Entrar Via

Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 276

Fernando respirou fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções que o consumia. A provocação dela apenas inflamava seu desejo e a raiva ao mesmo tempo. Aproximou-se, colocando uma mão firme na cintura dela:

— Não é ameaça, Bianca. É aviso. Se estava querendo mais , poderia ter ido ao meu quarto… Eu teria te dado o que você queria , novamente com todo prazer . Mas me diga: foi melhor comigo ou com aquele imbecil?

Bianca o observou, o coração batendo acelerado, e com um sorriso irônico decidiu ferir seu orgulho e provocá-lo ainda mais:

— Eu vou responder sua pergunta ...Walter… é muito melhor que você em tudo. Inclusive na cama. Eu me arrependo de ter transado com você, mas… você sabe que eu sou fogosa, você é gostoso ,pode ser um mau caráter , mas é gostoso e por isso que não resisti. — A provocação estava em cada palavra, no tom seguro, quase desafiador.

Fernando sentiu o sangue ferver. Cada músculo do seu corpo se tensionou, a respiração ficando mais pesada, a ereção já pulsando com força contra a calça. A camisola curta que ela usava, , tão reveladora, deixava seu desejo fora de controle.

— É por isso que está vestida com esse pedaço de pano que mais mostra do que cobre… esperando pelo seu macho alfa.— A voz dele saiu grave, rouca, controlada com dificuldade, cada palavra carregada de desejo e possessividade.

— E se for você, não tem nada com isso. — Bianca respondeu, firme, provocando ainda mais o homem à sua frente.

Fernando não pôde mais se conter. A ira e o desejo explodiram juntos.

— Sua atrevida… eu vou lhe mostrar que sou muito melhor que aquele imbecil e é por mim que seu corpo treme de desejo .— murmurou, avançando em direção a ela, encurralando-a entre seu corpo forte e a parede, a sensação de sua ereção potente contra ela quase impossível de controlar.

Quando finalmente agarrou seus cabelos, inclinando-a para um beijo faminto , um som interrompeu o momento: passos pequenos, hesitantes, sonolentos. Valentina surgia na sala, despenteada, com o ursinho preferido na mão, os olhos semicerrados, recém-acordada.

Fernando recuou instantaneamente, a expressão se transformando. Ele olhou para a filha, e o calor da raiva e do desejo deu lugar a um cuidado instintivo, uma preocupação imediata. Bianca, percebendo o instante de distração, aproveitou para se recompor.

— Vou dar banho nela, arrumar a mamadeira e depois vamos visitar os seus pais — disse, pegando Valentina nos braços. A menina se aninhou nela, bocejando, ainda sonolenta.

Fernando respirou fundo, ainda irritado e excitado, mas controlando-se. Observava as duas, sentindo a necessidade de proteger sua filha, e ao mesmo tempo, lutando contra o desejo avassalador por Bianca. Ele sabia que aquele momento exigia autocontrole.

Bianca caminhou para o quarto da filha, Fernando a seguiu com o olhar, cada gesto dela parecia acionar um turbilhão de emoções dentro dele. O amor por Valentina misturava-se com a possessividade e a paixão que sentia por Bianca, tornando tudo ainda mais intenso.

Enquanto preparava o banho e a mamadeira, Bianca pensava: “Se não fosse você filha ,eu ia acabar fazendo besteira novamente, seu pai é um convencido ,mas mesmo assim eu sou louca por ele " .

O silêncio da manhã foi abruptamente interrompido pela campainha. O coração de Bianca disparou, e uma pontada de constrangimento percorreu sua espinha. Ela sabia exatamente quem era — Walter.

Fernando, percebendo o efeito da presença dele antes mesmo que Bianca falasse, contraiu os músculos, os dedos apertando o braço do sofá. O olhar dele era intenso, quase predador, acompanhando cada passo de Walter entrando na sala com um buquê de rosas.

— Por favor, não quero brigas na minha casa e muito menos na frente da minha filha .— disse Bianca, tentando impor ordem e manter a calma.

Walter sorriu, leve e provocador, ignorando parcialmente a tensão que Fernando emanava.

— Fala isso para o esquentadinho do seu ex. Eu sei respeitar a casa dos outros , já ele ,, nem a mulher dos outros ele sabe respeitar.— disse, com aquela arrogância calma que sempre irritou Fernando.

Fernando ajeitou Valentina no sofá, com muito cuidado .

Cobriu-a com uma manta leve, observando o rostinho sereno da filha enquanto ela terminava a mamadeira e começava a se aninhar para dormir. Só então, lentamente, ele se levantou. O movimento foi contido, mas havia uma energia latente em cada passo que dava em direção a Walter, como um predador que se mantém em silêncio apenas para escolher o momento exato de atacar.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.