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Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 267

Fernando permaneceu parado, o sorriso perigoso nos lábios, as mãos cerradas para se conter.

— A casa é sua, literalmente. — murmurou, a voz carregada de provocação.

— Mas se quiser companhia… meu quarto é no fim do corredor.

O silêncio que se seguiu foi pesado, cheio de promessas não ditas.

Bianca subiu as escadas com passos firmes, mas por dentro estava em frangalhos. O corpo latejava de tanta excitação e raiva misturados, o coração acelerado ainda pela discussão recente. A provocação de Fernando ecoava em sua mente como um veneno doce, e quanto mais tentava ignorar, mais seu corpo parecia responder com um calor que queimava de dentro para fora.

No corredor, respirou fundo e pegou o celular. Ligou para Maura, a babá de Valentina, avisando que não voltaria naquela noite. A voz suave da moça respondeu com naturalidade, sem suspeitar nada, e Bianca desligou tentando soar indiferente. Assim que se trancou no quarto de hóspedes, sentiu o calor aumentar.

Precisava se acalmar. Entrou no banheiro, se despiu e deixou a água quente escorrer pelo corpo, tentando levar embora a tensão. Mas a cada gota, era como se lembrasse da presença dele naquela casa, daquele homem que, apesar de tudo, ainda era seu marido. Fernando estava em todos os cantos, impregnado nela como um perfume impossível de esquecer.

Saiu do banho envolta em um roupão felpudo encontrado no armário, provavelmente deixado ali para visitas. O tecido macio colava na pele úmida, deixando à mostra suas pernas lisas e uma curva insinuante de seios. Bianca se olhou no espelho e suspirou.

— Péssima ideia... — murmurou para si mesma, mas o corpo parecia ter vontade própria.

Não tinha roupas para dormir, e a ideia de deitar-se nua, naquela mansão que já fora o lar deles, parecia perigosa demais. Só havia uma saída: pedir a ele. Um simples empréstimo de uma camisa. Nada mais.

Tomando coragem, atravessou o corredor e parou diante da porta de Fernando. Bateu duas vezes, o coração quase saltando pela boca.

— Entre — ouviu a voz dele, grave e rouca, como se tivesse acabado de acordar.

Abriu a porta devagar, e a cena quase a fez perder o ar. Fernando estava no centro do quarto, apoiado no chão, fazendo flexões. Vestia apenas uma calça de moletom escura, o torso completamente nu. Cada movimento revelava a contração dos músculos das costas, o jogo perfeito dos ombros largos, a força crua que vibrava nele. O suor escorria em gotas pela linha da coluna, desaparecendo dentro do cós do tecido.

Bianca ficou estática, os olhos fixos nele. O corpo de Fernando era a própria imagem da tentação: másculo, definido, viril. O moletom baixo deixava à mostra parte do abdômen marcado, os “gominhos” definidos, molhados de suor, que brilhavam sob a luz suave do quarto.

Ela tentou desviar o olhar, mas era como se estivesse hipnotizada. O cheiro masculino dele, misto de suor e colônia amadeirada, preencheu o ar, funcionando como um feromônio poderoso que fazia suas pernas tremerem.

Fernando, percebendo a presença dela, fez mais algumas repetições antes de parar. Levantou-se devagar, passando a toalha pelo rosto, e sorriu de canto, aquele sorriso carregado de malícia que a fazia arder por dentro.

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