Ao perceber que a ligação foi encerrada, Alice olha para a mãe com uma expressão de puro horror.
— O que aconteceu, minha filha? — pergunta Silvia, já antecipando o pior.
— Preciso ir para o nosso apartamento. Ligue para a polícia agora mesmo, alguém está com o telefone do Richard e... — Alice pausa, incapaz de terminar a frase, o medo transparece em cada palavra.
— Meu Deus, e a Lily?
— Eu não sei, mãe! Pelo amor de Deus, chame a polícia agora! — implora Alice, já se preparando para sair do quarto.
— Você não pode ir sozinha! E se fizerem algo contra você?
— Eles não farão nada comigo, mamãe. Pelo que entendi, eles querem me atingir, por isso fizeram isso com o papai.
Alice sai do quarto às pressas, enquanto Silvia, em desespero, liga para a polícia e para alguns amigos de George que trabalham na polícia.
Alice chega ao apartamento ao mesmo tempo que duas viaturas policiais. Os policiais correm para o local. Embora eles insistam que ela espere do lado de fora, Alice não consegue se conter e entra com eles. Lá dentro, encontra Richard caído no chão, inconsciente, com uma grande mancha de sangue na testa.
— Richard! — grita, tentando correr até ele, mas é impedida por um policial que rapidamente chama uma ambulância.
— Não há mais ninguém no apartamento — conclui outro policial que verifica o local.
— E a minha filha? — Alice grita, desesperada.
— Provavelmente eles a levaram — responde o policial, tentando manter a calma.
— Não, não, não! — Alice repete em pânico, tentando mais uma vez se aproximar de Richard, sem sucesso.
— Emitam um alerta em toda a região. Estamos procurando por uma bebê de menos de um ano. Vamos enviar a foto dela — ordena o capitão da polícia.
Os paramédicos chegam rapidamente ao apartamento. A cena é alarmante: Richard está caído no chão da sala, inconsciente, com um grande hematoma se formando na lateral da cabeça, resultado de uma forte pancada. O ambiente está carregado de tensão e desespero, com sinais claros de que algo terrível aconteceu.
Os paramédicos, todos uniformizados em azul-escuro e equipados com ferramentas médicas, agem com precisão e urgência. O líder da equipe se ajoelha ao lado de Richard, verificando seus sinais vitais enquanto os outros preparam o equipamento necessário. Ele examina a cabeça de Richard, avaliando o hematoma que continua a crescer.
— Ele sofreu uma pancada forte na cabeça, está inconsciente e em estado grave — comunica o paramédico, mantendo a calma, mas deixando clara a gravidade da situação.
Outro paramédico prepara uma máscara de oxigênio, enquanto o líder instrui a equipe a imobilizar cuidadosamente o pescoço e a cabeça de Richard, para evitar qualquer movimento brusco que agrave o ferimento. Eles colocam um colar cervical e, em seguida, posicionam uma prancha rígida ao lado dele.
— Precisamos estabilizá-lo e levá-lo ao hospital o mais rápido possível — afirma o líder da equipe.
Os paramédicos trabalham em conjunto, posicionando Richard cuidadosamente na prancha e prendendo-o com cintos de segurança. O monitor cardíaco portátil é conectado, revelando um ritmo cardíaco irregular, o que aumenta ainda mais a urgência. Eles aplicam oxigênio e administram medicamentos para tentar estabilizar sua condição enquanto continuam no local.
— Vamos levá-lo agora — diz um dos paramédicos, enquanto começam a transportar Richard para a ambulância, que já aguarda na entrada do prédio.
Com Richard seguro na maca e os equipamentos de emergência monitorando seus sinais vitais, os paramédicos o conduzem rapidamente até a ambulância. As luzes de emergência piscam incessantemente, iluminando a escuridão da madrugada enquanto a sirene corta o silêncio. Na ambulância, os paramédicos continuam monitorando e cuidando de Richard, mantendo-o estável o suficiente para a viagem ao hospital.
— Ele está em estado crítico, mas faremos o possível para mantê-lo estável até chegarmos ao hospital — diz o paramédico que acompanha Richard na ambulância, com uma expressão tensa, mas focada.

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Os comentários dos leitores sobre o romance: Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!