Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 152

Laura tentou ligar imediatamente. Chamou, uma, duas, três vezes. Nada. Depois, direto na caixa postal. Na quarta tentativa, o celular já aparecia desligado. Ele a havia bloqueado? Ou apenas desligado o aparelho para não ser encontrado?

Algo muito grave havia acontecido. E ela não fazia ideia do quê.

No fundo do peito, um pressentimento pesado começou a se formar. Um desconforto sutil, mas insistente. Como um sussurro dizendo que tudo estava prestes a desmoronar — e ela não sabia por quê.

Foi então que a intuição lhe deu um estalo.

Será que Heitor saiu do toalete naquele momento? Será que ele ouviu minha conversa com Fernando?

Se sim… então deve ter interpretado da pior maneira possível.

Era a única explicação.

A frieza da mensagem. O silêncio repentino. A ausência de qualquer confronto. Tudo levava a crer que ele não apenas ouvira… mas já havia julgado. E condenado.

Laura levou a mão à boca, o coração disparado. A conversa com Fernando voltava em flashes à sua mente — as palavras ambíguas, soltas, sem contexto. Ditas com culpa, com emoção, com arrependimento.

Meu Deus… se ele escutou aquilo... ele deve pensar que eu traí ele.

A dor dessa ideia fez seu estômago revirar.

E pior: deve achar que eu o traí com o Fernando. O marido da sua melhor amiga. Um golpe baixo, cruel, imperdoável, isso era apenas uma confirmação do que ele achava que podia está acontecendo entre ela e Fernando erromamente, é claro.

Laura sentiu as pernas falharem por um instante.

Só podia ser isso.

Heitor ouvira — e acreditara no pior.

E agora… o silêncio dele escondia um julgamento do qual ela nem sequer teve chance de se defender.

Um julgamento que podia destruir tudo o que eles tinham construído. Tudo por causa de um mal entendido que seria resolvido facilmente se ele lhe perguntasse o que realmente aconteceu .

Ela decidiu sair do quarto ,Chamou pelos filhos:

— Joaquim? Pedrinho? Meninos? — a voz dela tremia, como se temesse a resposta que não vinha.

Nada. Nenhum risinho, nenhum passinho apressado no corredor.

Subiu as escadas com pressa, abrindo a porta do quarto dos meninos. As camas estavam arrumadas, os brinquedos em seus lugares. Mas algo faltava: a energia, o caos característico que vinha com crianças pequenas. Tudo parecia... estagnado.

Foi até a governanta, Dona Lourdes, que dobrava roupas no área de serviço. O rosto calmo da mulher contrastava com a ansiedade que consumia Laura.

— Dona Lourdes, você viu o Heitor? Ou os meninos? — perguntou, a voz quase num sussurro.

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