Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 10

Ela imaginava uma vida de luxo, sendo generosamente sustentada por Álvaro, como já acontecia, mas com o bônus de ter ao seu lado o homem que realmente a fazia se sentir viva. Heitor, com sua beleza crua, seu olhar intenso e aquele corpo que parecia esculpido para o pecado, era muito mais do que um rosto bonito. Ele era viril, seguro, um amante extraordinário. Tinha o toque certo, a força certa, o conhecimento exato de como conduzi-la ao limite e trazê-la de volta — e, sim, era muito bem-dotado, uma parte da anatomia dele que ela vivia elogiando com muita sinceridade e o melhor ,ele sabia usar cada centímetro com maestria.

Em comparação, Álvaro nunca passara de um homem conveniente. Um financiador. Um tolo carente e obcecado que se contentava com as migalhas de atenção que ela oferecia. Um velho fraco, cego por paixão. Patrícia jamais sentiu desejo por ele — e, embora jamais confessasse a Heitor, é claro que teve seus casos. Discretos, calculados. Mas todos insignificantes perto do que viveu com o filho.

Ela ainda tinha quem lhe satisfizesse ,mas não queria mais ninguém além de Heitor, ela achou que com o tempo q mágoa dele havia se abrandado e achou que unir pai e filho era forma mais fácil de te-lo sempre por perto mais infelizmente seu plano não deu certo,mas não iria desistir até ter Heitor em sua vida e em sua cama novamente.

Seu maior erro, admitia em silêncio, foi ter subestimado Heitor. Acreditou mesmo que ele fosse apenas um estudante comum na época , um rapaz bonito, mas humilde . Não se deu ao trabalho de investigar quem ele realmente era.

E quando descobriu era tarde demais .

Mas ela era paciente. Sempre foi.

Conseguira convencer Álvaro a deixar o interior e recomeçar em São Paulo. A mesma cidade onde Heitor construía seu império longe dos olhos da família. E ali, na mesma cidade, sob o mesmo céu, ela sabia: uma nova oportunidade surgiria. Com um pouco de charme, persistência e astúcia, o teria de volta. Porque ninguém conhecia Heitor como ela. Ninguém o entendia tão profundamente. Ninguém mais sabia do que ele gostava — e precisava.

E quando finalmente o reconquistasse, o próximo passo seria simples: dar um jeito de se livrar do velho. Discretamente. Sem levantar suspeitas. Afinal, a morte de um homem da idade de Álvaro não seria exatamente um choque...

Patrícia sorriu sozinha, satisfeita com o rumo de seus pensamentos. Era apenas uma questão de tempo.

Depois que saiu do hospital, Heitor sentia-se tomado por uma tempestade de emoções. Frustração, mágoa, raiva, nojo... tudo se acumulava dentro dele como um veneno corrosivo que precisava de uma válvula de escape urgente. E ele sabia exatamente onde poderia extravasar — o clube exclusivo de BDSM que frequentava há anos, onde sua identidade era protegida por uma máscara e onde ele podia dominar, controlar, comandar... e se perder em prazer sem amarras emocionais.

Mas naquela noite, por mais que tentasse se convencer, algo estava diferente.

Quando pensou na mulher que escolheria para aliviar aquela tensão, não visualizou nenhuma das submissas com quem já se relacionara. O rosto que invadiu sua mente foi o de Laura. O perfume dela ainda parecia impregnado em sua pele. Seu corpo curvilíneo, os cabelos escuros sempre presos em um coque impecável — um convite ao desejo disfarçado de disciplina. Imaginou-se desfazendo aquele coque com os dedos, fazendo as mechas escorrerem como seda entre seus punhos, enquanto a dominava com o controle preciso de quem sabe exatamente o que quer.

Aquilo estava se tornando perigoso.

Não era só desejo. Era obsessão. E isso o incomodava, porque ele sempre teve o controle. Mas agora... agora seu corpo não respondia mais aos estímulos comuns. Nem mesmo o clube lhe parecia atrativo se não fosse ela a estar em sua frente, submissa apenas a ele.

Decidido, em vez de seguir para a mansão onde guardava sua máscara, dirigiu-se à empresa. Precisava vê-la. Precisava confirmar descobrir o que ela mulher tinha que o deixava tão louco por ela.

E lá estava ela.

Sozinha, ainda trabalhando fora do expediente, o escritório banhado por uma penumbra suave. O aroma do perfume dela flutuava no ar como uma provocação silenciosa.

Desejo ou paixão ? 1

Desejo ou paixão ? 2

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