Ao vê-la, um sorriso lento se formou em seus lábios.
— Você está maravilhosa.— murmurou, abrindo a porta do carro para ela.
Do alto da sacada, Augusto observava tudo. Os olhos semicerrados, os braços cruzados. Ele viu Laura sorrindo para o bilionário e entrando no carro, e sua mente já começava a girar com ideias obscuras. Havia algo ali que ele podia usar. Uma ligação. Um ponto fraco. E dinheiro... sempre era um excelente incentivo.
Durante o trajeto até a casa de Heitor, o silêncio no carro era carregado de tensão sexual. Os olhares trocados, os sorrisos contidos, os dedos que se tocavam sutilmente no câmbio ou no descanso de braço... tudo era uma promessa não dita.
Ao chegarem, Laura se surpreendeu com a arquitetura da casa coisa que não reparou da outra vez que esteve ali .
Era uma arquitetura moderna, sofisticada, ampla... mas havia nela um clima de mistério, de solidão. Era como se o próprio Heitor estivesse refletido em cada parede de concreto aparente, em cada lustre elegante, em cada cômodo silencioso.
Heitor tirou o paletó, afrouxou a gravata e a puxou devagar pelo pescoço, soltando-a do colarinho. A peça caiu sobre o encosto do sofá como uma serpente. Depois foi até o bar, serviu um dedo generoso de uísque, e a olhou por sobre o ombro.
— Vai querer?
— Álcool e eu não combinamos — respondeu ela com um sorriso gentil.
— Prefiro me manter consciente... principalmente com você por perto.
— Sábia decisão — disse ele, sorrindo de forma provocadora.
— Sua casa é muito bonita — comentou Laura, tentando esconder o nervosismo.
— Está nervosa? Está com medo de que, além de dominador, eu seja um sádico que vai machucar você?
Ela hesitou, mas respondeu com honestidade:
— Não sei o que esperar de você… nem o que você espera de mim.
Ele se aproximou, devagar, os olhos fixos nos dela.
— O que espero de você, Laura, é obediência. Se for obediente, eu saberei recompensá-la. Se for desobediente, terei que puni-la. E não quero fazer isso... Mas como todo Dom que se preza, punirei minha submissa quando for necessário.
Sentando-se no sofá, ele bateu levemente na coxa musculosa e fez sinal com o dedo para que ela se aproximasse.
— Tire a roupa pra mim. Lentamente. Quero que se mostre pra mim sem vergonha. Sem pudor.
No início, Laura corou com a ordem, sentindo-se tímida. Mas, quando ele ligou uma música jazz suave e sensual, ela deixou-se levar. Começou a se despir lentamente, com movimentos provocantes, como se estivesse fazendo um striptease só para ele. A cada peça de roupa que caía no chão, os olhos dele a devoravam com fome contida.
Quando ficou completamente nua, ele ordenou:
— Agora venha até mim… de quatro, engatinhando ,Laura .
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