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Querido CEO, seu bebê quer te conhecer! romance Capítulo 187

Ao perceber o movimento brusco de Dora, o policial, que já estava estrategicamente próximo, a imobiliza com rapidez, arrancando a faca de sua mão. Outros policiais se aproximam rapidamente e notam que Alice está manchada de sangue. Toda a cena é aterrorizante e se desenrola em questão de segundos.

Lily começa a chorar, assustada pela queda ao chão, e Alice, mesmo ensanguentada, segura sua filha com toda a força e amor que possui.

— Está tudo bem agora, meu amor. A mamãe está aqui — sussurra com ternura no ouvido da criança, tentando acalmá-la.

— Chamem a ambulância agora mesmo! — ordena o chefe da operação, com urgência na voz. Laila e Abraham, que estavam afastados por orientação policial, se aproximam rapidamente. Abraham corre para pegar a neta nos braços de Alice e levá-la para a ambulância, onde poderá receber os primeiros cuidados. Enquanto isso, Laila se abaixa ao lado de Alice, observando com olhos alarmados o sangue que mancha sua amiga.

— Onde ela te feriu? — pergunta Laila, cuja voz é trêmula de preocupação.

— Na mão — responde Alice, respirando fundo. — Ela tentou esfaquear minha barriga, mas eu estava usando um colete. Quando tentei segurar a faca, acabei cortando a mão.

— Meu Deus… — murmura Laila, tremendo de horror diante da situação.

Dora, já imobilizada no chão, se debate violentamente, tentando em vão escapar. Mais policiais se aproximam, levantando-a com firmeza e algemando suas mãos.

— Isso não vai ficar assim, Alice! Eu não posso deixar você ser feliz enquanto meu filho, que merecia estar vivo, faleceu! — grita Dora, com um olhar sombrio e cheio de ódio.

Mesmo ferida, Alice se aproxima da senhora de meia-idade, encarando-a com uma mistura de compaixão e firmeza.

— Dora, a morte do Endrick não foi minha culpa. Tente entender isso e se cure dessa dor. Eu não te desejo mal, pelo contrário, espero que você consiga se recuperar e encontrar um caminho para seguir em frente.

— Não é justo! — Dora grita, com voz carregada de desespero. — Eu não tenho mais meu filho, enquanto você tem três!

— Sei que não é justo o que aconteceu com seu filho, mas você não pode culpar pessoas que não têm nada a ver com isso. Quando seu filho faleceu, eu não tinha mais nada com ele. Nem eu, nem o Richard, nem a Lily temos culpa de nada. Por favor, Dora, coloque isso na sua cabeça e tente seguir com sua vida — implora Alice, um pouco emotiva. — Procure ajuda médica, tenho certeza de que você pode se curar um dia.

Dora fica desnorteada, sem saber o que dizer. Em seu íntimo, ela sabe que Alice tem razão, mas o único modo que encontrou para seguir em frente foi culpar Alice pela morte de seu filho. Essa busca por vingança se tornou o único motivo que a manteve viva.

Os policiais levam Dora dali, enquanto os paramédicos chegam para tratar do ferimento na mão de Alice. Após alguns minutos, Alice e Lily são levadas para a ambulância, onde ficam juntas.

— Está tudo bem, meu amor, tudo já acabou — sussurra Alice, sentindo os pequenos bracinhos de Lily ao redor de seu pescoço. Embora Lily ainda seja um bebê, ela sabe que nos braços da mãe está segura; por isso, fecha os olhos e descansa.

No caminho de volta a Manchester, Abraham faz uma chamada de vídeo para Richard, que está aflito com tudo o que aconteceu.

— Não se preocupe, filho, daqui a pouco chegaremos. Sei que está louco para ver sua mulher e filha, mas Lily precisa passar por alguns exames antes de ser liberada. Foram dois dias difíceis, e ela está muito desidratada.

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