—Aquela mulher nunca se apaixonou por ninguém ,ela só ama a si mesma e aposto que continua sendo a mesma puta que sempre foi.
— Chega, Heitor! — gritou o pai, levantando-se.
— Eu não vou permitir que fale assim da mulher que amo.
— Não vai permitir? — avançou Heitor, o rosto próximo ao do pai.
— Você sempre preferiu ela . Nunca me ouviu. Nunca acreditou em mim. Quando eu disse que ela me procurou, que quis transar comigo mesmo depois de estar com você... o que você fez me chamou de mentiroso, disse que eu nunca me confirmei de ter perdido ela para você mesmo sendo bem mais jovem e disse que nãoe considerava mais seu filho...
___E contiuará não sendo enquanto não a respeita -la e insistir com essa mentira .
Naquele instante, a porta do quarto se abriu e Patrícia entrou. O ambiente, que já estava carregado, ficou ainda mais tenso. Os olhos de Heitor imediatamente se estreitaram em desprezo ao vê-la, enquanto os de seu pai se iluminaram com uma devoção quase doentia. Era evidente que ele ainda era completamente submisso aos encantos daquela mulher.
Patrícia sempre soubera como tirar o juízo de qualquer homem — especialmente na cama. Tinha uma sensualidade quase venenosa, envolvente e perigosa. Mas, para Heitor, ela já não representava desejo — apenas repulsa. Ela o enojava.
Foi por causa dela — e do nojo que sentiu ao descobrir que ela estava envolvida com seu próprio pai — que ele passou a buscar em uma relação apenas o prazer de outra forma, Sem limites ,sem regras mas que fosse prazeroso para ambas as partes .
Desde então, nunca mais teve um relacionamento sério. Seus desejos mais profundos eram satisfeitos em casas exclusivas de BDSM, onde sua identidade era protegida por uma máscara. Ali, no anonimato, ele controlava tudo — e era essa necessidade de controle que lhe dava alguma paz.
— Eu te disse, amor, que fingir um AVC não ia aproximar esse garoto mimado e rabugento de nós. — disse seu pai
— Ele ainda não superou o fato de ter perdido você para o próprio pai .Disse seu pai, com um sorriso de desdém nos lábios.
As palavras dele o atingiram como um soco no estômago. Heitor a olhou, chocado e enojado.
— Então é isso? Vocês conseguiram descer ainda mais baixo... Quer saber? Esqueçam que eu existo. Porque, a partir de agora, eu farei o mesmo. — Sua voz saiu firme, cortante, cheia de raiva e mágoa.
Ele se virou e saiu do quarto, os passos rápidos denunciando sua fúria.
Patrícia deu um beijo rápido no marido, como se nada tivesse acontecido, e foi atrás dele pelos corredores do hospital.
— Não fique bravo com o seu pai — disse, alcançando-o.
— A ideia de fingir ter tido um AVC, quando na verdade foi só uma crise de gastrite, foi minha.
— Claro... Mas como sempre, ele acabou concordando com suas manipulações. — Ele a encarou com desprezo.
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