O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 96

Resumo de 96 - SEU MALDITO EU VOU TE MATAR: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 96 - SEU MALDITO EU VOU TE MATAR de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Thor desligou o celular e virou-se para Celina.

— Me promete uma coisa? Você só sai daqui comigo. Não importa o que acontecer lá dentro. Combinado?

Ela segurou a mão dele com força e respondeu com firmeza:

— Combinado. Eu aprendi a lição, Thor. Eu tô com você amor. — Então se inclinou e lhe deu um selinho carinhoso. — Vamos.

Thor saiu do carro, deu a volta e abriu a porta para ela. Esperou que ela descesse, fechou o veículo e ativou o alarme. Entraram de mãos dadas no hospital, com os passos firmes, como quem enfrentava uma guerra juntos.

Dentro do elevador, o silêncio retornou, mas era outro tipo de silêncio agora — denso, carregado de expectativa.

O corredor branco do hospital foi engolido por um silêncio tenso até que a porta do elevador se abriu, e Thor saiu de mãos dadas com Celina. Seus dedos entrelaçados, o olhar protetor dele, o semblante cansado dela. Mas antes que pudessem dar dois passos em direção ao quarto de Isabela, um grito rasgou o ar feito uma navalha:

— Seu maldito, eu vou te matar!

A acusação ecoou pelas paredes frias do hospital, como uma pedra lançada direto no peito de Thor.

Celina parou por um segundo, sentindo o aperto da mão dele aumentar. O clima mudou. Estavam no olho do furacão.

E ainda assim, estavam juntos.

Otávio largou o celular que segurava e disparou pelo corredor como uma fera solta. Seus olhos arregalados, tomados por uma fúria descontrolada, se fixaram nas mãos unidas do casal. Num segundo, ele agarrou Thor pela gola da blusa com tanta violência que fez Celina recuar, assustada.

— Por favor! Para com isso! — gritou Celina, quase em lágrimas, tentando se interpor.

Thor, instintivamente, a protegeu, colocando o corpo à frente dela.

— Celina, se afasta. Agora.

Mas Otávio já tinha empurrado Thor com brutalidade contra a parede. As veias de seu pescoço saltavam enquanto ele vociferava:

— Minha filha tentou se matar por sua culpa! E você tá aqui… de mãos dadas com essa vagabunda!

Celina se encolheu, sentindo o insulto como uma bofetada. Seus olhos marejaram. O peito arfando.

O sangue de Thor ferveu. A raiva tomou conta. Ele cravou os olhos nos de Otávio, segurou-o pelos braços e o empurrou para longe com força:

— A minha mulher não é nenhuma vagabunda! — rosnou entre dentes cerrados. — Nunca mais ouse falar dela assim!

Os dois homens pareciam prestes a explodir em socos quando a porta do quarto de Isabela se abriu abruptamente. Raul surgiu, acompanhado de Angélica.

— Pelo amor de Deus, que escândalo é esse?! — exclamou Angélica.

Raul se interpôs entre os dois, afastando Otávio com esforço:

— Chega! Aqui não é lugar pra isso! Isso é um hospital! Têm pacientes, têm vidas! Vocês perderam o juízo? Brigar não vai resolver nada.

Otávio tentou avançar mais uma vez, apontando o dedo para Thor, o rosto trêmulo de raiva:

— Você vai honrar com sua palavra, seu moleque! O casamento tá marcado e vai acontecer nem que eu tenha que te arrastar morto até aquele altar!

Celina recuou mais um passo, em choque. O rosto dela empalideceu, as mãos tremiam. Angélica se aproximou e envolveu os ombros da jovem, tentando acalmá-la.

— Minha filha, vem cá! — sussurrou, guiando-a para trás de uma cadeira.

O corredor era só caos. Gritos, tensão, olhares chocados de outros pacientes e enfermeiros.

Foi então que o médico apareceu, visivelmente contrariado:

Celina respirou fundo, tocou o braço de Thor:

— Vai, amor… eu fico aqui. Qualquer coisa, me liga. Tô aqui te esperando.

Thor beijou a testa dela com ternura, seus olhos se demoraram nos dela. Então virou-se e seguiu para o quarto.

Celina sentou-se nas cadeiras de espera, ainda trêmula. Angélica sentou ao lado dela e a envolveu num abraço protetor:

— E então, como você está de verdade, minha filha?

— Bem… — murmurou Celina, a voz embargada. — Quer dizer… tentando estar.

Do outro lado do corredor, Otávio se aproximou de Raul, ainda com os punhos cerrados:

— Eu não vou aceitar minha filha sair dessa história destruída. Temos um acordo, e vai ser cumprido. Ela não vai criar esse filho sozinha. Ela não vai ser mãe solteira. Isso eu não admito. Minha filha não é uma qualquer que se encontra em uma esquina.

Celina ouviu cada palavra. Ficou em silêncio, as unhas cravadas nas palmas das mãos. Seu rosto endureceu, o peito se fechou. Lágrimas silenciosas ameaçavam cair, mas ela as engoliu como quem engole a dor.

Raul não respondeu. Encostado à parede, apenas lançou um olhar longo e silencioso para Celina. Um olhar que dizia tudo e não dizia nada.

Otávio andava de um lado para o outro, como um animal enjaulado.

Enquanto isso, Thor abriu a porta do quarto. Lá dentro, Isabela estava deitada, os olhos fechados, pálida. Letícia, sua mãe, segurava a mão dela com os olhos úmidos.

O tempo parecia ter parado.

Mas a verdade é que a tempestade só estava começando.

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