Resumo de Capítulo 21 – Capítulo essencial de Vendida para o Don por Edi Beckert
O capítulo Capítulo 21 é um dos momentos mais intensos da obra Vendida para o Don, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero gangster, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
CAPÍTULO 21
Fabiana Prass
Acordei com um cheiro de rosas mais exuberante. Quando abri os olhos encontrei uma rosa vermelha linda no travesseiro do Antony, pelo visto, ele levantou cedo para colher.
— Don Antony? — chamei pelo quarto, mas não o encontrei.
Levantei ainda nua e andei pelo quarto, e vi que não estava nem no banheiro, e a porta do quarto estava trancada do lado de fora.
Fui até o closet e peguei a roupa mais simples que vi e vesti, já que uniforme se eu colocar, agora, será uma afronta ao Don.
Com cuidado eu peguei a rosa e a coloquei com a outra que arrumei num vaso com água, e logo em seguida fui até a Janela para abrir e talvez sair por ali, mas antes que eu fizesse isso ou pulasse, ouvi que falavam de mim, e parei onde estava.
— A nova dama é um fiasco! Você viu que burra? Vestiu uniforme da criadagem e ficou se passando de empregadinha. Parabéns pra ela, conseguiu irritar o Don logo depois da primeira noite! — zombou a Danúbia.
— Se eu fosse você não ficava cuidando da vida da patroa, porque se ele a escolheu é por algum motivo, e eu a achei linda em todos os aspectos! — parecia a Filipa falando.
— É uma mosca-morta! Aposto que o Don foi ver alguma amante agora cedo, com certeza ela vai aparecer fazendo birra e andando de uniforme ou roupas similares! Deixa ela, o Don se cansará rápido! — olhei para a minha roupa e vi que o pior de tudo é que a Danúbia tinha razão, eu estava parecendo muito inferior com aquela roupa, então na mesma hora parei de ouvir a conversa e fechei novamente a cortina e a janela.
Arranquei aquela roupa, procurei pela lingerie mais bonita que havia ali, e três vestidos dos mais sofisticados, os espalhei na cama.
Tomei um banho e arrumei os cachos dos cabelos, deixando-os soltos. Comecei a vasculhar o quarto e encontrei muitas coisas, então eu mesma passei uma boa maquiagem, daquelas brasileiras que marcam presença. Passei um dos perfumes e demorei para encontrar os calçados, mas encontrei.
Escolhi o vestido mais justo e mais chamativo que estava na cama. Um modelo sofisticado que nunca havia nem experimentado na vida, tom grafite com leves brilhos prateados.
Notei dificuldades com o salto, e então fiquei dando voltas no quarto para me adaptar melhor.
Acho que nem vi o tempo passar, porque me assustei ao ver que a porta do quarto abriu e o Don entrou.
— Caramba! — ele falou ao me ver. Fechou a porta atrás dele, encostou nela e ficou me olhando.
— Me trancou, aqui? — ele me ouvia, mas os seus olhos corriam descaradamente pelo meu corpo.
— Sim! Eu não poderia correr o risco de alguém ver a sua nudez... — me observava sem parar, mal prestava atenção nas palavras. — E, também já resolvi o problema do poço, estava inacabado... Caralho, Fabiana, o que está fazendo comigo? — me agarrou pela cintura, colocando o rosto no meu pescoço. — Maravilha! Encontrou o perfume que escolhi pra você...
— Você escolheu? Pensei que tivesse sido a Laura... — beijou o meu pescoço.
— Nem tudo, ragazza! — ergueu o meu vestido, deixando a minha bunda de fora, e apertou. — Preciso conversar com você...
— Sobre o quê? — ele estava aproveitando para me tocar, e o pior era que eu estava gostando.
— O conselho exigiu o lençol da consumação. Fomos hoje lá conversar, mas não tem negociação, preciso levar! E, olha que o meu pai tentou, hein... — então ele não foi na boate? Foi no conselho...
— E, o que sugere?
— Quero terminar o que começamos naquele dia! — ele mal falou e na mesma hora alguém bateu na porta.
— Don Antony! O café está servido! — alguém gritou.
— Certo, já estamos indo! — ele respondeu.
— Vamos tomar café e depois falamos disso! Temos outros assuntos para tratar também!
— Ok...
— Eu só preciso controlar o meu corpo, você está incrivelmente “sexy” hoje! — eu dei um leve sorriso quando ele abaixou o meu vestido colocando no lugar.
Ele segurou na minha mão e fomos até a sala chique dele, com uma mesa enorme. Eu ainda não havia sentado ali, apenas na cozinha.
Estava repleta de comidas gostosas, e cheguei a ficar sem graça em agora ser rica. Mas, olhei para os lados e vi a Danúbia com cara de tacho e até achei que compensou mudar a minha posição e me vestir à altura de um Don.
Ele puxou a minha cadeira e me ajudou a sentar, estava visível o quanto ele me olhava.
— Está linda! — ele falou no meu ouvido, e então se virou. — Já podem sair, preciso de privacidade com a minha esposa! — os empregados fora saindo, e fiz questão de olhar a cara da Danúbia.
— Obrigada...
— Bom, primeiramente fico feliz que não está de uniforme, e muito mais por ficar tão... Nossa!
— O que foi...
— É que eu vim disposto a conversar sobre a consumação, e até te daria uma opção, mas infelizmente eu não consigo...
— Não consegue, o quê?
— Ficar ao seu lado e não te ter! Quero que seja minha, ou eu vou enlouquecer!
— Tudo bem... — falei e continuei comendo.
— Tudo bem? Isso significa...
— Significa que podemos continuar! Já estamos casados, e prefiro você na minha cama do que na cama de outra! — me olhou e ficou mudo.
— Estou sem palavras, pensei que...
— Eu só exijo que nunca mais encoste em mulher nenhuma, odeio isso!
— É complicado...
— Olha, o celular que eu te dei, quero que use! Você não é uma prisioneira, mas é a minha esposa.
— E, o que isso significa?
— Que tem regalias, podemos contratar alguém para nos informar sobre a sua família, poderá sair de casa se estiver acompanhada de alguém, poderá usar o celular, mas...
— Mas?
— Jamais deixará de ser a minha esposa. Me deve obediência e fidelidade!
— infelizmente... — falei zombando.
— Não me irrite logo cedo, querida esposa!
— Podemos esperar um pouco para termos filhos? — mudei o assunto.
— Sim, podemos... eu até prefiro, é tudo muito recente.
— Certo...
— Fabiana eu preciso ir à boate agora cedo, não está funcionando nesse horário, talvez o prostíbulo, apenas isso!
— Tudo bem, posso ir com você?
— Com essa voz amável e sexy pode ir comigo à qualquer lugar!
— Nossa... — ele levantou da cadeira e afastou a minha da mesa.
— Eu só preciso matar a minha curiosidade... — estranhei quando ele se abaixou na minha frente.
— O que está fazendo?
Don Antony enfiou a mão no meio das minhas pernas e sorriu.
— Está de calcinha... ainda bem, eu não conseguiria chegar até a boate, sabendo que você está sem! — olhei para os lados, preocupada, mas não vi ninguém.
— Aqui não, Antony! — tentei o empurrar.
— Calma, só quero te sentir um pouquinho... passou o dedo na minha região íntima e gemi naquela cadeira.
— Pare, seu louco! — ele tirou a mão de lá com um sorriso no rosto, e estranhamente eu estava gostando das loucuras dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....