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Querido CEO, seu bebê quer te conhecer! romance Capítulo 183

Na pequena casa isolada, distante da cidade, a manhã chega fria e silenciosa. Dora desperta cedo e, ao ouvir o silêncio no quarto, percebe que a criança ainda dorme.

Após ter chorado a noite inteira sem receber nenhuma atenção, Lily finalmente se cansou e adormeceu, exausta.

— É assim que os bebês devem se comportar, quietinhos no berço — murmura Dora, levantando-se para preparar o café da manhã.

Antes de se dirigir à cozinha, ela liga o velho rádio que fica na sala. O som emitido por aquele rádio é a única coisa que consegue acalmar sua mente perturbada.

Dora coloca a água do café para ferver no fogão a lenha, o único meio de aquecimento na pequena e antiga cozinha. Ela se senta na sua cadeira de balanço, pega o celular e começa a verificar as novidades do dia. Estranha ao ver várias chamadas perdidas de um número desconhecido, mas decide ignorá-las. Enquanto passa os olhos pelas atualizações nas redes sociais, percebe que Silvia, a mãe de Alice, ainda não postou nada sobre o estado de saúde do marido.

— Espero que ele tenha perecido — sussurra, com um sorriso cruel se formando em seus lábios, enquanto imagina o sofrimento que Alice deve estar passando naquele momento. — Que você sofra tanto quanto sofri pela perda do meu filho, sua vagabunda.

Dora continua a vasculhar as redes sociais em busca de atualizações sobre o estado de saúde do marido de Alice, mas não encontra nada. Tudo está muito discreto, sem pistas visíveis sobre o que está acontecendo. Frustrada, ela sai pela porta da cozinha, o único lugar bem ventilado da casa, e observa o ambiente ao redor. Ali, naquele lugar remoto, seria quase impossível alguém encontrá-la. A casa está cercada por vastos campos de trigo, situados em uma planície com poucas árvores ao redor. Apenas uma estrada de terra batida, cheia de buracos, leva àquela casa, e uma placa à frente avisa que a estrada está desativada.

— Eu pagaria caro para ver sua cara agora, Alice — diz Dora, com um sorriso maldoso, enquanto retorna à casa para tomar seu café. Depois, senta-se novamente na cadeira de balanço, esperando por alguma atualização sobre o pai ou o marido de Alice, ou qualquer pista sobre as buscas pela pequena Lily.

Um chorinho fraco interrompe seus pensamentos. Dora se levanta rapidamente e vai até o quarto, encontrando Lily tentando se levantar, apoiada nas grades do berço. O cabelo da menininha está molhado de suor, e suas roupas estão encharcadas com o xixi da noite anterior.

— Bom dia, querida Lily! — Dora saúda a menina, mas seu olhar revela maldade e desprezo, apesar do tom carinhoso de suas palavras.

Dora pega Lily e a coloca na cama para trocá-la. A fralda da criança está cheia, consequência do medo e da tensão que sentiu durante a noite.

— Que sujeira, menina! Eu nem devia limpar você — resmunga Dora, tirando a fralda suja e jogando-a no chão.

Sem água quente disponível, ela dá um banho frio na bebê, que chora de desconforto.

— Você não estava com calor ontem? — zomba Dora, sem demonstrar um pingo de compaixão. — Eu não entendo você.

Após o banho, ela veste Lily com outra das roupas que tricotou e lhe dá uma mamadeira com um leite de gosto horrível. A criança, faminta, engole sem questionar.

— Agora fique aí no chão e brinque com qualquer coisa. Tenho mais o que fazer.

Lily, que já consegue ficar sentada, é deixada sozinha no chão. Desajeitada, ela perde o equilíbrio e cai, batendo a cabeça no chão.

— Mas você dá trabalho demais — resmunga Dora, levantando-se para pegar a bebê que chora. Com Lily no colo, ela volta a se sentar na cadeira de balanço e observa a menina.

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