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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 215

Raul sorriu, sentindo a tensão aumentar como se já pudesse ouvir o ciúme crescendo dentro de Fernando.

— Excelente, Paola. É exatamente isso que precisamos. Ele vai começar a imaginar, criar cenários na mente dele… e o efeito será ainda mais poderoso do que se víssemos pessoalmente.

Paola assentiu, já começando a elaborar mentalmente os detalhes.

— Vou coordenar tudo para que pareça casual. Fernando nunca vai desconfiar que estamos manipulando a situação. Ele vai acreditar que é apenas uma coincidência que Alex tenha aparecido na sala da Bianca. Mas no fundo, a dúvida vai corroer a mente dele.

— E não se esqueça — continuou Raul, em tom grave, mas com um sorriso de satisfação

— cada olhar que ele lançar para aquela imagem, cada pensamento que cruzar sua cabeça, vai nos beneficiar. É exatamente o que precisamos: tensionar a mente dele sem que ele perceba que está sendo manipulado.

Paola respirou fundo, sentindo o frio da antecipação percorrer sua espinha.

— Não se preocupe. Vou garantir que ele veja tudo. Tenho certeza que ele vai odiar ver a mulher na companhia do seu amigo conquistador.

Raul deu um passo para trás, cruzando os braços e observando Paola trabalhar.

— Ótimo. Agora é só esperar o momento certo. Fernando vai acreditar que está apenas verificando a segurança, mas a verdade é que vai testemunhar algo que vai deixá-lo com a pulga atrás da orelha.

Paola deu um sorriso malicioso, confiante.

— E vai reagir exatamente como queremos. Fernando não é bobo; ele vai sentir ciúme e desconfiança, e isso vai nos dar a vantagem que precisávamos antes da festa da tia dele.

— Perfeito — disse Raul, satisfeito.

— Tudo está se encaixando. O destino realmente está conspirando a nosso favor.

Assim que Fernando terminou de atender os jornalistas em sua sala, ainda absorvendo as últimas perguntas e flashes das câmeras, Paola aproximou-se com um leve sorriso discreto, mantendo o tom baixo para que ele não percebesse a intenção por trás de suas palavras.

— Fernando, acho melhor conferirmos juntos os monitores de segurança que me disse que gostaria de averiguar .— disse ela, com naturalidade.

— Assim, além de garantir que todos estão funcionando perfeitamente, você pode verificar pessoalmente se há circulação de pessoas não credenciadas nas áreas restritas do estaleiro.

Fernando franziu levemente a testa, mas não desconfiou de nada. Com passos firmes, guiados pela curiosidade e pelo senso de dever, dirigiu-se à sala de segurança. Paola o seguiu de perto, mantendo-se discreta, mas satisfeita por ver a oportunidade que se descortinava diante deles.

Enquanto isso, Bianca havia retornado à sua sala, resolvendo pendências e organizando documentos importantes que precisariam ser apresentados aos jornalistas mais tarde. Ela respirava fundo, ainda concentrada, sem perceber que estava prestes a se tornar a peça central de uma manipulação cuidadosamente arquitetada.

Paola pediu para que o chefe de segurança ajustasse os monitores, certificando-se de que a sequência estivesse perfeita.

— e depois do que acabei de ver, vocês conversando a sós na sua sala.… Aposto que o próximo passo é se encontrar em algum motel de beira de estrada para relembrar o que já tiveram…

Antes que Fernando pudesse terminar, Bianca, tomada pela indignação e magoada com a desconfiança, deu um tapa em seu rosto , silenciando-o imediatamente. O som do impacto ecoou, e Fernando recuou um pouco, surpreso e momentaneamente atordoado.

— Quer saber? — disse Bianca, a voz carregada de raiva e mágoa profunda

— É exatamente isso que eu devia fazer me deitar com o primeiro cara que eu visse na minha frente ..

porque, no fundo, você vive com medo que algo assim aconteça, não é?Por isso que tudo é motivo para desconfiar de mim . Seu medo é que eu pague na mesma moeda o que me fez.

Fernando piscou, atônito, tentando encontrar palavras que justificassem seu ciúme, mas elas permaneciam presas na garganta. Cada sensação de raiva, ciúme e confusão se misturava, tornando impossível qualquer racionalidade momentânea.

— Não pense que um tapa vai me silenciar e que você se fazer de ofendida ,vai me fazer acreditar em você — disse Fernando, a voz carregada de tensão.

— Quero a verdade, Bianca. Quero ouvir de você apenas a verdade por mais dolorosa que seja .

— Pois vai morrer esperando — respondeu ela, respirando pesadamente, cada palavra uma explosão de emoção

— porque a verdade absurda que você espera simplesmente não existe. Eu nunca tinha visto Alex antes de hoje. Se não acredita em mim, pergunte a ele. Mas faça isso sabendo que eu jamais vou te perdoar por me expor assim e o nosso casamento estará definitivamente acabado.

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