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Querido CEO, seu bebê quer te conhecer! romance Capítulo 185

Dora está tomando banho quando escuta um som estranho vindo de fora do banheiro. Sem hesitar, ela sai do chuveiro, sem sequer pegar uma toalha para se cobrir, e se apressa em direção ao quarto. Ao abrir a porta, encontra Lily, sentada no berço, imersa na escuridão do quarto. A pequena bebê a encara com um olhar assustado, e então começa a chorar. O som ecoa pelo ambiente sombrio.

— De novo, menina? Meu Deus, que vontade de te arremessar contra essa parede para ver se para de chorar! — Dora resmunga, vasculhando o quarto à procura de uma roupa para vestir.

Mais uma vez, ela escuta um barulho estranho e seu corpo se enrijece em alerta. Agradece mentalmente por não ligar o rádio naquele dia. Rapidamente, ela veste um vestido branco folgado, deixando seus cabelos grisalhos emaranhados e soltos, dando-lhe uma aparência ainda mais desleixada. Em seguida, pega Lily no colo e, com um movimento ágil, apanha uma faca que mantinha escondida atrás do travesseiro.

— Acho que não estamos sozinhas, queridinha — murmura, enquanto sai do quarto com a bebê nos braços, os olhos fixos na porta da cozinha.

A porta da cozinha está fechada, mas Dora espreita por uma pequena brecha, seus olhos negros se estreitando avistam um homem agachado do lado de fora. Ele está quase invisível, camuflado em meio aos campos de trigo, seu corpo se misturando com o ambiente ao redor.

— Sei que estão aí fora! — Dora grita, sua voz corta o silêncio. — Se derem mais um passo, eu juro que mato a Lily!

Os policiais, do lado de fora, congelam em seus lugares, trocando olhares de preocupação. O chefe da equipe, percebendo o perigo iminente, ordena que parem imediatamente. Um intermediador é chamado para tentar estabelecer uma negociação.

— Olá, meu nome é Afonso Sales. Estou aqui para ouvir você e entender o que está acontecendo. Quero garantir que todos encontremos uma solução pacífica para essa situação. Sei que você deve estar passando por um momento difícil, e minha prioridade é garantir a segurança de todos, inclusive a sua. Vamos conversar e tentar resolver isso juntos, da melhor maneira possível — diz Afonso, com a voz calma e controlada, tentando acalmar a situação.

— Não há paz no inferno! — Dora grita de volta, sua voz revela o quanto está agitada e fora de controle.

— Entendo que você está muito nervosa agora, e isso é compreensível. Este é um momento difícil, mas estou aqui para ajudar. Daremos um passo de cada vez, sem pressa. Você não precisa tomar decisões rápidas agora. Proponho conversarmos com calma, e eu farei o que puder para resolver isso da melhor forma possível. O mais importante é que todos fiquem seguros, inclusive você — Afonso continua, tentando trazer a situação de volta ao controle.

— Eu não quero segurança, eu quero vingança! — Dora grita, sua voz é repleta de ódio e ressentimento.

— Entendo que você está com muita raiva e se sente injustiçada. A vingança pode parecer o único caminho agora, mas pensaremos juntos no que isso realmente pode trazer. Minha prioridade é garantir que você seja ouvida e que suas necessidades sejam reconhecidas. Trabalharemos juntos para encontrar uma solução que não cause mais dor a ninguém, inclusive a você. Podemos discutir o que aconteceu e encontrar uma forma de lidar com isso que não te coloque em uma posição ainda mais difícil — Afonso responde, sua voz mantém a calma apesar da tensão.

— Pare de me encher com essa conversa idiota! Onde está a Alice? Quero saber onde aquela desgraçada está agora! — Dora vocifera, com voz cheia de veneno.

— A mãe da criança está muito preocupada e quer garantir que sua filha esteja segura. Ela entende que você está passando por um momento difícil e está disposta a colaborar para que essa situação termine da melhor maneira possível. Estamos todos aqui para garantir que ninguém se machuque e para encontrar uma solução que seja justa para todos. Vamos focar em resolver isso juntos, passo a passo — Afonso responde, tentando acalmar a situação.

— Se quer mesmo resolver isso, traga a Alice agora mesmo! — Dora ordena, carregada de exigência.

O intermediador tenta continuar a conversa, mas Dora não responde mais. Ele comunica aos policiais sobre a situação, e Alice, ouvindo a conversa, decide.

— Vou até lá — diz Alice, determinada.

— Isso pode ser perigoso — um policial alerta, preocupado com a segurança dela.

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