Resumo do capítulo Capítulo 122 Franga branca de Vendida para o Don
Neste capítulo de destaque do romance gangster Vendida para o Don, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
CAPÍTULO 126
Rebeca Prass Duarte
Eu não imaginei ouvir do Enzo o que ele sente por mim. Na verdade, eu só percebi que realmente sentia o mesmo, quando o ouvi dizendo, então eu tinha certeza que o que sentíamos era amor.
— Será que ainda tem gente lá fora? — perguntei ao me lembrar que alguns nos viram entrar.
— Só tem um jeito de descobrir! — Enzo sorriu com o canto da boca, e virou a chave da porta daquele banheiro. Fui até ele e bem perto perguntei:
— Acha que alguém ouviu? — soltei um leve sorriso.
— Você se importa? — questionou, mas dei de ombros. — Como eu pensei! — sorriu, terminando de abrir.
Quando saímos, parecia tudo fechado, e todos já haviam ido embora.
— Vai mesmo querer ficar com a arma menor? — ele perguntou.
— Sim! Quando tiver mais experiente eu vejo outras! — ele assentiu e fomos saindo.
Enzo puxou a minha cintura pra ele, andou agarrado a mim do lado de fora. Passamos por dentro da boate e a sensação agora, era diferente.
Ainda não consigo entender tudo o que eu sinto; nem ele, nem eu, somos estilo “românticos”, o nosso jeito é diferente, mas acho que está dando certo.
Sentei numa das mesas e estreitei os olhos quando uma puttana se aproximou dele. Coloquei o cotovelo sobre a mesa e fiquei observando.
— Veio cuidar do marido? — me distraí quando a Débora me chamou.
— Oi, Débora! Eu só estou observando... é sempre assim? Elas ficam vindo e com toda essa conversa pra cima do meu marido? — Débora sorriu.
— Pelo visto, você abriu os olhos!
— Como? — sentou ao meu lado.
— Começou a enxergar o Enzo... porque sempre foi assim, todos veem as puttanas darem em cima dele o tempo todo, e tá na cara que você nunca viu... — fiquei pensando e fui longe, coloquei a mão no peito quando vi ele acompanhar aquela franga branca de cabeça descolorida.
— Eu acabo com os dois se estiverem me enganando! — levantei com raiva para ir atrás, mas ela me segurou.
— Não faça, isso! Todos na boate comentam que ele não pega ninguém aqui! — sentei de novo.
— Não?
— Não. Esses dias rolou até uma aposta de quem conseguiria pegar o chefe, noturno! — abri a boca. — Eu acabo sabendo de muita coisa, aqui... — balancei a cabeça, mas não tenho sangue de barata, e falei.
— Só vou dar uma volta! — pisquei para ela que piscou pra mim.
Aquela putana estava de minissaia e bem curta. Imaginei onde ele tivesse ido, ela só poderia ter chamado para o estoque de bebidas, então fui até lá e me escondi na beira da porta.
Senti um movimento atrás de mim e quando olhei, a Débora estava logo atrás. Colocou o dedo na boca e pediu silêncio.
Comecei a olhar para o Enzo e a puttana, e contar para a Débora:
— Ela está mostrando as bebidas que faltam no estoque! — cochichei.
— Que isso sua louca? O que foi agora? — continuei chutando, e ela tentando se levantar.
— Estou te ensinando a ficar bem longe do meu marido, sua puttana! — ela conseguiu levantar e veio pra cima. Débora veio junto, mas quando viu a bela porrada de direita que a puttana levou, cruzou os braços.
— Eu também sei me defender, se quer briga, terá briga! — ela falou e veio pra cima, ajeitando a mão, então chamei.
— Está demorando, pata choca! — ela veio pra cima, tentando atacar a minha esquerda, pensando que me acertaria, mas a iludi com a direita e a derrubei num soco de esquerda.
— Caramba onde aprendeu isso? — Débora me perguntou, enquanto eu esperava a maldita voltar, eu queria mais, muito mais.
— Na rua a gente aprende de tudo! — A descolorida voltou a levantar, dei tempo a ela.
Vi que agora veio diferente, tentando me iludir como fiz, mas eu tenho força nos braços, desde pequena carregava big bags muito pesados, muito maiores que eu, então com raiva comecei a dar muitos socos nela, que não conseguiu se defender.
— O ENZO É MEU, SUA VADIA! AVISE TODAS AS PUTTANAS QUE LEVARÃO UMA SURRA SE VIEREM ATRÁS DELE! — a joguei no chão, pisando no seu pescoço e só soltei quando vi que ela havia desistido, e então ouvi palmas e reconheci aquela voz e aquele cheiro que tanto amo...
— Olha... estou surpreso! Você acabou de subir de nível no meu conceito! A famíglia vai adorar ter você no nosso meio! — virei de costas e sorri.
— Duvido se alguma delas virá atrás de você, agora! Principalmente essa! — fiz cara de nojo, olhando pra ela.
— Essa não irá, eu já havia a demitido! — arregalei os olhos, quando ouvi.
— Vamos rapariga! Saia daqui! — Débora tirou a puttana a ponta pés e então encostou a porta, saindo com ela.
— Vou te levar pra casa, porquê você me dá um tesão dos infernos, diaba!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....