A mansão estava silenciosa naquela tarde de verão, banhada pela luz dourada que atravessava as cortinas esvoaçantes. Um dia pertencera a Patrícia, mas agora carregava outra alma, outro amor. Após sua morte, Heitor deixara todos os bens do pai para Pedrinho — seu filho do coração, que agora o chamava de “papai” com doçura nos olhos.
Mesmo sem ter recebido carinho da mãe, Pedrinho sentia sua falta. Explicar a morte de Patrícia não foi fácil, mas com paciência e noites embaladas por histórias e abraços, Heitor e Laura o ajudaram a curar aquela dor.
Agora, noivos e a poucos meses do casamento, viviam um novo tempo. Ele, recuperado e mais forte, retomava os negócios — e os momentos de entrega com Laura, cada vez mais intensos.
Naquela tarde, bastou um olhar para que o desejo entre eles voltasse a arder… como uma chama prestes a consumir tudo.
Laura fechou a porta do escritório com o coração acelerado, os olhos fixos em Heitor, que estava recostado na poltrona de couro preto. Ele vestia apenas a camisa branca aberta no peito e uma calça social escura, com os primeiros botões desfeitos. O olhar intenso dele, escuro e faminto, percorreu cada centímetro do corpo dela como se a despisse com os olhos.
— Tranca a porta. — A voz dele era baixa, rouca, autoritária.
Ela obedeceu. Caminhou lentamente até ele, sentindo o calor crescer entre as coxas com cada passo. O olhar de Heitor era um convite indecente, uma ordem silenciosa.
Sem dizer uma palavra, ela ajoelhou-se diante dele, os olhos fixos nos seus. As mãos suaves pousaram nas pernas dele, subindo lentamente pela coxa até alcançar o zíper da calça. Ele não tentou impedi-la — pelo contrário, afundou os dedos firmes nos cabelos dela, conduzindo os movimentos com domínio.
Laura o libertou com delicadeza, e ele estava duro, pulsante, faminto por ela.
Ela lambeu os lábios e então envolveu-o com a boca, lenta e provocante. Heitor soltou um gemido grave, o corpo tenso sob o toque quente e úmido da boca dela. A mão dele apertou os fios dourados com mais força, guiando-a com movimentos compassados. A outra mão pousou sobre o braço da poltrona, os dedos se curvando com força.
— Isso... assim... — ele murmurou, a voz arrastada.
— Essa sua boquinha é uma delícia , Laura...
Ela gemia suavemente enquanto o sentia invadir sua garganta, cada vez mais fundo, mais forte. O som molhado e os gemidos baixos ecoavam pelo escritório. Os olhos dela brilhavam de prazer e provocação, e Heitor, completamente entregue, a olhava como se estivesse diante de um sonho.
Quando sentiu que estava perto demais, ele a puxou pelos cabelos, tirando-a dali com um gemido rouco.
— Sobe aqui. Agora.
Laura se levantou com as pernas trêmulas, o rosto corado, os olhos selvagens de desejo. Com um sorriso provocante, ela subiu no colo dele, erguendo a saia do vestido leve que usava — e revelando que estava sem calcinha.
Heitor soltou um grunhido ao perceber.
— Você veio assim...?
— Digamos que eu quis poupar tempo.— sussurrou ela, esfregando-se contra ele.
Ele segurou firme sua cintura, os dedos apertando sua carne com força. Laura segurou seu ombro com uma mão e, com a outra, direcionou-o até se sentar lentamente sobre ele, sentindo-o preenchê-la inteira. Ambos gemeram juntos, os corpos se encaixando como se fossem feitos um para o outro.
— Laura... — ele arfou. — Você vai me enlouquecer...
Ela começou a cavalgar devagar, provocando, sentindo cada centímetro, cada pulsar dele dentro de si. Os movimentos eram lentos, intensos, hipnóticos. O prazer era como uma onda crescente que tomava conta de seus corpos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.