Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 343

Amber

Três meses.

Noventa e sete dias.

Foi o tempo que esperamos para finalmente viver esse momento.

Eu ainda sentia meu coração martelando dentro do peito enquanto segurava delicadamente as pequenas mãos de Francesca e Sophie, agora tão fortes e cheias de vida. Três meses de lutas, de noites mal dormidas, de incertezas, mas finalmente, finalmente, o dia havia chegado.

A alta.

As nossas filhas estavam completamente recuperadas.

Eu e Leonardo estávamos no hospital, acompanhando os últimos procedimentos antes de levá-las para casa. Os médicos e enfermeiras sorriam ao ver nosso entusiasmo, nos explicando os cuidados, a importância das consultas regulares, mas naquele momento, eu mal conseguia focar nas palavras. Meu coração estava acelerado, minha alma explodindo de felicidade.

Leonardo segurou minha mão com força e, sem precisar dizer nada, eu sabia que ele estava sentindo o mesmo.

"Prontos para levá-las para casa?" O médico perguntou com um sorriso.

"Mais do que nunca," respondi, minha voz embargada.

Minutos depois, estávamos saindo do hospital com as duas pequeninas nos braços, o vento suave da tarde acariciando nosso rosto enquanto nos dirigíamos para o carro. Leonardo abriu a porta traseira e começou a ajustar os assentos para as cadeirinhas. Eu me sentei entre as duas, ajeitando os pequenos corpos delicadamente nos suportes, sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

"Está tudo bem?" Leonardo perguntou, virando-se no banco do motorista para me olhar.

Balancei a cabeça, limpando as lágrimas com um sorriso trêmulo. "Sim. Só… parece um sonho."

Ele sorriu, os olhos marejados. "Nós conseguimos, amor. Finalmente estamos todos juntos."

Observei as meninas, tão pequenas, mas tão fortes. Meus dedos deslizaram suavemente por suas bochechas rosadas, e mais lágrimas caíram.

"Eu não acredito que finalmente Bella e Louis vão conhecer as irmãs," Leonardo comentou, ligando o carro.

Soltei uma risada entrecortada. "Eles já devem ter deixado todo mundo louco de ansiedade."

"Sem dúvidas," ele concordou. "Acho que minha mãe e Nonna Rosa já decoraram a casa inteira para recebê-las."

Sorri, sabendo que era verdade. O amor que aquelas crianças já recebiam era imenso.

Enquanto seguíamos para casa, o celular de Leonardo tocou. Ele apertou o botão no painel e atendeu pelo sistema multimídia.

"Hobbins," ele cumprimentou.

"Senhor Martinucci, tenho novidades," a voz do advogado ecoou no carro.

Leonardo ficou alerta. "Diga."

"A sentença de Martina saiu."

Meu coração acelerou.

"Ela foi condenada à prisão perpétua por tentativa de homicídio contra Amber e as gêmeas, pelo sequestro de Bella e pelo homicídio de Francesca Martinucci, anos atrás."

Senti um calafrio percorrer minha espinha.

Leonardo soltou o ar pesadamente, como se estivesse tirando um peso do peito. "Graças a Deus. Justiça foi feita."