CAPÍTULO 129
Don Antony Strondda
— Com ordem de quem? — tentei falar baixo e devagar, embora eu já os via espalhados no chão, depois de tantos tiros que tive vontade de dar se estivesse com a arma.
— Alguém o denunciou... — O maledetto do policial falou.
— Esse senhor não está armado, deve ter se confundido! Eu mesma o acompanhei quando trocou de roupa! — falou aquela enfermeira, e estranhei.
— De qualquer forma, preciso que me acompanhe até lá fora, preciso fazer algumas perguntas e... — olhei para a Fabi, então não quis deixá-la nervosa. Então falei com os policiais:
— Ligue para o seu chefe, e então eu vou! — ele estreitou os olhos.
— Meu chefe?
— Sim, e ande logo! Meu filho precisa ir para o quarto! Aliás... podem levá-los, eu já estou indo! — os médicos ficaram olhando, eles me conhecem bem, não ousaram dizer nada.
— Enfermeira, Débora... libere a porta! — um dos médicos falou para a enfermeira que me defendeu, e então percebi que já a vi na boate.
Como percebi a demora daqueles policiais, fui até a segunda recepção com eles. Num descuido desarmei um deles e o joguei longe apontando a sua própria arma, e o outro ficou parado feito um idiota.
— Eu deveria mandar capar vocês, por terem me feito se estressar no nascimento do meu bambino! Agora Ligue para o Juarez e me entregue o celular! — ele ficou me olhando, então acelerei, lhe dando chutes. — Anda logo, porra! — uma senhorinha passava e sorriu sem dentes, vendo os policiais no chão, chegou a apontar os dedos.
— Bem feito! — mostrou toda a gengiva.
Ele me entregou o aparelho e respirei fundo, esperando ele atender:
Ligação:
— Algum problema, Ribas?
— Não... aqui é o Antony, vê se fala para esses filhos da puta aqui, quem eu sou! Diga a eles que se voltarem a fazer qualquer merda parecida com essa, terão consequências!
— Mas, o que estão fazendo aí? E, porquê...
— Parece que alguém ligou, mas isso é o de menos! No momento, só quero que sumam da minha frente, mas antes tirem a parte de cima da farda e amarrem na cintura. Também vão tirar as botas, e sair de meias, e a camiseta branca vão erguer e prender na cabeça.
— Só isso, Don?
— Só, estou de bom humor, novamente!
— Considere feito! — os policiais me olhavam espantados, entreguei o celular e fiquei observando quando receberam as ordens.
Fiz questão de passar pela primeira recepção, onde a atendente me denunciou, e na verdade, eu não sabia se ria mais dela, ou da velha sem dentadura que gargalhava dos policiais.
Deixei aqueles idiotas para trás e fui até o quarto onde estava o meu bambino com a minha ragazza. Sorri ao ver que ele já estava vestido com a primeira roupinha que eu e a Fabi compramos.
Ao lado estava uma banheira onde ele havia acabado de tomar banho, e aquela enfermeira sorria ao entregá-lo nos braços da Fabiana.
— Agora mãezinha, você vai segurar o bebê assim: — mostrou como fazia, ela já estava com um seio à mostra. — Vai colocar a boquinha dele exatamente no centro da mama, não pode ser nem para cima, nem para baixo, precisa ser exato, principalmente no começo. Certifique-se de que o bambino abocanha o bico todo, e não apenas a ponta do bico, pois isso pode te machucar futuramente. — Aquela enfermeira ia falando com a maior atenção, e fiquei emocionado. Nem mesmo a Laura, eu havia visto ser amamentada, e agora me sinto orgulhoso e emocionado em ver o meu filho, no seio da mulher que amo.
— Está tudo bem? — ela perguntou com um sorriso largo, e assenti.
— Obrigado, amore mio! Você é maravilhosa! — ela voltou a sorrir e até a enfermeira deu um espaço.
O bambino estava lindo, nunca vi alguém tão pequeno conseguir me calar. Eu ainda não sabia que me sentiria assim ao ser pai, e agora comecei a entender como será, mas o meu coração bate forte no peito, e disfarço para não demonstrar fraqueza perto da enfermeira.
— Ele é muito esperto! Sabe bem o que quer... — comentei ao vê-lo sugando o seio com força, não movia nada, apenas as bochechas e a boca, e os olhinhos mal abriam, de tanta força para sugar o leite.
— Sim... me apaixonei por ele, também... me desculpe! — Fabiana olhava pra ele diferente, seus olhos brilhavam, e vi quando puxou uma mãozinha, com aquelas unhas transparentes de tão fininhas e esticou na palma da mão dela.
— Eu entendo... — num leve sorriso me aproximei, estiquei o corpo por cima do dela e beijei a sua cabeça.
Eu não queria saber de mais nada...
CAPÍTULO 130
Rebeca Prass Duarte
— É sério que ainda temos que esperar mais duas horas? Vou pirar aqui parada nesse lugar! — Reclamei para o Enzo e Maicon, já que os nossos soldados ficaram no local do avião.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....