Resumo do capítulo 98 - EU QUERO ESSE MOMENTO do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de 98 - EU QUERO ESSE MOMENTO, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
No carro, Thor seguia em silêncio. A noite parecia mais densa do que o normal. As luzes da cidade passavam como vultos pelos vidros do carro, refletindo o conflito silencioso que o tomava conta. Ele permanecia com os olhos fixos na estrada enquanto dirigia em direção à sua cobertura. Mas, por dentro, o coração estava inquieto. O som do batimento cardíaco do bebê ainda ecoava em sua mente. Forte, vivo, inegável. Um lembrete do passado e da nova realidade que se aproximava.
Celina quebrou o silêncio com um gesto suave — colocou a mão sobre a perna dele.
— Está tudo bem? — perguntou com voz terna.
Thor assentiu levemente sem tirar os olhos do caminho.
— Está, sim.
— E a Isabela? — insistiu ela.
— Estava dormindo quando entrei no quarto — respondeu, ainda com os olhos fixos na estrada.
— E o bebê? — a pergunta saiu em um sussurro, quase hesitante.
— Está bem. O médico fez a ultrassom. Ela está com três meses... — fez uma pausa, respirou fundo — Eu ouvi o coraçãozinho. Forte. Acelerado. — disse com um tom grave, que denunciava a avalanche de sentimentos contida ali.
Houve uma pausa, o suficiente para que o peso daquela revelação pairasse entre os dois.
Celina o observava em silêncio, até que arriscou:
— E o que você sentiu?
Thor desviou o olhar para ela por um breve instante e logo voltou a se concentrar no volante. Num gesto institivo, pegou a mão dela com carinho, levou aos lábios e a beijou.
— Amor, não vou mentir pra você. Quando ouvi aquele coração batendo... eu lembrei do meu filho com a Karina. Foi um bebê muito desejado. Eu amava minha esposa, nosso casamento era feliz. Com Isabela, é completamente diferente. Eu sinto o peso da responsabilidade, mas não existe amor. Mas não posso fechar os olhos pra essa situação. É meu filho. E eu vou estar presente, vou ajudar em tudo. Só não vou estar com a mãe dele. Não vou me prender num relacionamento sem amor. Eu estou com você. E é só com você que quero estar.
Thor estacionou o carro em uma rua tranquila e silenciosa. Desligou o motor. O silêncio se instaurou, mas não era vazio. Era carregado. Cheio de tudo o que ainda precisava ser dito.
Em seguida, soltou o cinto e saiu. Deu a volta e abriu a porta do lado dela.
— O que você está fazendo? — ela perguntou, confusa.
— Vem pra trás — disse apenas.
Ela desceu, e ele a guiou até o banco traseiro. Assim que entraram, Thor fechou a porta, criando uma cápsula de silêncio e desejo. O frio do ar-condicionado ainda pairava no interior, mas seus corpos logo tratariam de aquecer o ambiente. Celina olhou em volta, receosa.
Ele a encarou intensamente.
— Não é perigoso estarmos parados aqui? — ela sussurrou, o coração acelerado.
— Você está comigo — respondeu com firmeza, e então acariciou o rosto dela com delicadeza. Celina fechou os olhos, sentindo o toque quente, a respiração dele tão próxima.
— Amor… olha pra mim — pediu Thor com a voz baixa, rouca.
— Sou louco por você — disse entre os lábios.
Celina estava entregue. Não conseguia responder com palavras, então o beijou com igual intensidade, com entrega. Suas mãos percorreram as costas dele, puxando-o mais perto. Thor a puxou para o colo, e os dois se encaixaram com naturalidade, como se seus corpos já se conhecessem há muito tempo.
As mãos dele deslizaram por dentro da blusa dela, alisando a pele quente. Ela gemeu baixinho, apertando os ombros dele, os corpos colados, os corações acelerados. Os beijos se tornaram mais intensos, desesperados, como se o tempo fosse inimigo, como se o mundo lá fora estivesse prestes a acabar.
Thor interrompeu o beijo, ofegante.
— Eu te quero aqui... agora. Mas não quero tratar você como as outras mulheres que eu já tive. Vamos pra casa...
— Thor... cala a boca — interrompeu Celina, arrancando a blusa dele com pressa. Ela o beijou com mais força. Parou e olhou fundo nos olhos dele.
— Eu sou a sua mulher. Entendeu? Eu quero esse momento.
Thor sorriu, vencido pelo desejo. Tirou o casaco e a blusa dela de uma só vez, revelando a pele quente, iluminada apenas pelas luzes tênues da rua. Ele beijou o peito dela com reverência, com fome e paixão. Retirou o sutiã com cuidado, como se estivesse diante de algo sagrado.
— Você é tão linda... — murmurou, com os olhos queimando de desejo.
Os corpos se colaram ainda mais. Os vidros do carro começaram a embaçar com o calor crescente entre eles. Lá fora, o frio da noite se chocava com o calor dos corpos entrelaçados ali dentro. O ar-condicionado gelado não era capaz de apagar o fogo que tomava conta deles.
Os gemidos se misturaram aos beijos, às mãos ansiosas, aos sussurros e promessas. Eles se amaram ali, naquele carro, como se fosse a última chance, como se o universo inteiro tivesse se calado para assistir aquele encontro. Suor, desejo e amor transbordando por cada poro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...