Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 151

Os passos acelerados dele ecoavam pelo subsolo escuro da garagem. Abriu a porta do carro com brutalidade, entrou e bateu com força. As mãos tremiam. A respiração estava descompassada. O coração... estilhaçado.

Ligou o motor e arrancou com violência, os pneus guinchando no concreto frio. A cidade lá fora era um borrão de luzes e sons que não chegavam até ele. Tudo estava abafado. Como se vivesse debaixo d’água.

A primeira batida no volante veio como um reflexo.

— Maldita... — rosnou entre os dentes, a voz rouca de fúria e dor.

— E você me pagou assim?

As imagens daquela noite em que ela dissera que dormiria na casa de Fernando se atropelavam na memória. “Valentina está muito agitada. Só quer o meu colo.” ela dissera, com doçura. Ele, como um idiota apaixonado, confiou , mesmo que o ciúme o quisesse dominar , confiou porque amava. Porque acreditava que ela estava apenas tentando ser uma boa amiga.

Mas agora… agora tudo fazia sentido.

Fernando estava desolado , solitário e Laura acabou achando de um modo muito errado sujo que o devia consolar logo onde ? Na cama dele, por isso que ela quase não o procurava estava envolvida com marido da sua melhor amiga.

Heitor quase perdeu o controle da direção ao imaginar os dois juntos. O nojo. A revolta. A dor. Tudo misturado em um coquetel amargo que queimava sua garganta.

Estacionou numa rua lateral, desligou o motor e desabou no volante, apoiando a testa sobre os braços. A respiração saiu em soluços abafados. Não era um homem que chorava com facilidade, mas aquela traição — aquela ferida — era profunda demais.

— Eu te dei tudo… — ele sussurrou. — Eu te amei. Entreguei a minha vida em suas mãos. Te escolhi.

E ela, a mulher que ele amava, que ele queria como mãe dos seus filhos para o resto da vida… havia se entregado ao marido da melhor amiga.

E o pior... enquanto Bianca estava em coma.

Nada, absolutamente nada, poderia justificar aquilo.

Heitor levantou o rosto lentamente, os olhos vermelhos, o peito arfando. E foi naquele momento que ele tomou sua decisão definitiva.

Ela não o veria mais.

Não voltaria para casa.

Não teria mais o respeito nem o perdão dele.

Os filhos? Joaquim e Pedrinho eram tudo o que lhe restava. Eles seriam protegidos daquela mulher que ele agora via como uma estranha.

E que o juiz decida. Eu vou lutar por eles. Pela guarda. Pela paz que eu perdi por causa dela.

Pegou o celular do console e digitou uma mensagem fria, cirúrgica, com dedos trêmulos.

“A partir de hoje, você não precisa mais voltar para casa. Pode pegar suas coisas quando quiser. A casa, os meninos, a vida que tínhamos… acabou. Para sempre.”

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