O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 92

Resumo de 92 - QUANTOS MESES VOCÊ ESTÁ?: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 92 - QUANTOS MESES VOCÊ ESTÁ? – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

92 - QUANTOS MESES VOCÊ ESTÁ? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Aos poucos, Celina começou a melhorar. Ficou ali, ofegante, tentando entender o que sentia, enquanto Dona Lúcia a observava com olhos atentos. Então, sem rodeios, a senhora perguntou:

— Quantos meses você está tá?

Celina virou o rosto devagar, abaixou a cabeça. A voz saiu baixa e trêmula:

— Como… como a senhora sabe?

— Minha filha… sou mãe de três. Tenho experiência de vida. Quando a gente conhece o corpo da mulher, a gente sabe.

— Estou caminhando para dois meses — confessou Celina, enfim.

Dona Lúcia abriu um sorriso emocionado.

— E Thor já sabe?

Celina levantou os olhos, e as lágrimas começaram a escorrer silenciosas.

— Ainda não… não encontrei o momento certo pra dizer.

— Ele vai ficar muito feliz — garantiu Dona Lúcia, apertando com carinho a mão da jovem —. O sonho dele sempre foi ser pai.

— Sério?

— Muito. Desde novo, ele dizia que não ia demorar pra ter filho. Começou a namorar a Karina com 18, casou aos 20. Dois anos depois ela engravidou. Foi uma festa só nessa casa. Thor não fazia outra coisa a não ser cuidar dela, mimar, sonhar… Mas aí…

A voz de Dona Lúcia falhou por um segundo. Ela apertou os lábios e continuou:

— Numa noite voltando pra casa, foram assaltados. Karina estava grávida de sete meses. Houve um disparo. Ela… ela e o bebê não resistiram.

Celina tapou a boca com a mão, sentindo o coração apertar.

— Ele nunca me contou isso…

— Porque foi o maior sofrimento da vida dele. Estava no carro com ela. Só Karina foi atingida. Todos achavam que ele não ia suportar… Foram anos pra ele conseguir reagir. E agora, a vida está devolvendo a ele o que tirou.

Celina murmurou, com a voz embargada:

— A vida está devolvendo em dobro o que ele perdeu.

Dona Lúcia arregalou os olhos e levou a mão à boca.

— Não acredito… Celina…?

— Estou grávida de gêmeos, Dona Lúcia.

A senhora soltou um riso emocionado e puxou Celina para um abraço apertado.

— Que benção! Ah, minha filha… que alegria! Isso muda tudo!

— Mas me promete… guardar esse segredo por enquanto? Quero contar pra ele do meu jeito, na hora certa.

— Claro… mas não demora. Ele vai ficar nas nuvens!

Celina assentiu, limpou o rosto e sorriu de leve.

Celina, já com a manta em mãos, voltou para a varanda, se sentou no sofá e se cobriu. O vento da manhã estava suave, mas o frio interno, emocional, era mais intenso que o do clima. Queria aconchego, queria a presença dele.

Thor subiu os degraus com passos firmes. Entrou no quarto e ouviu a voz baixa de Celina vindo da varanda. Caminhou até lá e a viu sentada no sofá, coberta até as pernas. Sem dizer nada, foi até ela e beijou sua cabeça. Celina o olhou e disse, com um sorriso cansado:

— Tatiana, depois a gente se fala… beijos.

Desligou e virou-se para ele.

— Oi, amor.

Thor tirou as botas, sentou-se atrás dela e a envolveu com os braços por cima da manta. Ela se recostou no peito dele, sentindo o calor que tanto precisava. Thor beijou seus ombros com delicadeza e sussurrou ao ouvido:

— Amo você.

Celina fechou os olhos por um instante, sentindo o aconchego dos braços de Thor ao redor de seu corpo. O silêncio entre eles era cheio de significados, mas ela sabia que precisava falar. Respirou fundo e, com a voz embargada, murmurou:

— Me perdoa… Por não ter respeitado o seu tempo. Por ter insistido na conversa quando você claramente não estava pronto. Se minha atitude tivesse sido diferente, talvez a gente nem tivesse brigado daquela forma…

Thor apertou os braços ao redor dela, como se quisesse protegê-la do próprio arrependimento que o consumia.

— Não, Celina… — disse ele, com a voz rouca. — Eu é que devia ter me controlado. Também te peço perdão. Eu… — ele hesitou, buscando as palavras. — Só de pensar em outro homem tocando em você, me tira do eixo. Eu enlouqueço. Não consegui lidar com você defendendo outro homem, mandando eu ir embora… Perdi o controle.

Ele apoiou o rosto no ombro dela, os olhos fechados, como se confessar aquilo lhe custasse mais do que qualquer batalha física que já tivesse enfrentado.

— Tudo com você, Celina… é intenso. Você me tira do prumo. Eu não estou sabendo lidar com isso. Com a Karina, tudo era calmo, previsível. Mas com você… — ele suspirou. — Com você é diferente. É vida real, é tempestade, é cura e caos ao mesmo tempo.

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