E então, sem mais aviso, ele a penetrou com um movimento firme, profundo, preenchendo-a até o fim. Laura arqueou o corpo, um gemido alto escapando de seus lábios entreabertos. O choque do prazer súbito fez com que seu corpo vibrasse inteiro.
Mas o mais enlouquecedor era o contraste: o vibrador ainda ligado no clitóris a estimulava externamente, enquanto Heitor agora a preenchia internamente, cada estocada empurrando-a mais fundo em direção ao abismo do prazer.
— Heitor….— ela arfou. — Estou… explodindo…
— Sente isso? — ele murmurou entre estocadas, segurando seus quadris com força.
.
— Você é mnha. Por dentro. Por fora. Em cada gemido. Cada tremor.
Ele começou a movimentar-se com força. calculada, os quadris batendo contra ela, o som dos corpos se chocando ecoando no quarto abafado. O vibrador mantinha sua tortura constante, fazendo o clitóris dela pulsar, se contrair, implorar por alívio.
— Me diz o que está sentindo, Laura — ele exigiu, aumentando o ritmo.
— Cheia… tão cheia… — ela gemeu, o corpo curvando-se sob ele.
— Dentro… fora… como se eu não coubesse em mim… como se fosse transbordar de prazer…
— É isso que eu quero. Você transbordando por mim. Gozando por mim. Sendo minha por completo.
Os gemidos dela se tornaram gritos abafados. Os braços presos se esticavam, os dedos tremiam, as pernas tentavam fechar, mas ele as mantinha abertas, dominando, forçando a entrega.
E então aconteceu.
O orgasmo chegou como uma tempestade, devastador, intenso, selvagem. Laura gritou, o corpo inteiro tremendo, os músculos se contraindo ao redor dele, o vibrador ainda vibrando contra seu clitóris, prolongando tudo, multiplicando o clímax.
Heitor a sentiu estremecer e então se entregou também, enterrando-se nela com força, gemendo rouco ao se derramar dentro dela, preenchendo-a com seu prazer.
Ficaram assim por longos segundos. Ele sobre ela, ainda ofegante, o corpo colado ao dela. E então, com extrema delicadeza, desligou o vibrador, soltou as amarras e a venda, e a deitou de lado em seus braços.
Laura tremia, os olhos marejados, a pele marcada por prazer e entrega.
— Nunca me senti assim… — ela murmurou.
— Tão… inteira, mesmo estando rendida.
Heitor acariciou seu rosto, o olhar doce em contraste com toda a brutalidade da cena anterior.
— Porque você entendeu o que muitos não entendem, Laura. A submissão verdadeira não é fraqueza. É coragem. E quem se entrega de verdade… descobre um prazer que vai além da carne.
Ela sorriu, os olhos brilhando, e sussurrou:
— Eu sou sua.
Ele a puxou para mais perto, beijou sua testa e respondeu:
— E eu sou o seu Dom. Para te dominar , conduzir… e também para te proteger.
e cuidar de você ,princesa .
O quarto estava em silêncio. O ar era denso, carregado com o cheiro de sexo, couro e desejo. As velas derretiam lentamente, lançando sombras dançantes nas paredes. Heitor permanecia deitado ao lado de Laura, com o braço envolvendo sua cintura, o peito colado às suas costas nuas.
Ele não dizia nada. Só a observava respirar. A pele dela ainda estava sensível, marcada por carícias, por brinquedos, por prazer. Mas era o olhar dela, mesmo cansado, que mais o prendia. A forma como ela olhava para ele agora... era como se algo tivesse se rompido — ou nascido — ali.
Heitor passou os dedos pela curva da cintura dela com delicadeza, em contraste com tudo o que tinham vivido nas últimas horas. E então murmurou perto de seu ouvido:
— Fica comigo essa noite , vamos para minha casa.
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