Resumo de Capítulo 11 – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert
Capítulo 11 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
CAPÍTULO 11
Fabiana Prass
Eu até esqueci dos problemas, comendo aquelas coisas tão deliciosas. Havia muitas massas, com diferentes queijos e acompanhamentos.
— Gostou da comida? — Don me pergunta, ao colocar a taça de vinho vazia na mesa.
— Fazia muito tempo que eu não comia carne, e pratos quentes. — me olhou profundamente e desceu os olhos até o meu colo, observando. Fiquei um pouco inquieta, mas tentei não demonstrar, peguei a minha taça de vinho e percebi que era a melhor que eu já havia bebido, na verdade, nunca como tão bem.
— Ok... — voltou a encher a sua taça, e percebi que ele bebe bastante, talvez esteja irritado com a festa.
Eu terminei de almoçar e ignorei o restante. Não tinha docinhos de casamento na festa, mas
tinha mini tiramissu, mini panna cotta, mini torta de mousse de chocolate com framboesa, mini Apfelstrudel, cerejas, morangos, entre outras coisas, não achei que os docinhos tenham feito falta…
O bolo era diferente, cobria a mesa toda, mas apenas com uma camada, e era aberto, com muitas frutas na parte de cima e estava maravilhoso.
— Precisamos dar início à dança, venha comigo! — Don se levantou bem sério, e estendeu a mão, deixando bem claro que era uma ordem e eu me levantei.
Eu não conseguia olhar nos olhos dele, deixei ele me conduzir na dança, mas permaneci séria e calada, seguindo passos sem me envolver.
— Não vai olhar pra mim? — perguntou com uma voz aveludada.
— Não...
— E, por quê? — me girou na grama.
— Não tenho vontade.
— Eu acho que tem medo de voltar a se perder no meu olhar! — zombou.
— Não se iluda! Eu beijei o jardineiro e não você,,... e, considerando que ele não existe, então... — senti as mãos dele apertando mais forte os meus braços.
— Você é minha! Sabe muito bem que precisa me obedecer e se eu quiser te beijar a noite toda, tenho o direito, ninguém me impedirá!
— E, faria isso? Pretende me obrigar a fazer essas coisas? — quando vi já tinha perguntado, o seu olhar predador e que me intimida veio com tudo, me deixando sem reação e até olhando nos seus olhos, agora.
— Ainda não sei... depende o quanto eu estarei satisfeito depois da nossa primeira vez! Sabe que precisamos consumar isso, hoje, não sabe? — o olhei em pânico.
— Eu não quero! — parei de dançar imediatamente, em desespero.
— Depois conversaremos sobre isso, vamos nos despedir dos convidados que estou cansado!
— Já? — me preocupei em ficar sozinha com ele... O que ele faria comigo? Como é a noite de núpcias?
— Sim! — falou sério, e a minha cabeça ficou viajando, pensando no que ele me faria quando estivéssemos sozinhos... eu estava assustada, pensando no que eu faria se ele me obrigasse à alguma coisa.
— Essa é a nossa casa! Dispensei todos os funcionários, hoje...
— Você é muito mentiroso! Como conseguiu me enganar me olhando nos olhos? Como?
— Eu... — ele tentou falar, mas bati a porta do carro com força.
— Me lembro muito bem que me trouxe aqui e disse que conhecia o dono! Me fez de idiota, Antony! — ele veio perto de mim com o mesmo olhar do Don que me comprou, e por instantes me arrependi de falar com ele daquela forma, ele poderia me agredir.
— E, conheço o dono! — segurou o meu braço, não com força, mas firme. — Olha só... eu não estou com cabeça para conversar essas coisas hoje, só quero tomar um banho e consumar esse casamento!
— É só isso que importa pra você não é? Quis me humilhar me escolhendo como esposa, e também irritar alguém do conselho, por puro capricho!
— Não te interessa os meus motivos! Quero que cumpra com o seu dever. Vamos entrar no nosso quarto e vou tomar um banho... quando eu sair quero que esteja na cama, solte o cabelo e não tire o vestido, porque “eu” vou tirar! — comecei a tremer e escondi as mãos para que ele não visse, eu estava assustada demais.
— Eu prefiro ser a sua empregada, a te deixar me tocar! — ele me olhou com raiva.
— Se é assim que prefere, tudo bem! Eu estava disposto a tentar, mas se ainda sente nojo de mim, serei rápido na consumação! Prometo não te tocar, mas preciso consumar isso hoje. As regras mudaram no conselho e serei banido se não apresentar o lençol, amanhã! — as palavras dele me atingiram como uma flecha afiada e cheguei a amolecer o meu corpo.
Me afastei devagar, pensando em como seria isso, tenho uma ideia do que seja, mas não, na prática, estou ficando cada segundo mais nervosa, então pensei que se eu bebesse seria mais fácil.
— Tem vinho aqui?
— Venha! Vou te mostrar a casa... — saiu andando na frente e eu precisei me controlar para conseguir acompanhá-lo, as minhas pernas estavam me traindo, o que está acontecendo comigo?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....