Vendida para o Don romance Capítulo 103

CAPÍTULO 104

Rebeca Prass Duarte

[Na primeira manhã de casamento]

— Aiii... — sussurro ao sentir um prazer absurdo no meio das pernas. O meu olho está pesado, tenho a impressão de que um caminhão passou por cima de mim, mas a sensação é tão gostosa que me remexo sorrindo sozinha, de olhos ainda fechados.

Abri melhor as pernas e os braços, “caramba, que cama macia!“ — penso ao me espreguiçar, e só então caí em si, estou na cama daquele chato, “Droga! Eu casei de verdade!“

Levanto o corpo depressa, mas vejo que é tarde demais... aquele safado está com a cara no meio das minhas pernas, e com o meu movimento, ele se antecipou, prendendo-as na cama com as duas mãos.

— Nem pense nisso! — Enzo me diz descaradamente, nu e com aquele semblante sexy, um leve sorriso safado que mostra o quanto ele se diverte às minhas custas.

— O quê... — não consegui terminar a frase, porque ele simplesmente me deixou imóvel, mas como consigo me sentir assim, quando todo o meu corpo se remexe como uma lagartixa? “Não sei explicar”.

A língua dele massageia um ponto muito sensível, que estremeço a cada segundo, sinto um calor absurdo tomando conta do meu corpo.

— Caramba... isso é incrível! Aiii... — ele começou a esfregar a língua lá embaixo e eu senti um prazer muito maior me alcançando, agora.

Me senti plena, livre, um tesão absurdo, e uma vontade de gritar com a sensação, e também de arrancar aqueles cabelos dele, mas se eu arrancasse a sensação iria parar, e não era isso que eu queria.

Pouco tempo depois que ele estava lambendo de forma ainda mais excitante, senti a minha intimidade inchar, e a sensação se tornar muito mais forte, me dando vontade de apertar as pernas e tentar tirá-las dali ao mesmo tempo.

Ele deve ter percebido, porque segurou a minha perna no alto. Então a perna livre eu coloquei sobre o ombro dele e apertei firme os meus dedos para amenizar a sensação de desespero em que eu estava para sentir mais daquilo.

Percebi que ele movimentou mais rápido e a sensação só foi aumentando, então segurei firme os meus próprios cabelos quando gritei alto com a boca dele ali embaixo.

— Ahhh... nossa, isso é ótimo! — Enzo me segurou enquanto eu ainda estremecida, e não me soltou até que acabasse.

— Merda! Estou viciado em você! O que fez comigo, diaba? — levantei o tronco levemente, e vindo por cima de mim, me empurrou de novo, deixando o meu corpo esticado na cama.

— Não fiz nada! Homens ruins é que recebem castigos divinos, não mocinhas puras como eu...

— De pura, você não tem mais nada, sua safada! — sorriu, e então veio mais perto e senti uma das suas mãos pressionando o meu pescoço, e o nosso olhar se manteve assim por alguns segundos, até que ele me soltou com um sorriso de satisfação.

Ele começou a deslizar as mãos na minha pele, a olhando com desejo, e a sua pegada era firme, senti a força que tinha as suas mãos ao me tocarem em alguns lugares mais forte.

— A sua pele é tão diferente! — veio lambendo e beijando o meu pescoço, me fazendo sentir o seu corpo sobre o meu, e o seu pau encostando em mim. — Esse seu cheiro me deixa louco, ragazza!

— O que vai fazer comigo? — questionei em vão.

O homem não me ouvia... os seus olhos eram matadores, pareciam mais escuros, talvez fosse o seu jeito, me olhava com desejo, as suas mãos eram firmes me segurando naquela cama, quando se afastou e senti o meu corpo sendo puxado com agilidade.

Eu estava sentada na beira, com firmeza puxou as minhas pernas de uma vez, as abrindo com pressa, gana, domínio... os seus olhos não se moviam dos meus e vi que eu já estava com dificuldade de respirar, precisava ter aquele homem dentro de mim antes que eu pirasse.

— Enzo...

— Você vai gemer o meu nome logo, logo, ragazza... mas vai ser de prazer, e hoje não consigo me controlar... — puxou o meu cabelo me encarando mais, e o deixei me guiar com aquela mão filha da mãe, que me excitou.

— Prefiro assim, sem controle... — eu disse ofegante, e ele desceu o nariz no meu seio, e passou a língua, me desafiando.

— Você só sabe me provocar... nem me deixou dormir lembrando dessas curvas gostosas que são só minhas! — enfiou a mão no meio das minhas pernas.

— Eu pensei que... ah! O que está fazendo?

— Eu quero você, Rebeca! Quero todos os dias, todas as noites... nunca mais se verá livre de mim, está entendendo? — parou me olhando, praticamente em cima de mim, naquela cama. — O seu sorriso, o seu corpo e até o que você pensa, agora é meu!

— Eu sou uma mulher, não um objeto...

— Jura que será só minha, Rebeca! — puxou o meu cabelo me fazendo olhar pra ele que estava em pé na minha frente.

— Eu juro... — sussurrei sentindo uma onda de prazer absurda com a puxada de cabelo.

— Eu sabia! Você é minha, não vou abrir mão de você... — disse com o corpo completamente agarrado ao meu, desceu a mão pelo meu seio bem devagar e levou até a minha intimidade. Abriu devagar e começou a me tocar.

— Eu te desejo, Rebeca! É com você que tenho os sonhos mais loucos, e amanheço suado por te ter a noite toda na minha mente... — aumentou o movimento da mão. — É você que me faz enlouquecer, e eu quase pirei de te ver perto do Salvatore, daquele jeito...

— Ahhh, Enzooo! Caramba...

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