A noite havia caído como um véu sobre a mansão secreta, envolvendo tudo em silêncio e desejo. O luar entrava pelas cortinas finas, tingindo os lençóis escuros com luz prateada. O cheiro de vinho, madeira e sexo já impregnava o ar.
Heitor e Laura estavam nus na cama, os corpos ainda entrelaçados, ofegantes e suados depois de mais uma rodada de prazer intenso. Mas aquela noite ainda estava longe de terminar. Era a primeira noite de casados — e eles tinham uma casa inteira para explorar… novamente.
Laura deslizou os dedos pelo peito dele, os olhos brilhando de satisfação.
— Essa foi a terceira vez, senhor Arantes... e ainda nem saímos do quarto — provocou, rindo baixinho.
— É que eu sou viciado na minha mulher — ele disse, puxando-a para um beijo lento, profundo, possessivo.
Os lábios se colavam com sede e ternura, as línguas se buscavam com intimidade e familiaridade. Beijavam-se como quem pertence um ao outro há séculos.
— Vamos para a sala? — ele sugeriu, com um sorriso malicioso.
— Estou louco para te fazer minha em frente à lareira, Laura, no tapete... e aquecer ainda mais essa noite.
— Ou talvez o sofá da biblioteca? — ela respondeu com os olhos semicerrados, deslizando os dedos até a base do membro dele. — Lembra o que você fez comigo naquele sofá da última vez? Eu fico excitada só de lembrar.
Heitor gemeu baixo, pegou-a no colo e a carregou até a biblioteca, rindo como um menino levado.
Na biblioteca, Laura se ajoelhou no tapete espesso, empurrou Heitor para o sofá e subiu sobre ele, encaixando-se devagar, sem desviar o olhar. A penetração foi lenta, deliciosa, os corpos se ajustando como se tivessem sido moldados um para o outro. Os gemidos se misturavam ao estalar suave da lenha na lareira.
Ele segurava sua cintura, ela cravava as unhas em seus ombros.
— Você é tudo que eu pedi pra vida, Laura... — ele sussurrou contra o pescoço dela.
— A melhor parte de mim.
Ela mordeu o lábio, os olhos brilhando de emoção. Mas ainda não era hora de dizer tudo. Aquela noite era para sentir, viver, gravar cada momento na pele.
Depois da biblioteca, foi a vez da cozinha. Na verdade, a intenção era comer algo para repor as energias, mas em meio às provocações, Laura sentou-se sobre o balcão de mármore, abriu as pernas para ele e o puxou para dentro de si com um gemido manhoso e provocante. Ele a possuiu ali mesmo, de pé, os dois arfando, gemendo, suando de prazer.
E naquela noite, eles estavam insaciáveis.
Mais tarde, no corredor, ele a prendeu contra a parede e a penetrou por trás, uma mão nos quadris, outra segurando seu pescoço, enquanto ela gemia em êxtase absoluto.
— Ainda tem energia, minha noivinha safada? — ele provocava, o corpo inteiro em brasa.
— Você me disse que ia me compensar com muito prazer por não viajarmos em lua de mel, e é isso que eu quero — ela rebateu, arquejando.
— Você vai ter que me fazer implorar por descanso... Quero todo prazer que puder me dar, senhor Arantes.
O silêncio que se instalou depois foi acolhedor. A respiração dele era um som reconfortante. O calor do corpo dele, um abrigo. Os dedos entrelaçados no lençol, como uma promessa muda.
Ali, naquela cama, com a lua sendo a única testemunha, dois corações cicatrizados se curavam mais uma vez.
Não era só sexo. Era amor. Era recomeço. Era eternidade.
E naquela madrugada, entre sussurros e carinhos, eles não fizeram planos nem juraram promessas vãs. Apenas se permitiram sentir. Estar. Viver um no outro. Como se o tempo tivesse parado para que, enfim, pudessem amar sem pressa, sem dor, sem medo.
Lá fora, a noite seguia serena, embalada pelo som do vento entre as árvores. Dentro da mansão, apenas suspiros e o bater compassado de dois corações que se encontraram — e que agora batiam no mesmo ritmo.
Laura adormeceu com um leve sorriso nos lábios, os dedos ainda entrelaçados aos de Heitor, que a observava em silêncio, completamente rendido. E antes de fechar os olhos, ele sussurrou baixinho, como se falasse apenas para o universo ouvir:
— Que eu nunca esqueça como é bom te amar assim.
E assim, envoltos pela paz rara de um amor verdadeiro, eles deixaram a madrugada levar consigo todas as dores do passado.
Amanhã traria novos desafios. Mas por ora… tudo estava exatamente como deveria estar.
Na manhã seguinte Laura ,despertou nos braços de Heitor se sentindo a mulher mais feliz do mundo e rezando em silêncio para que essa felicidade nunca tivesse fim que se aninhou ainda mais ao corpo dele não querendo está em outro lugar que não fosse ali com o homem que ama .

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