Enquanto a observava presa, nua, com os braços algemados acima da cabeça e os mamilos apertados pelos prendedores de corrente, Heitor se aproximou de Laura por trás, passando os dedos com delicadeza entre as nádegas dela. Deslizou-os de forma provocante, explorando sem invadir.
— Laura — murmurou, com a voz rouca
—,já experimentou sexo anal?
Ela hesitou por um segundo, o rosto corado, mas respondeu com sinceridade, mesmo presa, mesmo exposta:
— Só uma vez… mas só senti dor. Nunca consegui relaxar. Foi horrível.
Heitor sorriu de leve, com aquele olhar de domínio e ternura misturados.
— Comigo vai ser diferente — prometeu, passando os dedos entre as coxas dela, tocando sua intimidade com calma, como se soubesse exatamente como acalmá-la.
— Eu quero que você sinta prazer, não dor. Antes de te ter dessa forma, quero usar alguns brinquedos, explorar seu corpo com cuidado... te preparar com paciência. Mas só se você quiser.
Laura mordeu o lábio, sentindo-se arrepiar por inteiro com a ideia. Nunca um homem havia falado com ela daquele jeito: autoritário, mas cuidadoso. Excitante, mas respeitoso.
— E vamos fazer isso direito — continuou ele, acariciando suavemente a base de sua coluna.
— Vamos ter uma palavra de segurança. Algo que você possa dizer a qualquer momento… e eu paro. Na mesma hora.
Ela ergueu os olhos para ele, surpresa e tocada pela consideração.
— Qual vai ser a palavra?
Heitor sorriu.
— Você escolhe. Algo que nunca diria por acaso… algo claro.
Laura pensou por um instante e murmurou:
— “Rubra”.
— Perfeito — disse ele, e beijou sua nuca com carinho antes de voltar ao ritmo dominante.
— Agora que sei que posso ir mais fundo... prepare-se, minha linda. A noite só está começando.
Laura agora
estava de joelhos no colchão acolchoado, com os braços presos atrás das costas por tiras de couro macio. Os cabelos bagunçados caíam pelos ombros, os mamilos ainda sensíveis e rubros pelos prendedores que Heitor havia cuidadosamente removido minutos antes. Seus olhos brilhavam por trás da máscara rendada, e o corpo todo ainda tremia do orgasmo anterior.
Mas aquilo… aquilo era só o começo.
Heitor estava de pé diante dela, nu, imponente, segurando uma pequena caixa de veludo escuro. A abriu com reverência, revelando dentro uma seleção de brinquedos eróticos: plugs de diferentes tamanhos, um vibrador anal com controle remoto, pequenas bolas tailandesas, uma vela de cera morna, um flogger de couro fino e um dildo cintilante com textura.
Laura o observava com o coração disparado, entre o medo e o desejo. Estava completamente entregue, vulnerável e… excitada. Absurda e intensamente excitada.
— Está pronta pra se conhecer de verdade, Laura? — ele perguntou, se aproximando devagar.
— Pronta pra descobrir o quanto pode sentir prazer… até mesmo na dor?
Ela engoliu em seco e assentiu.
— Sim… senhor.
Heitor sorriu satisfeito.
A cada golpe, a vibração aumentava. A cada ardência, mais ela se contorcia de prazer. Seus quadris se moviam sozinhos, implorando por mais. E Heitor sabia. Sabia que ela estava cruzando uma linha invisível — onde a dor deixava de ser castigo e passava a ser estímulo.
— Você gosta disso, não é? — ele perguntou, entre um golpe e outro, a voz carregada de desejo.
— Sim… — ela arfou, os olhos vidrados.
— Eu não sabia… mas gosto. Gosto da dor… do calor… de ser sua.
Heitor parou e foi até a frente dela. Ajoelhou-se e segurou o queixo de Laura com firmeza.
— Então diga pra mim. Diga o que você é.
— Sua… submissa. Sou toda sua meu senhor .
Aquela declaração o incendiou. Ele puxou o vibrador para o máximo e começou a estimular seu clitóris com os dedos ao mesmo tempo, enquanto seu outro dedo, lubrificado, começou a explorar junto ao plug. Laura gritava, o corpo arqueado, prestes a implodir
O vibrador ainda estava ajustado em sua cintura, pressionando o clitóris com movimentos circulares contínuos. Laura gemia sem conseguir controlar, sentindo aquela tensão doce se acumular outra vez em seu ventre.
— Está pronta para ser minha de todas as formas? — Heitor sussurrou em seu ouvido, a voz rouca, carregada de poder.
— Sim… senhor… — ela gemeu, o corpo se curvando, os quadris querendo mais, implorando por preenchimento.
Laura estava completamente a mercer dele.
Heitor então a posicionou com firmeza, ajoelhando-se entre suas pernas. Deslizou os dedos lentamente por sua entrada molhada, provocando, espalhando o lubrificante natural que o corpo dela produzia em abundância.
— Está tão aberta… tão receptiva — ele disse, com um sorriso satisfeito.

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