogurte de morango. Serviu-se em um copo pequeno e bebeu devagar, sentindo o sabor doce e suave invadir a boca. Fechou os olhos por um segundo. Aquela simplicidade lhe trouxe uma sensação estranha de conforto.

Passou a mão no ventre, como se buscasse ali um pouco de força, um pouco de coragem. E encontrou.

Levantou a cabeça. Era hora de ir até ele.

Decidida, saiu da cozinha, atravessou a sala de estar iluminada por luzes amareladas e discretas, e caminhou até a porta do escritório. O coração acelerado. Não sabia o que encontraria, mas sabia que não podia mais suportar aquele silêncio.

Celina girou lentamente a maçaneta e empurrou a porta do escritório. Thor estava sentado atrás da mesa, a luz do abajur refletindo nos óculos de grau. Ao notar sua presença, ele apenas ergueu os olhos por cima das lentes, mantendo a postura firme. Depois voltou sua atenção para o notebook, digitando como se ela não estivesse ali.

Ela permaneceu parada, encostada na porta. Observando-o em silêncio. Cada tecla pressionada parecia ecoar dentro dela como um julgamento mudo. O silêncio entre os dois era insuportável.

— Teu silêncio vai durar mais quanto tempo? — ela perguntou, a voz baixa, mas firme.

Thor parou de digitar. Tirou os óculos devagar, segurando-os com uma das mãos. Mordeu levemente uma das hastes, e então, com um sorriso debochado, levantou os olhos para ela.

— Até eu ter controle da situação e agir como um homem de trinta anos... e não como um garoto de dezoito que sai atropelando tudo por causa de uma paixão. — O tom era frio. — Você não está lidando com um moleque, Celina.

Ela congelou. O peso daquelas palavras a fez desviar o olhar por um instante. Ele se levantou, caminhou até a frente da mesa e se encostou, cruzando os braços, os olhos fixos nela.

— Quero saber uma coisa... — a voz dele era baixa, mas firme. — Todas as vezes que algo não te agradar no nosso relacionamento, você vai sair correndo pros braços de outro homem?

— Eu não corri pros braços de outro homem. — Celina respondeu de imediato, firme.

Thor descruzou os braços e deu um passo à frente, os olhos apertados.

— Ah, não? — Ele cruzou os braços de novo, agora com mais força. — Então me explica o que você fez ontem. O que eu vi na casa da sua amiga.

— Eu... — ela respirou fundo — eu não estava mais suportando ficar no seu apartamento com toda aquela situação. Você mentiu pra mim, Thor.

— Menti? — ele rebateu com força. — Eu não sabia que eles estariam lá. Aquilo foi uma surpresa pra você e pra mim também. O plano era passar o final de semana com você.

— Mas você mentiu. Não foge disso.

— Eu menti porque... — ele engoliu seco — porque eu não sabia como te contar.

— Você não falou que estava de casamento marcado. Foi horrível ver sua noiva se exibindo o tempo todo, seu pai falando que o casamento tinha que sair... e ainda tem o filho, Thor.

— Eu deixei claro pra você, Celina. Lá em Dubai. Eu disse que assim que voltasse pro Brasil, terminaria esse noivado. Porque queria algo sério com você. E o que você fez? Sumiu. Não atendeu minhas ligações, não respondeu minhas mensagens. Onde você passou a noite, Celina?

Ela hesitou. Baixou os olhos.

— Vou perguntar mais uma vez... onde você passou a noite?

87 - NO OUTRO DIA EU ACORDEI NA CAMA DELE 1

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR