O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 9

Resumo de 9 - O SEGREDO QUE NUNCA SERÁ REVELADO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 9 - O SEGREDO QUE NUNCA SERÁ REVELADO – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

9 - O SEGREDO QUE NUNCA SERÁ REVELADO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Ao ouvir toda aquela conversa, Celina tapou a boca para conter o soluço que ameaçava escapar.

Ela sentiu a alma se despedaçar.

A tontura veio forte, e ela precisou segurar-se na parede.

Se Thor descobrisse sobre o bebê…

Ele a obrigaria a abortar também.

Celina sentiu o pânico tomar conta de seu corpo.

Ela não podia contar.

Não podia deixar que ele soubesse.

Seus olhos arderam, e as lágrimas voltaram a cair.

Virou-se e saiu correndo pelo corredor, sentindo o coração esmigalhado dentro do peito.

Seu filho nunca poderia saber quem era o pai.

E, assim, a decisão foi tomada.

Ela protegeria seu bebê.

Mesmo que isso significasse carregar esse segredo pelo resto da vida.

Ao entrar em sua sala apressada, fechou a porta atrás de si, encostando-se nela como se precisasse de apoio para não desmoronar.

Seu corpo tremia.

O peito subia e descia de forma descompassada.

Então, como se uma represa tivesse rompido, as lágrimas vieram.

Ela deslizou até o chão, cobrindo o rosto com as mãos, soluçando sem conseguir conter a dor avassaladora que tomava conta de si.

— O que eu vou fazer da minha vida? — sussurrou para si mesma, o desespero transbordando em sua voz.

Thor Miller era um monstro.

Um homem sem alma.

E agora ela carregava dentro de si um pedaço dele.

— Eu te odeio, Thor… — murmurou, entre lágrimas. — Eu te odeio mais do que tudo…

Sua mente repetia as palavras dele como um pesadelo:

"Se estiver grávida, vai abortar."

Celina sentiu uma pontada no ventre e automaticamente levou as mãos até ali, protegendo aquela vida que ainda era tão pequena, mas que já significava tudo para ela.

Respirou fundo, forçando-se a conter o choro.

— Não… não é mais hora de chorar.

Secou as lágrimas com as costas das mãos.

Nunca mais se permitiria sofrer por um homem. Nunca mais.

Principalmente agora que não estava mais sozinha.

Ela olhou para o próprio ventre e, com a voz embargada, sussurrou:

— Eu prometo… meu amor por você será eterno. Eu vou te dar tudo o que você precisa. Você nunca vai se sentir sozinho. Vai ter de mim todo o amor de pai e mãe…

Sorriu de leve, acariciando a barriga.

— Filho… ou filha, né?

O pensamento de que poderia ter uma menina fez seu peito se aquecer por um instante.

Com um último suspiro trêmulo, ela se levantou, foi até o banheiro e lavou o rosto. O espelho refletiu sua expressão cansada, os olhos vermelhos e inchados.

Mas ela se forçou a sorrir.

— Vai dar tudo certo.

E então, respirando fundo, voltou para sua mesa.

Uma hora depois, o telefone tocou.

— Senhora Bernardes — a voz fria de Thor ecoou do outro lado. — Já foram concluídas as contratações dos novos funcionários?

— Sim, senhor.

— Venha até minha sala. Agora.

A ligação foi encerrada sem outra palavra.

Celina sentiu um arrepio. Algo estava errado.

Quando entrou na sala de Thor, a visão a atingiu como um soco no estômago.

O ambiente estava um caos. Papéis espalhados pelo chão, canetas caídas ao acaso, a cadeira de couro tombada.

E no meio disso tudo, Thor Miller, em pé, de costas para ela, olhando pela enorme parede de vidro para a cidade movimentada.

— Com licença…— Disse Celina.

Thor não se virou.

— Você já organizou os arquivos do novo shopping?

— Estou concluindo.

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