Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 5

Ela hesitou por alguns segundos com o polegar pairando sobre o botão de envio, o coração batendo forte no peito. Então, apertou enviar.

A mensagem foi entregue instantaneamente. Nenhuma resposta veio de imediato, mas o simples ato de escrever aquilo foi como acender um fósforo num barril de pólvora: perigoso, errado — e absurdamente excitante.

Guardou o celular na bolsa, mordeu o lábio inferior e tentou se convencer de que ainda tinha o controle da situação.

Mas no fundo, ela sabia: não tinha controle algum.

Assim que chegou em casa, tomou um banho quente e demorado. Deixou a água escorrer por seu corpo, como se pudesse apagar as sensações que Heitor provocara mais cedo. Mas não apagava. A cada lembrança do toque dele — ou da promessa daquele toque — o calor em seu ventre reacendia.

Quando saiu do banheiro, enrolada em uma toalha e já um pouco mais centrada, encontrou Bianca preparando pipoca na cozinha, animada como sempre.

— Agora sim — disse Bianca, sorrindo e balançando a tigela nas mãos —, noite de cinema, pipoca... e fofoca, claro.

— Fofoca é contigo, não comigo — rebateu Laura, divertida.

— Ah, claro... a senhorita ética e profissional. Mas vai me dizer que não adorou fazer serão com nosso chefe gostosão? Aposto que ficou até tarde só pra admirar aquele monumento de terno e gravata...

Laura revirou os olhos, mas não conseguiu conter o riso. Sentaram-se no sofá, como faziam em tantas outras noites, com a televisão ligada em algum filme irrelevante e a tigela de pipoca entre elas.

— Então? — insistiu Bianca .

— Pode ir dizendo logo que se apaixonou por ele mesmo sendo gay, porque olha... isso seria muito a sua cara.

— Gay? — Laura deu uma risada nervosa.

— Agora sou eu que tenho uma bomba pra te contar. Mas, por favor, isso fica só entre a gente, tá? Eu posso até perder meu emprego se isso vazar.

— Juro por tudo que é sagrado que não sai uma palavra da minha boca. Agora fala, mulher! Como você tem tanta certeza de que ele não é gay?

Laura respirou fundo.

— Porque ele me cantou. Na sala dele. E ele mesmo disse que nunca desmentiu os boatos porque isso mantém as mulheres inconvenientes demais longe dele. Fez um jogo de sedução muito bem arquitetado comigo... e não, nós não transamos — apressou-se em completar ao ver o brilho nos olhos da amiga.

— Mas ele tentou, não tentou? Ai, meu Deus, ele quis te agarrar? Me diz que foi na mesa dele! Nossa, que loucura!

— Calma, Bianca! Se você parar de me interromper, eu conto. Ele não me tocou... não de verdade. Mas falou coisas. Coisas que eu não consigo tirar da cabeça até agora. Prometeu me fazer perder o controle, me disse para o chamar pelo primeiro nome quando estivermos a sós... — ela parou, corando.

— Confesso que ele é muito intenso e excitante.

Bianca jogou a cabeça para trás, rindo.

— Só de imaginar aquele deus grego falando um monte de sacanagens com aquela voz grave no meu ouvido, eu sinto até calor.

— Pois é. Eu também senti. E mais: fantasiei. Imaginei exatamente o que ele descreveu. Eu debruçada na mesa dele, chamando por ele... — Laura suspirou, envergonhada.

— E por que não rolou? Se os dois estão tão atraídos desse jeito, por que você não ficou logo com aquele gostoso?

Desabafando com Bianca 1

Desabafando com Bianca 2

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