Bianca estava parada à porta, imóvel, quase sem respirar. Não sabia em que momento seus pés a levaram até ali. O plano inicial era só pegar uma toalha, mas ao se deparar com aquela cena, esqueceu de tudo. O coração batia descompassado, como se fosse pular do peito. Os olhos percorriam cada detalhe do corpo dele, famintos, incapazes de se desviar.
Ela mordeu o lábio inferior, sentindo as pernas fraquejarem. O simples ato de observá-lo se tornava uma tortura doce. A visão do membro grande e grosso , mesmo relaxado , balançando entre as coxas fortes, a fez engolir em seco. Não era apenas um corpo bonito; era a personificação da masculinidade crua, selvagem, que parecia ter sido moldada para destruir resistências.
Fernando abriu os olhos devagar, como se tivesse sentido a presença dela. O olhar dele a encontrou no reflexo do vidro embaçado do boxe. Um meio sorriso nasceu em seus lábios, carregado de malícia.
— Vai ficar aí só me espiando, Bianca? — a voz grave ecoou no ambiente úmido, atravessando-a como um choque elétrico.
Ela corou, mas não se moveu. Parte dela queria fugir, se esconder, negar o óbvio. Mas outra parte, a mais forte, estava presa, fascinada, rendida ao espetáculo.
— Eu… eu só ia pegar uma toalha… — murmurou, a voz baixa e trêmula.
Fernando desligou o chuveiro devagar. A água parou de cair, mas o vapor ainda dançava pelo banheiro. Ele abriu o boxe e saiu, completamente nu, cada músculo tenso e perfeito. Aproximou-se com passos firmes, as gotas ainda escorrendo pela pele, e parou diante dela, tão perto que Bianca precisou erguer o rosto para encará-lo.
— E porque não a pegou? — perguntou, a ironia quente em cada sílaba.
Ela não respondeu. Seus olhos estavam presos no peito dele, depois no abdômen, descendo sem permissão até o sexo dele, que agora parecia ganhar vida, lentamente erguendo-se, engrossando ainda mais, diante do olhar faminto dela.
Fernando percebeu, e um riso rouco escapou de seus lábios.
— Acho que uma toalha é só uma desculpa … porque nós dois sabemos o que você realmente quer .— murmurou, inclinando-se para roçar a boca no ouvido dela. O hálito quente a fez arrepiar inteira.
— Está molhadinha só de olhar pra mim, não está?
Bianca fechou os olhos, um gemido baixinho escapando contra a vontade. Ele a segurou pelo queixo, obrigando-a a encará-lo. Os olhos escuros ardiam como brasas.
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