Vendida para o Don romance Capítulo 118

Resumo de Capítulo 118 Chá revelação: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 118 Chá revelação – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert

Capítulo 118 Chá revelação mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 120

Fabiana Prass Strondda

(Semanas depois)

Hoje o Antony não desceu..., mas pulou da cama, assim que o despertador tocou:

— Está na hora Fabi, se a gente demorar, vai se atrasar, e podemos perder a consulta! — Diz ele preocupado, andando pelo quarto, procurando as nossas roupas como se elas fossem fugir dali.

— Calma, Antony! Tenho horário agendado, e ainda falta... — olho no relógio. — Uma hora e meia para o nosso horário! — Falo para ele de olhos arregalados ao me sentar na cama, e não consigo esconder o sorriso ao ver a ansiedade dele.

— Estou tão ansioso, amore mio... quero ver o que é o bebê, e como está! Nem consegui dormir direito esta noite.

— Calma...

Vendo o apavoramento dele, decidi logo levantar, tomei um banho, e me arrumei para a consulta.

Nem vi quando foi que ele se arrumou, pois já estava pronto, me esperando para o café. Tomamos o nosso café, escovamos os dentes, e Antony não perdeu tempo, me acelerando, com medo de perder a consulta.

— Amore mio... — O chamo ao descer do carro no estacionamento.

— O que foi, está tudo bem? — perguntou apressado.

— Você faria uma coisa por mim? — veio me ajudar a descer quase correndo.

— Claro, pode falar! — tive pena de pedir, mas fui em frente.

— Você consegue esperar um pouquinho mais?

— Como? — me olhou mais atentamente.

— Eu queria muito fazer o chá revelação!

— Ah, porra! Sério amore mio? Quer me matar?

— Podemos fazer hoje a tarde, você chama os nossos parentes e...

— Ai, você me apronta cada uma!

— É só mais um pouquinho... — sorri de forma mais doce para ele que cedeu.

— Está bem! Já vou avisar ao Siciliano que resolva isso pra mim! — respirou pesadamente, porém não reclamou mais. Quando estávamos aguardando a médica chamar, eu vi ele ligando para o Alexander, mas fiquei esperando quietinha.

No consultório...

— Pode deitar aqui, Fabiana! — Diz o médico, que vai realizar a ultrassom do nosso bebê.

— Que porra é essa? — ouvi o Antony falando mais alto, parecia estressado, então olhei para ele.

— O que foi amore mio?

Ouvir o coração do nosso filho, ou filha foi um momento perfeito! Eu não sabia que poderia amar tanto uma pessoa, assim! E agora amo duas! É inexplicável esse sentimento que há em mim, mas também, maravilhoso.

Antony parecia mais animado, agora. Dirigiu com gosto, e quando cheguei em casa estranhei a quantidade de mesas do lado de fora. Estavam terminando de arrumar uma churrasqueira caseira feita de tijolos, e vi que aquilo não era coisa do Don, então vi o sorriso do Maicon ao terminar de arrumar, pelo visto agora ajuda muito o meu marido.

Antony entregou o exame de ecografia para a Laura, que saiu apressada para organizar o evento da nossa descoberta com um sorriso imenso no rosto, e o meu coração estava a cada segundo mais agitado, a ansiedade também estava me matando, e agora à minha cunhada já sabia o que era o nosso bebê.

Do nada eu comecei a perceber uma quantidade grande de pessoas chegando, estacionando carros do lado de fora. Pelo visto, Antony convidou a máfia inteira além dos nossos parentes, amigos e conhecidos.

Logo depois percebi que acenderam o fogo e funcionários de fora vieram para ajudar na organização da festa que o Don organizou de última hora, até tenho a impressão que ele convidou a cidade toda.

A festa estava ficando bonita, havia muitos tipos de comidas, e fiquei feliz que parte do cardápio era brasileiro, com certeza foram coisas que o Maicon organizou.

Os meus pais estavam animados com uma grande comemoração, mas os meus olhos correram diretamente para a minha irmã e o seu marido Enzo, estranhamente estavam mais próximos e acabei ficando alguns segundos distraída olhando para eles.

— ATENÇÃO A TODOS!!! COMAM DEPOIS, PORQUÊ A REVELAÇÃO SERÁ FEITA JÁ! — ele apontou para um dos lados do jardim, onde haviam um círculo com balões vermelhos e azuis, e tinha um enorme e preto no centro, mas não dava para ver a cor de dentro, e o meu coração vibrou junto com o meu corpo.

— Tony! Aqui está o palito para estourar o balão! — Laura tentou entregar, mas ele gargalhou.

— Guarde querida! Tenho meios mais fáceis! Vem amore mio! — ele me puxou pela mão com cuidado, e vi que todos estavam ali, se aproximaram.

Ele estava radiante, olhou ao redor, puxou a sua preciosa Taurus que tanto se orgulha e meteu três tiros no centro do balão, embora o primeiro já tivesse acertado perfeitamente, e um pó azul se espalhou por todo o gramado.

— É UM BAMBINO, RAGAZZA! É UM BAMBINO! — me abraçou na mesma hora, ficamos radiantes com a notícia, ele me ergueu parcialmente me rodando no ar, enquanto ouvíamos a festa que faziam os convidados, e o mais estranho foi a voz do Enzo que se sobressaiu entre todas, e não teve como não notar a sua preocupação:

— Puta que pariu, ragazza! Ganhou a aposta! — todos olharam, mas nenhum deles disse, mais nem uma palavra. “Do que será que estavam falando?“ — pensei curiosa.

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