O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 93

Resumo de 93 - NUNCA VOU TROCAR VOCÊ POR ELE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 93 - NUNCA VOU TROCAR VOCÊ POR ELE do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 93 - NUNCA VOU TROCAR VOCÊ POR ELE, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Celina permaneceu em silêncio, respeitando aquele momento. Apenas levou a mão ao braço dele e começou a fazer um carinho leve, como quem diz: "continua, eu estou aqui".

— Sempre fui muito decidido em tudo — continuou ele. — Quando quero algo, vou até o fim. E eu quero você. Quero uma vida com você. Quero mesmo com medo, mesmo sem saber direito como fazer. Mas preciso saber se você também quer isso. De verdade. Porque eu não aguento mais sofrer por amor, Celina.

Ele fez uma pausa, e sua respiração pesava contra o pescoço dela.

— Você foi casada. Está em processo de divórcio. Eu também tive alguém. Mas a diferença é que a vida tirou a Karina de mim. Ela e o nosso filho. Numa única noite, perdi tudo. A mulher que eu amava e o bebê que eu sonhava segurar. Foi uma rasteira, Celina. Uma daquelas que a gente acha que nunca vai levantar mais.

Celina apertou de leve o braço dele, agora com lágrimas nos olhos. Cada palavra de Thor era uma ferida aberta, mas também um passo em direção à cura. Ele estava abrindo a alma, e isso era mais valioso do que qualquer gesto físico.

Ela se virou um pouco, o suficiente para olhar nos olhos dele.

— Thor… eu também estou com medo. Mas eu quero. Quero ficar com você. Não só por mim, mas por tudo que a gente pode construir junto. Eu não sou a Karina… e nem quero ser. Mas eu te amo do meu jeito. E se você me permitir, vou te amar cada dia mais.

Ele tocou o rosto dela com as mãos calejadas, como se ela fosse feita de algo raro. Os olhos dele estavam úmidos, mas serenos.

— Você já está me amando. E eu também. Só precisamos aprender a não brigar com o que sentimos, Celina. Precisamos nos conhecer cada dia mais.

Ela encostou a testa na dele, deixando o silêncio falar por alguns segundos.

Ali, naquele instante, não havia mais passado nem futuro. Apenas dois corações tentando se encontrar no presente.

Thor deu um selinho suave em Celina, como quem precisava daquele gesto para reunir forças antes de continuar. Ela o olhou com doçura, os olhos atentos, acolhendo cada palavra que viria.

— Quando eu tinha dezoito anos, conheci a Karina numa dessas festas da faculdade… — começou ele, com a voz embargada por lembranças antigas. — Eu estava cursando Administração, ela Medicina. Quando a vi, tive certeza. Era ela. Pra vida toda. Começamos a namorar logo depois. Eu queria casar naquele mesmo ano. Meus pais acharam cedo demais… e ela também se assustou com a minha intensidade. Pediu pra esperar um pouco. Tinha acabado de entrar na faculdade, se achava nova demais pra isso.

Celina ouvia em silêncio, os dedos ainda acariciando o braço dele, como se quisessem amparar a dor escondida em cada lembrança.

— Dois anos depois, quando tínhamos vinte anos, nos casamos. Éramos muito felizes. Meu sonho era ser pai… e o dela, terminar a faculdade. Dois anos depois do casamento, descobrimos a gravidez. Foi uma festa na família! — os olhos dele brilharam por um instante com a memória. — Como eu mimei ela… Estava quase me formando, mas ela ainda tinha uns períodos pela frente. Os três primeiros meses foram difíceis… Ela enjoava demais, vivia com azia, mal conseguia comer.

Ele soltou um pequeno riso triste, como quem se lembra de algo doce e doloroso ao mesmo tempo.

— Mas eu nunca deixei ela parar a faculdade. Estudava com ela, decorava a matéria pra incentivar. E aí… descobrimos que seria um menino. Nosso menino. Ia se chamar Théo.

Thor parou por um instante. Sua respiração ficou pesada, e os olhos baixos.

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