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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 95

Seis meses haviam se passado desde a batalha final, e a alcateia Lua Sangrenta vivia tempos de paz. A lua cheia iluminava o céu naquela noite, mas dentro da casa de Lyra e River, o ambiente estava carregado de tensão e expectativa. O ar estava quente e pesado, misturado ao cheiro de ervas que as lobas mais velhas queimavam para ajudar no trabalho de parto.

Os gritos de Lyra ecoavam pelo quarto, cada um deles fazendo o coração de River, que estava do lado de fora, disparar. A jovem Luna estava de cócoras sobre o chão forrado com panos limpos, o corpo nu coberto de suor. Seus cabelos loiros estavam grudados na testa, e os olhos prateados cintilavam em meio às lágrimas de esforço e dor.

— Vamos, Lyra, força! — disse Petra, que segurava sua mão esquerda com firmeza, encorajando-a com os olhos cheios de preocupação.

Do outro lado, Camilla segurava a mão direita da amiga com a mesma força, sentindo os músculos de Lyra tremerem em cada contração.

— Você consegue, Lyra! — exclamou Camilla, com a voz firme, mas cheia de carinho. — Lembre-se… eu passei por isso duas vezes. Você é forte, muito mais do que eu, vai conseguir!

— Eu… eu não vou… conseguir… — disse Lyra entre os dentes, arqueando o corpo para frente e soltando mais um grito agudo, que ecoou por toda a sala.

O trabalho de parto estava sendo dificil e já durava horas, a luna já estava sem forças e já não sabia se iria aguentar, mas as lobas estavam ali, suas amigas seguravam suas mãos e as demais ajudavam como podiam com panos quentes, ervas e apoio emocional.

A loba mais velha, que conduzia o parto, se aproximou para examinar a Luna e sorriu com doçura.

— Está quase lá, minha querida… mais algumas forças e seu filhote vai estar nos seus braços. Respire fundo… isso… agora, força!

Lyra respirou ofegante, sentindo cada músculo do seu corpo reclamar de exaustão. As mãos de Petra e Camilla eram seu único ponto de apoio.

— Tradição ou não, eu não aguento ouvir isso! — rugiu o alfa, com a voz rouca de preocupação. — Ela está sofrendo, e eu aqui… parado!

Tommy se levantou e bloqueou o caminho dele.

— Eu entendo, supremo… mas se você subir agora, vai atrapalhar. Confie na sua companheira, ela é forte, está dando a luz ao filhote de vocês, ela pode fazer isso. Além do mais, ela quem escolheu seguir a tradição, então precisamos respeitar.

E realmente foi o que havia acontecido, Lyra podia ter seu parto no hospital da alcateia que tinha toda tecnologia humana para um parto sem dor mas ela preferiu o fazer do modo tradicional apenas com as lobas, um momento onde todas as mulheres adultas da alcateia se conectavam com sua Luna e lutavam com ela a luta que apenas as mulheres podiam travar.

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