Vendida para o Don romance Capítulo 43

Resumo de Capítulo 43 Loucura sem fim: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 43 Loucura sem fim – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert

Capítulo 43 Loucura sem fim mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 43

Fabiana Prass

— Quem é aquele idiota? Eu não entendo como o Don, sendo um homem bom, confia tantas coisas àquele cara! — Rebeca disse revoltada.

— Eu não me meto nessas coisas, e você também não deveria, o Enzo tem a total confiança do Don.

— Enzo... é assim que se chama aquele folgado... Merda! Já comecei a me arrepender de ter pedido o emprego para o meu cunhado! Mas, pensando bem, eu preciso trabalhar, e ele que se vire para me aguentar, não vou facilitar pra ele! — reclamou e arregalou os olhos quando entramos no quarto que seria dela. — Estamos no quarto certo?

— Sim, esse é o seu quarto! E, só para constar... se for trabalhar na boate, o Enzo será o chefe quando o Antony não estiver, então controle-se!

— Que ódio! E, você vê se convence o seu marido a me arranjar o emprego, hein!

— Verei o que posso fazer! E se precisar de roupas pode usar as minhas. — comentei, observando as que ela usava, muito velhas, já.

— Ah, melhor não! O seu marido é ciumento, não vai gostar! Vou evitar problemas com ele, é melhor.

— Bom... você trouxe poucas coisas, e as suas roupas estão largas e velhas, use pelo menos as minhas roupas de antes, as que eu trouxe!

— A gente vê depois, agora vá agradar o seu marido e convencê-lo a me dar o emprego, mesmo que o engomadinho com um dos pés no caixão, estrague mais as minhas possibilidades!— foi me empurrando pelas costas, me tirando do quarto.

— Um dos pés, no caixão?

— Sim, o cigarro ainda vai matá-lo! Agora vai! — me empurrou e fechou a porta. A Rebeca é complicada, eu havia me esquecido.

Fui caminhando devagar, quando fui surpreendida por uma mão na minha bunda e outra na boca.

— Shii! — Antony fez sinal para que eu me calasse, me empurrando contra o corpo dele, me direcionando para o quarto.

Quando passamos pela porta ele a trancou.

— Até que enfim, se livrou da sua irmã! Agora é só minha! — o olhei e sorri. Ah, se ele soubesse que foi ela quem me expulsou.

— Vai dar o emprego para ela? — questionei e ele veio mais perto de mim e puxou o laço que coloquei nos cabelos mais cedo, os soltando.

— Você quer que eu dê? Sabe que lá tem muitas puttanas, e ela pode ser influenciada, não sabe? — pegou o meu cabelo e o jogou para trás o bagunçando.

— Você não conhece a Rebeca! Ela não se deixa influenciar, é esperta!

— Vamos pensar nisso, amanhã! Agora eu só quero você... pode começar, tirando a roupa! — o olhei estranhando, aquilo foi uma ordem? — O que foi? Só pedi para te ver nua, não quer?

— Não é isso, é que você é meio estranho... todos os homens são assim? Ordenam às esposas a se submeterem? — ele enfiou os dedos entre os meus cabelos devagar, olhou para os lados, tinha um semblante confuso e safado ao mesmo tempo.

— Na máfia, sim! Às vezes eu esqueço que eu disse que te respeitaria, e com você seria diferente! — levou a mão mais para cima, esfregando o meu couro cabeludo, e agora olhou nos meus olhos. — Eu vou tentar melhorar, gosto de estar com você, não me tire isso!

— Eu não neguei, nem falei nada!

— Ótimo! A única coisa que precisa saber é que gosto de ditar as regras do jogo, então não me leve a mal quando eu der uma ordem!

— Entendo... — eu respondi, mas não sou burra, tem algo nele que eu ainda não sei, não descobri. Ele não tem sentimentos por mim, mas gosta de fazer sexo, eu também gosto, então por enquanto está tudo bem.

Antony se afastou e voltou a repetir, mas agora mais alto:

— A sua pele é delicada como um tecido de veludo! — colocou a boca no bico do meu seio e foi lambendo devagar, depois chupou, enquanto as mãos exploravam o meu corpo.

Vindo sobre mim, ele me beijou. Tomou a minha boca devagar, o seu beijo estava diferente também. Eu poderia jurar que estava se controlando, mas pela sua respiração eu podia ver como estava tranquilo, e aquele mal que o acompanhou outras vezes, hoje não o atormentava.

O meu coração também se acalmou, os sentimentos eram diferentes, muito menos conflitantes, agora... talvez eu esteja me acostumando a ser uma mulher casada... ou talvez, apenas se acostumando a ser dele... há como eu desejava ser dele, agora.

Me deixei levar completamente. Abri mão do meu falso controle, deixei o meu corpo sentir em paz, todas as sensações que ele me proporcionava com as suas mãos, a sua pele contra a minha e até a sua boca.

Não foram necessárias, palavras. Eu era dele, agora... ele era meu! Senti que encontramos uma nova conexão, onde não existe o Don e nem o jardineiro, apenas o homem que eu queria pra mim.

Está certo que ele não parecia ele, e eu não parecia eu..., mas estava incrível fazer o que estávamos fazendo.

Os nossos corpos colados, os beijos ficaram mais intensos. Tomei a iniciativa e eu mesma o toquei como já sei que ele gosta, ouvi um gemido de presente na minha boca quando ele a abriu parcialmente, concentrado.

— Hum!

Eu repeti aqueles movimentos algumas vezes, mas devo confessar que eu o queria sem delongas, e foi estranho senti-lo tão perto e ele não estar dentro de mim.

— Eu o quero, Antony!

— O que você quer, ragazza? — sussurrou.

— Que me tome, me possua! Vamos... não me deixe implorar! — ele sorriu e mordeu o canto da minha boca quando se moveu, e o senti entrando de uma vez em mim.

— Você já é minha! — cravei as unhas nos braços dele, quando gemi entrando numa onda de loucura sem fim...

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