Ele a agarrou com força e começou a ditar o ritmo. Subia e descia seu corpo sobre o dele como se quisesse se enterrar para sempre nela.
— Diz que é minha , Laura. Me diz que ninguém mais tocou em você.
— N-ninguém… — ela gemeu, arqueando o corpo.
— Só você… sempre foi você…
— Então goza pra mim — ele ordenou, chupando o mamilo com força enquanto aumentava a velocidade.
— Goza no meu pau como você fazia. Me mostra que ainda sou o único que te faz gritar de prazer.
Ela gritou, o corpo inteiro explodindo em prazer. As pernas tremiam, o ventre contraía, e ela se desfazia ali mesmo, gemendo o nome dele como um grito de saudade sufocado por anos.
Heitor a segurou firme, enterrando-se fundo dentro dela e rugindo quando veio, o prazer pulsando forte enquanto ele derramava tudo dentro do corpo dela.
Ainda colados, ofegantes, trêmulos, ele a encarou. Os olhos cheios de emoção e fúria.
— Você nunca mais vai me deixar, entendeu? Nem que eu tenha que te amarrar na porra da minha cama.
Ela sorriu, ainda ofegante, os olhos marejados.
— Eu não te deixei porque quis ...Heitor ..mas agora isso não importa.
Ele a beijou de novo. Um beijo lento, possessivo, dolorido.
Porque a tempestade entre eles só estava começando.
E ela ainda estava em dúvida se contava ou não sobre Joaquim.
A casa continuava a mesma. Imensa. Luxuosa. Afastada do mundo como se existisse fora da realidade. A mansão secreta onde, há três anos, Laura se entregou a Heitor com o corpo e a alma. Cada cômodo guardava memórias impregnadas de desejo, promessas e saudade.
Quando ele estacionou o carro na garagem coberta e desligou o motor, o silêncio entre eles parecia falar mais alto do que qualquer palavra. Laura desceu ainda trêmula, os joelhos fracos, o corpo pulsando. O sexo ainda latejava com o eco da explosão que haviam compartilhado momentos antes.
Heitor a guiou para dentro pela mão, como um homem decidido a retomar o que era seu. Seus passos eram firmes. O olhar, selvagem. E mesmo sem falar uma única palavra, sua presença era tão imponente que fazia o ar parecer mais denso.
Ao entrarem, ele não acendeu as luzes principais. Só abajures e luminárias de canto, que criavam uma penumbra quente e íntima. A madeira escura, os móveis de couro, o aroma amadeirado — tudo gritava virilidade.
Laura se sentia completamente vulnerável ali.
— Vamos tomar um banho — disse ele, sem rodeios.
— Eu posso tomar sozinha...
— ela começou, mas a frase morreu em seus lábios ao ver o sorriso enviesado surgir no rosto dele.
Heitor deu um passo à frente e tirou o paletó com um movimento elegante. Depois desabotoou a camisa devagar, revelando o peito musculoso e definido, levemente suado. O abdômen era um convite ao pecado, marcado, rígido, com aquela linha que descia dos oblíquos como um caminho direto para a tentação.
Laura engoliu em seco. Os olhos dela percorreram cada detalhe daquele corpo que, mesmo após três anos, ainda era capaz de dominá-la por completo.
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