Vendida para o Don romance Capítulo 22

Resumo de Capítulo 22: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 22 de Vendida para o Don

Neste capítulo de destaque do romance gangster Vendida para o Don, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

CAPÍTULO 22

Fabiana Prass

As coisas estavam diferentes, hoje. Não consigo mais separar as duas personalidades dele, parece que ele tem de tudo um pouco. O Don é delicado poucas vezes, mas não tem um coração ruim como eu pensava, ele é bom.

Será que não estou me empolgando demais? Tenho medo de achar que tudo é bom, e depois a queda ser grande.

No carro ele parecia o jardineiro, nós conversamos, e até rimos juntos, mas quando chegamos na boate, o sorriso morreu.

— Olha só... fique o tempo todo perto de mim, e faça tudo conforme eu disser! Não encoste em ninguém, não dê ouvidos às puttanas, porque você não é uma!

— Ok... — respondi ainda com dúvidas.

— Não vamos demorar!

— Certo... — fiquei com a aparência de obediente, pois eu não queria que ele desistisse de me levar, quero ver a cara da Susany de raiva quando me ver com ele.

Quando entramos na boate, ele segurou na minha mão e vi que havia muitos seguranças ali, muito mais do que na casa dele.

Nenhum olhou diretamente para mim, exceto o que entrou depois, todo sorridente, aquele rosto parecia conhecido, e também não estava de uniforme.

— Fala primo! Veio antes do que imaginei, só não esperava que estaria acompanhado, não quis uma puta daqui? — o cara falou isso na minha cara e arregalei os olhos.

— Como é que é? — tentei soltar da mão do Don para socar a cara daquele homem, que ridículo!

— Enzo, eu vou quebrar a tua cara se não respeitar a minha esposa! — Don Antony rosnou ao falar e ele arregalou os olhos, parecia preocupado, mas como um copo com bebida foi, a única coisa que eu vi, foi isso que ataquei no maldito primo, molhando o seu rosto.

— Caramba, ela é brava! Me desculpem, eu não a reconheci.

— A partir de hoje ela vai passar a me acompanhar em alguns lugares e acho bom ter respeito! — Don reclamou.

— Claro! Vou cuidar para não voltar a se repetir! — o primo parecia sem graça. O Antony falou no meu ouvido.

— Controle-se! Senta aqui nessa mesa que vou ter uma palavrinha com o meu primo, e não saia daqui. — assenti.

Enquanto ele foi eu fiquei observando que a área de baixo era um salão vazio e imenso, mas ao subir as escadas haviam inúmeros quartos, e vi quando duas mulheres saíam de um mesmo quarto.

Pouco depois saiu um homem abotoando a camisa, que nojento!

— Eu deveria fazer o mesmo que fez comigo, por invadir a minha área! — ouvi a voz da Susany atrás de mim, e tive que rir da cara dela.

— Pois não perca tempo! Encosta as mãos em mim pra você descobrir o quanto fui boazinha naquele dia, afinal de contas você era visita! — virei a cadeira ficando de frente com ela. — Vamos, me tira dessa cadeira...

— Fica olhando... — ela só falou isso e saiu rebolando, com um vestido vermelho que mal cobria a bunda, andando na direção do Don.

Cheguei a me apoiar na mesa para me levantar e quebrar a cara dela, mas era isso que ela queria, me fazer perder a compostura na frente de todos e do Don, eu não daria esse gostinho, não agora.

Fiquei só observando, e vi quando ela se aproximou pelas costas do Don, ela iria agarrá-lo. O primo fez uma careta diferente, entendi o truque, ele estava avisando o Don.

Antony se virou para a Susany antes que ela o tocasse, e a afastou. Levantei a mão para o garçom e pedi uma bebida. Aquela cena merecia ser assistida com mais atenção.

Me encostei na cadeira quando vi a vadia tentando tocá-lo e ele a repreendendo. Não dava para ouvir o que falavam, mas era nítido o seu desapontamento.

— Apreciando a cena? — alguém sentou comigo, parecia ser outra puta.

— Sim... aquela lá não se toca! — comentei com a desconhecida.

— Você é esposa dele, né?

— Sim.

— E, é verdade o que as putas daqui dizem?

— Sobre o quê? Não entendi... — a olhei melhor, coloquei o copo na mesa.

— Eu cheguei semana passada e acabei ficando. Mas, as putas da casa dizem que o novo Don também assume duas personalidades na cama, principalmente a bruta. Dificilmente ele está de bom humor, então...

Ela estava com a parte de cima do vestido abaixada e com a bunda de fora, o vestido todo enrolado na cintura, com uma calcinha minúscula, deitada numa cama que me deu repulsa de olhar.

— Você tem cinco segundos para se vestir e sumir daqui! — falei irritada, procurando o Don e não o vi.

— Vou esperar o Don para ele decidir se quer mesmo que eu vá embora, afinal eu já cansei de passar a noite com ele aqui! — notei que a luz do banheiro estava acesa, provavelmente o Don estava ali.

— Sai dessa cama, agora mesmo! — ela deu de ombros, então eu mesma a arrancaria de lá.

Puxei ela pelos cabelos, e dei na sua cara. Ela tentou arranhar o meu rosto, mas é muito lenta e a imobilizei com facilidade. Todo esse tempo na reciclagem eu aprendi muita coisa.

— O que está acontecendo, aqui? — Antony saiu do banheiro e nos olhou assustado.

— Olha o que ela fez comigo, Don! Me deixou nesse estado... — choramingou a vadia e eu não acreditei no que ouvia.

— Que mentirosa! Te encontrei nua no quarto do meu marido, eu deveria no mínimo ter quebrado o seu nariz! — olhei rapidamente para o Don, ele não podia acreditar nela, não podia.

— Solte-a, Fabiana! E, você se vista, Susany! — fiquei o olhando com raiva, ele não faria isso de me desmerecer, não é?

Soltei a nojenta e ainda tive que presenciar o meu marido olhando pra ela pelada. Ele desviou os olhos, pelo menos parecia.

— Don... — ela tentou falar.

— Susany, nós já conversamos! Na próxima vez vou te deixar apanhar da Fabiana e vou adorar assistir! Você já sabe a minha opinião sobre isso! — falou sério.

— Eu te deixo descontar em mim, volta mais tarde que saberei te agradar! — a vadia ainda tentou falar, e eu perdi a paciência e a empurrei para fora.

— Suma daqui! Desaparece! — ela olhou para o Don, e ele me puxou pela mão.

— Vamos Fabiana! Deixe ela aí, depois eu converso com ela sobre isso.

Eu não gostei nada disso. Ele vai conversar sobre o quê? Não confio naquela mulher.

— Então avise a ela que faça um bom café! Porque eu virei com você! — gritei da porta para ela ouvir.

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