Vendida para o Don romance Capítulo 42

CAPÍTULO 42

Don Antony Strondda

É melhor não misturar as coisas com a Fabiana. Agora posso dizer que estamos bem, ela não parece querer dificultar, então é deixar rolar, e dar um jeito naquela Susany, que está me tirando o juízo.

Às vezes tenho algumas impressões ruins, olhando assim para ela dormindo, completamente desprotegida de mim, penso se está realmente segura, se nos momentos de tensão ou raiva, eu realmente vou me controlar com ela... eu não me perdoaria se a machucasse.

De outro lado também me pergunto, por que me preocupo tanto com isso? Eu a comprei, e não deveria me estressar, porque não posso simplesmente tratá-la como as outras?

Eu poderia limpá-la e vesti-la, mas é melhor não. Não posso ter tanto contato assim, é melhor manter as coisas mais distantes, então eu me vesti e fui sentar nas poltronas um pouco.

— Já pensou em qual emprego vai me colocar? — arregalo os olhos ao me lembrar que a Rebeca estava ali.

— Que eu me lembre, eu também disse que poderia ficar em casa, com a sua irmã! — sentei perto dela.

— Sim, digamos que podemos fazer vários passeios, mais depois eu quero o emprego que me prometeu! — apertei o copo descartável da minha cadeira e o quebrei de irritado que fiquei, era só o que faltava, agora ela vai ficar me cobrando as coisas.

— Escuta aqui, cunhada! Na minha casa mando eu, que fique bem claro! Lá eu quero que você cuide das coisas e da sua irmã, e não se preocupe com dinheiro, que disso cuido eu..., mas quero que facilite a minha vida, e não fique pentelhando!

— Pentelhando? Mas eu gostei da ideia de ser garçonete...

— Eu não acho uma boa ideia, você acabou de completar dezoito anos, e aquele lugar só tem puttana, não é um bom lugar! Eu só te coloco lá se a sua irmã permitir, então convença a ela! — ela pareceu pensar.

— Vou lá, começar a convencer! — levantou da cadeira, mas a segurei.

— Nem pense nisso! Eu não autorizei incomodar a minha mulher, então espere que ela te chame! — falei de cara fechada, pelo visto fiz um mau negócio trazendo a irmã dela conosco. A moça me encarou séria por um tempo e depois gargalhou, eu queria entender o motivo da graça.

— Eu gosto de você, sabe? Se um dia encontrar um homem que me defenda desse jeito, eu caso! Caso sem pensar duas vezes, a Fabiana teve sorte! — fiquei olhando para ela, mas fui obrigado a virar o rosto, ela não podia ver o sorriso que me arrancou, é danada, está limpando o terreno dela.

Apontei para o banco e ela sentou, pelo menos é obediente.

Voltei para o quarto e a Fabiana estava acordando, então avisei que já estávamos chegando e ela foi se arrumar para descermos.

Ao chegarmos em casa a Rebeca olhava para todos os lados, admirada. Vi que a Fabiana lhe mostrava a casa, e eu fui direto para o escritório, pedi para o Enzo me esperar lá.

— Primo, até que enfim, chegou!

— Eu precisei sumir de perto daquela louca, ou eu ficaria pior do que ela! — respondi e então, apertamos as mãos, antes de nos sentar.

— Quanto a isso, consegui algumas informações, acredito que são de extrema importância, nesse caso!

— Diga logo, Enzo!

— Eu assisti há muitas filmagens dos últimos três meses, dando mais ênfase há dois meses, e pelo que eu vi, apenas dois homens frequentaram o quarto da Susany em horários que não eram de clientes comuns, isso facilitou o nosso trabalho.

— Claro, e quem são eles?

— Bom, acho que ela está escondendo essa gravidez, porque um deles é o nosso soldado Matias, aquele que faz os trabalhos sujos, ninguém suporta aquele cara!

— Nossa, pelo bem dela, que não seja ele...

— Isso é porque eu não te contei quem é o outro!

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