Vendida para o Don romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo 18: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 18 de Vendida para o Don

Neste capítulo de destaque do romance gangster Vendida para o Don, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

CAPÍTULO 18

Fabiana Prass

O meu coração estava disparado, o que havia acontecido, ali? Um misto de emoções tomou conta de mim, e fiquei completamente perdida.

No fundo, eu não queria parar, parecia intrigante tudo o que eu estava conhecendo, e no final das contas, ele é o meu marido. O problema é que parece errado, estranho... eu não tenho sentimentos pelo Don, e ainda tenho as imagens do jardineiro na minha mente, é como se eu estivesse me sabotando.

Peguei uma lingerie e fui para os quartos dos funcionários, peguei um uniforme limpo e vesti. Fui até a cozinha e estava uma bagunça, então precisei organizar tudo e depois comecei a me divertir preparando o jantar.

É tudo muito estranho, estar sozinha nesta casa tão grande com ele, e ainda sentir os olhos do Don queimando sobre mim.

Quando eu cheguei no quarto vi que o Don estava quase dormindo, então trouxe uma bandeja com a sua comida na cama, e ele estranhou.

— Fiz algo errado? — questionei.

— É que na casa da minha mãe, o almoço e o jantar eram proibidos no quarto! — estreitei os olhos.

— Creio que esta não seja a casa dela, não é? — debochei e ele sorriu.

— Tem razão! Vamos ver como é comer no quarto... cadê a sua comida? — olhou pra mim. — Eu não acredito que voltou a usar uniforme! Quando vier dormir comigo vai tirar isso, está proibida de ficar nesse quarto vestida assim! — ficou irritado.

— É que facilita com a limpeza e a comida...

— Eu não quero discutir sobre isso! Mas, vai pensando em algo, porque você não é a minha empregada!

— Mas...

— Até porque se fosse, seria mais obediente! Aposto que se te pedisse que tirasse a roupa e se deitasse na cama, negaria, não é? — o olhei ofendida, ele estava me tratando como uma qualquer?

— Então quer dizer que faz isso com as empregadas? — levantei da cama.

— Não, eu não faço nada! Agora busque a sua comida, chega dessa conversa... — quando o assunto deixou de ficar interessante pra ele, simplesmente mudou o rumo da conversa. O que é estranho é o seu comportamento mudar tão rápido, pelo visto a Laura tinha razão, ele não gosta de não ser obedecido.

Virei as costas e fui até a cozinha, arrumei tudo e depois fui fazer a minha higiene e se deitar. Fui obrigada a procurar um pijama nas coisas que ele comprou no closet, mas para a minha surpresa, todos eles eram vulgares e não cobriam tudo, mas era melhor do que ficar de lingerie.

Ele já estava dormindo e então levei a bandeja até a cozinha e me deitei ao seu lado. Ao colocar a cabeça no travesseiro e olhar para o Don, senti falta de um celular, eu adoraria mandar uma foto do meu marido para a oferecida da Susany, e depois ser uma mosca para ver a cara dela de decepcionada.

Hoje, não demorei para pegar no sono, fiquei cansada e apaguei.

Acordei de manhã sentindo uma carícia na minha barriga, a mão quentinha do Don se espalhava sobre o meu umbigo, ele é um safado.

— Boungiorno, ragazza!

— Bom dia, Don!

— Já te perdoei por ontem... se não tivesse ninguém lá fora, eu adoraria te ver assim no jardim! — abri a boca assustada e ele logo continuou: — Oh, nem pense nisso! Foi só uma brincadeira...

— Ok... — respondi confusa e assustada.

— Esposa, eu vou sair e voltarei para o almoço, quer que eu traga os funcionários?

— Não precisa, mas onde você vai? — tentei não demonstrar o tamanho da minha preocupação.

— Não seja ciumenta! Eu vou visitar o seu tio, logo estarei de volta. — beijou o meu umbigo e passou a língua nele, me fazendo arrepiar e me encolher um pouco. Eu já nem poderia dizer que estava vestida, porque a camisola estava inteira para cima, ele havia erguido e estava me tocando quando acordei.

— Tudo bem... vou organizar as minhas roupas e fazer o almoço. — falei devagar o estudando, o que ele estava fazendo? Tentando me deixar louca?

— Eu já vou, não quero voltar tarde! — levantou apressadamente.

— Você me promete que não vai ver aquela mulher? — ele virou para mim completamente nu, e estava com aquele sorriso presunçoso novamente.

— Vou ser recompensado, depois?

— Sim. — olhei pela janela ainda fechada com a cortina e me levantei. Parece que eu sentia o olhar dele queimando na minha bunda.

— Sua abusada! Nem falariam, você é a empregada! Agora limpe a bagunça e faça o meu café. — pegou a bengala, e começou a querer me bater com ela, mas o homem a segurou e tirou a bengala dela.

Eu não sabia o que fazer, então voltei a colocar a água no fogo para fazer outro café, e o homem se aproximou.

— Não contrarie a senhora Gertrudes, ela está recuperando a memória, e não queremos que ela volte a esquecer, ela é a irmã do pai do Don Pablo, é um pouco complicada, mas não deixarei que te faça mal. É mesmo a esposa do novo Don?

— Sim.

— E, por que está vestida assim?

— Eu queria cozinhar...

— Sei...

Eu fiquei apavorada servindo aquela mulher. Ela jogou todos os cafés no chão, e quando comecei o almoço ela me fez desligar.

— Não quero que faça almoço! Venha limpar esses vidros, estão horríveis! — corri até o segurança no portão.

— Eu não aguento mais essa mulher! Ela não me deixa em paz! Você já ligou para o Antony?

— Sim senhora. Ele falou que se atrasaria, e talvez não chegasse a tempo para o almoço, mas a senhora Gertrudes é inofensiva, não precisa fazer tudo o que ela fala. — bufei.

— Ótimo! Preferia aguentar aquele bipolar, pelo menos ele gosta da minha comida.

Voltei para a calçada e vi que os vidros estavam precisando de uma mãozinha, então não liguei de começar a limpar.

Peguei baldes e panos, mas eram muitos vidros, e comecei a ficar com fome e cansada, eu não havia me alimentado.

Vi que tinha uma área meio isolada, e para atravessar, eu teria que dar uma volta grande, então fui pisando pelas bordas, mas para o meu azar o meu pé afundou, e quando vi caí num buraco grande de barro e não conseguiria sair, era bem alto.

Ralei o meu joelho, e me sujei toda, então comecei a gritar por ajuda, mas ninguém me ouvia.

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