Vendida para o Don romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 16 – Capítulo essencial de Vendida para o Don por Edi Beckert

O capítulo Capítulo 16 é um dos momentos mais intensos da obra Vendida para o Don, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero gangster, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

CAPÍTULO 16

Fabiana Prass

Saí apressada daquele jardim, e nem olhei para trás. Ouvi ele me chamando baixo, mas ignorei e segui para a varanda.

— Fabiana, espera! — ele segurou no meu pulso, já estávamos dentro de casa.

— Eu cumpri o prometido, e você já quis coisas que não combinamos! — falei mais agressiva.

— Eu só preciso que entenda, não sou nenhum puritano, e ficar sem sexo não dá! Você precisa colocar na sua cabeça que agora é a minha esposa, ou quer que eu arrume uma amante? — as palavras dele entraram como uma flecha na minha cabeça, e a minha mente automaticamente me lembrou da Susany, e falei apressada.

— Não! Escuta aqui, Don Antony... — Fui para cima dele. — Você não ouse me trair com outra, não ouse! — apontei o dedo e ele arregalou os olhos.

— Então não quer que eu tenha amante? Como acha que vou sobreviver? Por acaso vai me satisfazer? — veio bem perto me puxando para ele e me apavorei, me vendo numa sinuca de bico. Ele me encarava com aquele olhar prepotente de Don, aquele que mexe comigo, mas me assusta, também.

— Não pague para ver, Antony! Você não me conhece e posso fazer da sua vida um inferno! — continuei.

— Ah é? — beijou o meu pescoço e tentei afastá-lo.

— Se eu souber que se aproximou daquela Susany, esqueça o seu herdeiro, terá que me tomar a força! — ele gargalhou.

— Não brinque comigo, ragazza! — se afastou e o vi andando até a sala de bebidas, pegou um copo e colocou uma bebida transparente, e eu só fiquei observando. Então ele voltou perto de mim e fiquei na expectativa.

— O que foi? — questionei.

— O que vai dar em troca se eu me manter fiel? Porque não faço caridade pra ninguém, ragazza! — gargalhou e tive vontade de esganar aquele homem, como ele pode falar daquele jeito comigo?

— Não estou falando de caridade, isso é sério! Sei muito bem que agora estamos casados, e não quero te ver nem perto de outra mulher!

— Que bom, porque não faço, e estou esperando a minha mulher parar de frescura! Aliás, amanhã cedo vou visitar o seu tio, verificar se ele recebeu o que combinamos e se está tudo certo, porque também não gosto de dever para ninguém! Também vai querer ir? — parou na minha frente.

— Eu não quero vê-lo. — fiquei de costas.

— Fabiana, vou te fazer uma pergunta e exijo que seja totalmente sincera... — virou a bebida e começou a servir outra dose.

— Diga...

— O que acontecia na casa do seu tio? Ele já havia te agredido antes? Como era o relacionamento? — ponderei se deveria ou não dizer a ele.

— Já... já me agrediu, sim. — fiquei sem graça.

— Como era isso? Ele também te tocou como mulher? Ou foi por qual motivo? — o olhei assustada.

— Ah, não! Ele fez isso por dinheiro. Ele me explorava e não comprava comida quase que nunca, gastava o dinheiro das vendas em bebidas, e ainda me agredia se não tivesse nada para comer!

— Figlio de puttana! Vou dar uma lição, nele.

Eu poderia negar... aliás, eu poderia cumprir a promessa e fazer a vida dele ficar insuportável, mas será que é isso que eu quero? Não... eu quero aquela mulher bem longe dele, e também quero conhecê-lo, então...

— Não esqueça, Don... combinado é combinado! — comecei a tirar o uniforme, e ele logo exigiu:

— Nua! Combinado é combinado! — mudou o olhar e eu o encarei, com postura soltei o meu sutiã e o joguei para trás, ele caiu em cima da pia, e o Don parecia ter grudado os olhos em mim. — Wow sei così bello, donna! (Uau, você é lindíssima, mulher!)

Acho incrível o poder que consigo sobre ele quando fico sem roupas, acho que vou usar isso mais vezes... ele parecia até ter esquecido do que falava quando percebeu que tirei a calcinha, e ainda demorei uns segundos para entrar, eu estava gostando de ter os olhos dele sobre mim daquela maneira, isso me deixou diferente, era como se eu quisesse mais coisas.

— Mio Dio! Vem aqui comigo! — olhei para ambos os lados da banheira. Eu poderia sentar do outro lado, mas ele me lavaria, então não faria diferença, não é?

— Gosta do meu corpo, Don? — desci encostando nele, e me assustei quando encostei as costas e a bunda no seu corpo, tinha algo ali.

— Se me der esse corpo todos os dias, não precisarei de mais nada! Você só pode ser uma bruxa, quer me enlouquecer? — gemi quando ele atacou os meus seios com as duas mãos e a espuma.

— Antony...

— Shiii, vou me controlar! Só não saia daqui sem que eu autorize, ou verá o Don traiçoeiro a atacar!

— Não quero o Don, quero o jardineiro! — sussurrei.

— O jardineiro é puritano demais, esposa! Mas, vou ver o que posso fazer!

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