Vendida para o Don romance Capítulo 26

Resumo de Capítulo 26 Eu sinto muito: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 26 Eu sinto muito – Capítulo essencial de Vendida para o Don por Edi Beckert

O capítulo Capítulo 26 Eu sinto muito é um dos momentos mais intensos da obra Vendida para o Don, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero gangster, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

CAPÍTULO 26

Fabiana Prass

Dei graças a Deus quando a minha sogra apareceu para me ajudar. Eu estava completamente perdida, e naquele momento já estava até acreditando que a culpa poderia ser minha, e eu ter perdido essa virgindade de algum modo que eu desconhecia, mas eu entendi que não estava louca, e sim ele.

Não esqueço das suas sábias palavras:

— Minha filha, fica tranquila. Eu acredito em você, é muito normal esse tipo de coisa acontecer. Eu vou chamar a minha médica de confiança e ela vai fazer o Antony engolir as palavras dele, porque não foi isso que ensinei. E, depois, nós duas vamos conversar e encontrar um meio de fazer o Antony procurar um especialista.

— Obrigada senhora...

Depois do exame:

Quando o Antony entrou naquele quarto, eu nem o olhei, não olhei para a porta, mas eu já sabia que era ele, o seu jeito e a sua presença, são inconfundíveis. Ele já deve saber a verdade.

Se ele me entregar uma rosa, eu o farei engolir, inteirinha... ah, farei. O meu peito estava dolorido, o meu coração machucado, e a sorte dele foi que não trouxe, fiz questão de olhar para as suas mãos, já estava com pena da pobre rosa que seria sacrificada, certamente eu a destruiria.

— Como você está? — foi a sua primeira frase e eu ri internamente com aquela pergunta... esse homem realmente é bipolar, qual o problema, dele? Como ele acha que eu estou?

Respirei fundo, não tinha vontade nenhuma de responder, ele não merecia nenhum dos meus esforços.

— Vá a merda, Don Antony! — olhei para ele, que ficou pasmo, parecia tentar ouvir melhor, como se não tivesse entendido. — Não se faça de sonso, você ouviu muito bem! — virei o rosto novamente, então ele se sentou na cama perto de mim, e veio com a mão para segurar a minha.— Se me encostar, eu juro que faço um escândalo e você vai passar vergonha! — ameacei, pois eu sabia que na casa dos pais dele, ele não ousaria, também não sou nenhuma louca.

— Eu sinto muito!

— Sente o quê? Que só passou vergonha?

— Eu não sabia que as coisas funcionavam assim, nunca me preocupei com esse detalhe do lençol... — eu só fiquei ouvindo, decidindo se ele merecia as minhas palavras, ou não.

Diferente de uma hora atrás, ele estava calmo. Digo no sentido que não estava surtando, não parecia querer quebrar nada, mas eu sabia que o som das suas palavras o acusavam, ele estava preocupado.

— Fabiana... não vai falar comigo? — me virei pra ele.

— E, você merece? Você me acusou, me chamou de mentirosa, e praticamente me agrediu! Enquanto nem havia realmente tirado a minha virgindade, não sente vergonha? — o rosto dele ficou vermelho, as minhas palavras o atingiram.

— Como não tirei? — já mudou o seu jeito calmo, já posso esquecer o que disse antes, o bipolar havia voltado. — Se você ficar de gracinha, eu acabo com você! Vou te foder até essa porra sair, e não dirá nunca mais que não tirei nada! — ergueu a minha coberta, me causando espanto, e na mesma hora a porta abriu.

— O que está fazendo, Antony? — A minha sogra e a minha cunhada entraram, então ele me cobriu na mesma hora que as viu, embora eu já estivesse vestida, não era difícil de entender muitas coisas, ali.

— Nada! Eu só estava vendo se estava tudo bem! — ele mentiu.

— Não é verdade! Ele me ameaçou, acho que vou pedir para a senhora para ficar aqui, por enquanto! — falei na mesma hora, também sei jogar.

Antony me olhou indignado, mas o ignorei.

— Eu não acredito, nisso! Você não aprendeu nada, Antony? — Laura falou, e olhou feio para ele.

— Eu não vou admitir que ela me humilhe! — reclamou, mas acho que esqueceu que me humilhou primeiro.

— Olha, eu acho que ela tem razão! Vocês estão irritados, hoje! Vou pedir para prepararem o seu antigo quarto e você vai dormir lá, e a Fabiana aqui... — a minha sogra tentou falar, mas ele a cortou.

— Já chega! Eu respeito a senhora em tudo, mãe..., mas agora sou um homem casado, e mesmo que fique chateada, vou para a minha casa, com a minha esposa! Assim que ela estiver melhor, nós iremos, dou a minha palavra que cuidarei bem dela! — eu sabia que ele faria isso, é orgulhoso e mandão demais para aceitar.

No fundo, até que gosto que ele seja um pouco machista, se torna divertido jogar com ele. Às vezes o odeio, mas às vezes sorrio ao competir com ele. Será que eu sou louca?

Eu também me despedi da família dele, e precisei entrar naquele carro. Ele estava quieto, não disse uma palavra. Me acompanhou até o quarto, e depois saiu, voltando com remédios.

— Esse é um remédio para dores, e esse é um anticoncepcional, caso você não queira ficar grávida, agora... — sentou do meu lado na cama, assim que trouxe um copo com água.

— Está bem. — peguei o remédio para dor e ignorei o outro, pois a médica pediu para esperar o dia correto para ingerir, já que ela me deu uma pílula do dia seguinte.

— Não vai tomar o outro? — virei as costas deitando na cama, assim que ele segurou o copo que entreguei na sua mão. — Quer filhos, Fabiana? — sem me virar, eu respondi:

— Não preciso de remédios para isso, já te falei que você não vai mais encostar em mim!

— Você não pode estar falando sério... eu sei que está chateada, mas...

— Não tem nenhum “mas”, Don Antony! Eu não quero mais saber de você! Hoje está tudo bem, mas e amanhã? Pelo que você vai surtar? E, por qual motivo? Eu não vou pagar pra ver!

— Me desculpe! Eu já falei que não sabia...

— E, também falou muitas outras coisas. Me humilhou, disse que não confia em mim, sabe o quanto me magoou? Eu não quero mais nada com você! Se quiser procurar aquelas putas que estão todas com a bunda pegando pego, pode ir! Eu não me importo mais.

— Eu sinto muito. Não quero que as coisas fiquem assim, eu nunca me senti tão bem com uma mulher antes, eu juro! — me olhava com aquela cara de novo, de cão sem dono, mas eu não me importaria.

— Deveria ter pensado sobre isso, antes! Eu não tive nem o direito de defesa, você simplesmente me deixou como culpada, mentirosa... — ele começou a tirar os sapatos e a roupa, então em silêncio deitou perto de mim, mas não me encostou.

— Eu prometo pensar duas vezes antes de te acusar de novo! — ficou virado pra mim. — Eu não posso encostar em nada?

— Não quero! Me deixe em paz... — virei as costas pra ele, mas, no fundo eu estava preocupada, será que ele procuraria aquelas puttanas? Eu não vou deixá-lo se aproximar, agora... ele precisa entender que as coisas não podem ser assim, eu me entreguei a ele, enquanto ele quase me jogou aos cães.

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