Paola se levantou, deu a volta na mesa e parou diante dele, mantendo a distância apenas o suficiente para provocar.
— Lembra do Alex Monteiro?
O sorriso dele aumentou.
— Como esquecer? O cara é um imã de confusão e da de tudo que vista saia.
— Pois é. Acho que ele está prestes a entrar na nossa jogada. E, se tudo correr bem, vai fazer o trabalho sujo para a gente.
Raul a fitou por um instante, avaliando o que ela não dizia em voz alta.
— Isso tem a ver com a Bianca, não é?
Paola sorriu, dessa vez mais abertamente, como quem confirma um acerto sem precisar de palavras.
— Fernando provavelmente vai convidá-lo para a festa da mãe dele. E eu só eu dar um jeito de Bianca ficar sozinha com Alex e claro que ele vai dar em cima dela e nem vai se importar de ser a esposa do amigo dele ,afinal isso nunca fez diferença para ele , quando o assunto é mulher.
— E você acha que a Bianca vai cair no charme dele?Porque está na cara para qualquer um ver que ela é louca pelo Fernando e deve ser com certeza fiel a ele.
— Não importa se ela cairá no papo dele ou não , o importante é que o Fernando pense que ela caiu , afinal ,o Alex é um homem lindo de 30 anos ,o playboy mais cobiçado da atualidade e é claro que vai despertar o ciúme em Fernando se ele ver que ele está conversando com sua esposa.— respondeu, com um tom ácido.
Raul cruzou os braços, intrigado.
— E qual é a minha parte nessa história?
— Você vai me ajudar a criar os… encontros casuais. Mas, acima de tudo, vai me ajudar a manter tudo parecendo natural, porque deoois que se conhecerem na festa ,é essencial que se vejam mais vezes para atiçar a desconfiança do Fernando.
Ele assentiu devagar, um sorriso cúmplice surgindo nos lábios.
— Então estamos prestes a assistir a um belo incêndio.
Paola voltou a sentar-se, já retomando o ar frio e calculista.
— Não assistir, Raul. Nós vamos acender o fósforo.
___A melhor coisa para mim. vai ser ver aquele arrogante do Fernando louco de ciúmes da mulherzinha e bastante irritado ,porque eu adoro irritar meu primo ho e tirar sua paz.Disse Rual sorrindo.
Paola o ouviu compartilhamdo do mesmo sorriso maldoso e girou a cadeira lentamente,apoiando o cotovelo no braço da poltrona e tocando o queixo com delicadeza. Seus olhos, fixos em Raul, pareciam analisar o próximo movimento como uma jogadora de xadrez que vê três lances à frente.
— Agora, vou para minha sala. Não é bom que o Fernando e a Bianca nos vejam juntos. — Sua voz era firme, cortante, mas não havia pressa em seu tom. Paola sabia que conspirações bem-sucedidas não se alimentavam de afobação, mas de paciência e precisão.
Raul deu um passo para trás, mas ainda não saiu.
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