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Os Gêmeos inesperados do CEO romance Capítulo 320

Leonardo

Eu saí do quarto de Magnus com a mente fervendo. As palavras dele martelavam na minha cabeça como uma ordem direta.

"Não, Leo. Ela precisa saber que você tá ali. Mesmo quando diz que não quer."

Ele estava certo.

Eu havia perdido o controle, deixado minha raiva tomar conta de mim. Mas o pior de tudo? Eu a machuquei.

A mulher que eu mais amo no mundo. A mãe dos meus filhos. A mulher que fez meu coração voltar a bater depois de anos de frieza e desconfiança.

E agora, ela estava sozinha, provavelmente chorando, se sentindo rejeitada e perdida. E tudo isso por minha culpa.

Respirei fundo antes de sair do quarto de Magnus. Ele me observou por um instante e soltou, num tom mais leve:

"Se precisar de outra surra verbal, sabe onde me encontrar."

Revirei os olhos e soltei um riso baixo.

"Vai se foder e se cuida, Magnus."

"Você também."

Saí antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa. Eu já sabia o que precisava fazer.

Subi as escadas lentamente, sentindo o peso de cada passo. Meu peito estava apertado, e eu sabia que nada que eu dissesse apagaria o que aconteceu. Mas eu precisava tentar.

Quando abri a porta do quarto, meu coração doeu.

Amber estava encolhida na cama, o corpo pequeno envolto pelas cobertas, as costas voltadas para mim. A respiração dela era irregular, entrecortada, denunciando o choro silencioso que tentava conter. O quarto estava mergulhado em penumbra, mas eu não precisava de mais luz para saber o quanto ela estava machucada. Fechei a porta atrás de mim com cuidado, meus passos lentos enquanto me aproximava, sentindo o peso da culpa se alojar ainda mais fundo no peito.

Sentei-me na beira do colchão, sem dizer nada por um momento. Apenas a observei, tentando encontrar uma forma de começar.

Respirei fundo e deslizei debaixo das cobertas, puxando-a delicadamente para meus braços. Ela não resistiu, mas também não se moveu.

"Me perdoa," sussurrei contra os cabelos dela.

Nenhuma resposta.

Mas então, senti a umidade contra meu peito.

As lágrimas dela.

Apertei os olhos com força, segurando-a com mais força.

"Você é perfeita, Amber," murmurei. "Você é tudo pra mim. E eu sou um idiota por não ter percebido que tudo o que você precisava era ser ouvida."

Ela soluçou baixinho, os dedos agarrando minha camisa.

"Eu não queria brigar com você," sua voz saiu abafada contra meu peito. "Eu só… não queria me sentir sozinha nisso."

"Eu sei," sussurrei, beijando o topo da cabeça dela. "E você não tá sozinha. Eu prometo."

Ela respirou fundo, o corpo tremendo levemente.

"Eu queria te contar o que ela me disse…"

"Eu já sei."

Ela congelou.

Afastei um pouco o rosto para olhar nos olhos dela. Eram olhos carregados de dor, mas também de surpresa.

"Eu vi a gravação," confessei. "Eu sei o que Walter fez com ela. Sei o que ela te contou."

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