Resumo do capítulo Capítulo 44 Marido bipolar do livro Vendida para o Don de Edi Beckert
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 44 Marido bipolar, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Vendida para o Don. Com a escrita envolvente de Edi Beckert, esta obra-prima do gênero gangster continua a emocionar e surpreender a cada página.
CAPÍTULO 44
Danúbia
— Que merda! Já não bastava o patrão não vir jantar, porque agora nem vou poder vê-lo, ainda vou precisar servir essa daí, que parece estar morrendo de fome! — Reclamei na cozinha.
— Danúbia... ela é a irmã da patroa, melhor tratar bem, você viu que o Don a respeita.
— Ah, eu vou levar só a sopa pra ela, vai comer caldo frio! — peguei uma bandeja, e ouvi a Filipa resmungar algo, mas não prestei atenção e fui mesmo assim. A guria veste farrapos, o Don está a cada dia pior.
Coloquei as coisas na mesa, ainda bem que já disseram pra ela que comeria sozinha, assim não me chateia reclamando de não ter companhia.
O estranho é o seu sorriso no rosto, não sei por que sorri tanto, aposto que está querendo um pouco do Don também, todas querem...
Me controlei para não rir da cara dela quando viu a sopa.
— Cadê o jantar?
— Tá aí! — ela olhou a sopa e me segurei para não gargalhar. Com sorte ela vai reclamar para o Don e levar uma chamada dele.
— Pois, pode comer! Eu vou buscar o meu jantar na cozinha, sei muito bem que o cardápio de hoje é muito mais completo, você não me engana!
— O Don não gosta que a patroa fique na cozinha...
— Além de folgada, é mentirosa? — levantou da cadeira. — Olha aqui, filhote de cruz credo! Se a minha irmã é gente boa, eu não sou! O Don me pediu para ajudá-la e eu vou esmagar qualquer um que mexer com ela, e ela já me contou que arrastam asas para o Don aqui dentro, então acho bom ser boazinha! — eu sorri.
— Vai achando que o Don vai te dar essa moral toda! Se eu fosse você, comeria a sopa.
— Isso é caldo gelado, coma você! — reclamou e eu zombei.
Eu não sei como ela foi tão rápida, mas quando vi a minha cara estava dentro da sopa, e agora agradeci por estar fria.
— SUA IDIOTA! QUEM PENSA QUE É?
— SEU PIOR PESADELO! E SE NÃO ESTÁ BOM É SÓ PEDIR PARA SAIR, PORQUE A PARTIR DE AGORA VOU TE ATORMENTAR! AGORA ENTENDI PORQUE O DON PEDIU QUE AJUDASSE A FABIANA EM CASA! — fiquei morrendo de raiva, aquela ali é muito mais esperta que a outra.
Ela foi jantar na cozinha, e eu fiquei com a bagunça, ainda precisei tomar banho... ela me paga!
Fabiana Prass
Fiquei tão cansada na noite passada que não vi quando o Don saiu. Quando acordei ele já não estava, mas sorri satisfeita ao ver o buquê de rosas que ele deixou pra mim.
Sentei na cama e fiz questão de segurar um pouco, era bonito demais para deixar no quarto, eu o colocaria na sala.
Tomei um banho e me vesti muito bem. Coloquei uma das roupas que o Don comprou e saí do quarto quando estava bem bonita.
Levei as flores até a sala, quando vi a minha irmã lá.
— Nossa, o Don é um cavalheiro! Onde ele encontrou rosas tão bonitas?
— É do jardim, Rebeca! Ainda não foi lá fora?
— Estava esperando por você! Sem contar que está divertido aqui dentro, aquela funcionária que você me falou está morrendo de raiva precisando me servir as coisas, a cada dez minutos peço algo.
— Rebeca, você é terrível! Controle-se!
— É só conseguir o meu emprego logo, e eu incomodo menos aqui dentro!
— Chantagista!
O dia foi incrível, a minha irmã me fez companhia. Andamos por todo o jardim e até a levei na casa dos meus sogros, ela adorou a Laura.
O meu celular tocou, e atendi depressa, quando vi a foto do Antony.
— Oi!
— Oi, ragazza! Como está?
— Estou ótima, e você?
— Estressado com a quantidade de trabalho, aqui! Escuta... eu tenho uma reunião de negócios hoje a noite, você pode vir comigo? Será num restaurante ótimo!
— Claro! Eu adoraria...
— Então se arrume, coloque aquele vestido preto que tem um casaco em conjunto, e prenda o cabelo, é um lugar bem sofisticado, pode ser?
— Pode ser, vou me arrumar!
— Eu não sou de nenhum deles, Antony!
— NINGUÉM VAI OLHAR PARA OS SEIOS DA MINHA MULHER, ESTÁ ENTENDENDO? VOLTA PRA CASA E BUSCA O CASACO!
— O quê? Eu não vou fazer isso! Você que enfie esse jantar no rabo! Eu vou embora! — abri a porta do carro, e ele também abriu, estava furioso.
— FABIANA, EU JÁ AVISEI QUE VOCÊ VIRIA, EU VOU AVISAR PARA O MOTORISTA TRAZER O CASACO! VOCÊ FICA! — me segurou pelo braço.
— Não quero mais ficar! — fiquei muito chateada com essa atitude dele, sem sentido.
O clima ficou muito tenso. Mas, a voz masculina que ouvimos a seguir, nos fez parar para olhar.
— Boa noite! — olhei pra frente e vi dois homens muito bem vestidos, e estranhamente, um deles simplesmente caiu com tudo, exatamente no meu decote, que nem era tão aparente, mas fiquei sem graça.
— Senhor Ostrufka! Boa noite! Essa é a minha esposa, Fabiana! — o Don me apresentou falando baixo, pelo visto os homens eram importantes.
— Muito prazer, senhora Strondda! Vamos aproveitar que cheguei mais cedo e vamos entrar, assim podemos adiantar o assunto! — o mais sério falou, mas tentei fugir.
— Ah, eu sinto muito... estou indisposta, vou voltar para a casa! — falei e senti o Don apertando a minha mão.
— Já passa, querida! Agora vamos entrar, se você piorar a gente sai mais cedo! — ele me falou parecendo amável, e eu tive vontade de matar aquele bipolar safado.
— Sim, fique aqui, senhora! — o que ficava olhando no meu decote insistiu.
O Don parecia normal, agora. Eu não o envergonharia, por mais que a vontade fosse bem diferente, então assenti, sem saber se no fim das contas o casaco viria ou não viria.
Ele soltou a minha mão, olhou para o senhor mais velho que o convidou para entrar, e nessa troca de olhares confirmaram algo. E no instante seguinte, o homem mais novo que me olhou, foi jogado na parede e levou um soco no estômago pelo Antony, que estava furioso.
— AHH!
— Se voltar a olhar para a minha mulher, será um homem morto! Tem sorte de eu te dar um aviso antes! — O soltou, o deixando sem ar, e eu de boca aberta, Antony é muito ciumento.
Senti a sua mão na minha, ele estava me puxando para dentro, e todos agiram como se não tivesse acontecido nada, eu realmente não sabia o que esperar daquele jantar, mas já vi que a noite prometia. E, o Antony que me aguarde, o que é dele estará guardado, ainda vamos resolver essa pendência!
— Espero não precisar matar muitos hoje, então acho bom fazer o que eu peço no restante da noite! — sussurrou e quase morri de raiva, enquanto subíamos as escadas, mas me contive.
— E eu espero não ter você na nossa cama hoje, porque estou louca para dormir com a Rebeca! — bufou e apertou a minha mão, aquela história iria muito além do que eu imaginava, certeza... é isso que dá, ter um marido bipolar!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....